O Cego de Sevilha

«O enredo de Robert Wilson é complexo, o seu detetive é de uma humanidade apaixonante e Sevilha um cenário cativante. Isto é ficção policial do mais alto nível.»
The Times

"(...) Wilson é um homem culto que não se limita a inventar uma boa trama, cheia de "suspense". Mais do que uma clássica história policial (...) O Cego de Sevilha é um drama psicológico, um retrato social nas suas múltiplas vertentes, um testemunho de traumas enraizados no tecido social e mental, e a celebração de uma cidade e de um povo. (...) O texto é escrito a alta velocidade, num ritmo cadenciado, sincopado, explorando contrastes e estados emocionais complexos que revelam a essência do bom "romance global" contemporâneo. (...) A intriga, o mistério e a crueldade de um mundo desapiedado atingem o leitor como um soco no estômago, mal se começa a acção de O Cego de Sevilha. Imagens de torturas - como eco das infringidas a prisioneiros no Iraque, as mais recentes e igualmente chocantes - recordações dolorosas, emoções fortes acorrem naturalmente à mente do leitor que fica envolto numa atmosfera vertiginosa, quente e viscosa, misteriosa e perturbadora (...)"
Helena Vasconcelos, in Público, 31 de Julho de 2004