O Grande Gatsby Livro
de F. Scott Fitzgerald; Tradução: Fernanda César
O grande clássico da literatura norte-americana.
Sobre
o Livro
Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Extraordinariamente rico, Gatsby é famoso pelas festas realizadas na sua mansão em Long Island, apesar de ninguém saber ao certo quem é o anfitrião. Uns dizem que fora espião, outros que é aparentado com uma família real europeia. Mas, na realidade, só mantém estas festas na esperança que Daisy, o seu antigo amor, vá a uma delas.
Um retrato da América durante os turbulentos anos 20 do século XX e uma sátira ao «sonho americano», onde Fitzgerald idolatra os ricos da época apesar de não se conformar com uma certa decadência causada pelo materialismo e pela imoralidade
Opinião
dos leitoresDetalhes
do ProdutoO Grande Gatsby
ISBN: 9789721061590
Edição: 01-2011
Editor: Publicações Europa-América
Idioma:
Português
Dimensões: 148 x 216 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 168
Tipo de Produto: Livro
Coleção:
Clássicos
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> Romance
Um dos maiores escritores americanos do século XX. É com esta frase que muitos pedagogos literários apelidam F. Scott Fitzgerald. O terceiro e o mais significativo dos seus romances The Great Gatsby (título original) foi escrito nos loucos anos 20, mais precisamente em 1925. Comecemos pelo título: Gatsby. Interrogações, interrogações. É o antropónimo do homem ou a alcunha do veículo que vem no frontispício do livro? Ou um outro desígnio qualquer? Interrogações, interrogações. Logo no preâmbulo, somos confrontados com uma frase/ ultimato – do pai do narrador - de tamanha grandeza: «De cada vez que te apetecer criticar alguém […] lembra-te sempre que nem toda a gente neste mundo gozou algum dia das vantagens que tu tens tido.» Folheia-se muito vagarmente as primeiras páginas em concentração, para deixar não escapar nenhum pormenor descritivo que o personagem Nick Carraway (e narrador) dá-nos a conhecer. É ele que descortina ao leitor o mundo de Gatsby - Jay Gatsby -, um vizinho seu de índole sui generis, que exibe a sua melomania em festas esplendorosas no seu casario e convidando um sem fim de pessoas. Esses convivas pouco conhecem e avistam do anfitrião, pois este não gosta de festas. Misterioso este Sr. Gatsby, não? É um ser melómano, mas ao inverso. Expõe a sua riqueza (monetária) não para atrair os «lambe-botas», mas para tentar a sorte de ser ele próprio o bajulador do amor duma mulher que nunca aparece a essas mesmas festas. Gabsty é infeliz e sofre há imensos anos esse amor não correspondido/perdido pelas vicissitudes da vida. Nick é primo de Tom e Daisy - um casal que não esconde as abjectas idiossincrasias conjugais -, e é ele que serve de elo comum, dando-se a (re)conhecer os primos ao seu estranho vizinho, que a meia história andada, é já seu amigo e até confidente. Estes e todos os restantes personagens, desempenham e simbolizam um papel fulcral para o entendimento do desenvolvimento da história, onde o ciúme, a infidelidade, a concupiscência, a vingança , o auspício e morte jogam em simultâneo. Numa época em que imperava moda e excesso, ambição e frivolidade, este romance serve precisamente como reflexão crítica dessa sociedade vigente. A capacidade de Fitzgerald para definir uma cena escolhendo palavras únicas e grandíloquas, é um marco de um autor sem paralelo. O Grande Gatsby é um daqueles livros excelsus, que lemos e anseia-se por crescer para o reler novamente. Quando cessamos um livro e temos a curiosidade de pesquisar o curriculum vitae do autor, é sinal que este acrescentou algo mais à nossa vida, através do fio condutor que é a palavra. Ora, foi essa acção que segui e concluo que é, irredutivelmente notório o paralelismo entre o não-ficcional Fitzgerald e o ficcional George Wilson – ambos corrompidos pelo ciúme e desprezo da amada infiel. Zelda (mulher do escritor) e Myrtle (mulher de George Wilson na história), a personagem frívola, mimada e infiel – ambas também figuras da alta sociedade. Daisy e Gatsby poderiam muito bem sido fruto de inspiração real de Fitzgerald, nos papeis de mulher adúltera e homem que vê o seu amor fugir. Facto também peremptório é o espaço temporal: a eufórica década 20, do século XX. Como curiosidade, é sabido que uma nova adaptação à tela deste Clássico foi já rodada, contando com Leonardo DiCaprio no papel de Gatsby. Está prevista a sua estreia ainda no decorrer deste ano. http://silenciosquefalam.blogspot.pt/2012/04/o-grande-gatsby-f-scott-fitzgerald.html