Nunca

Compreendo a escolha de ´´Nunca´´, por parte do autor, como título deste livro. No entanto, e infelizmente, perante a atualidade internacional, este livro poderia muito bem ser intitulado de ´´Hoje´´ ou ´´Amanhã´´. Apesar de se tratar de uma obra de ficção, muito bem escrita por Ken Follett, este livro fornece ao leitor uma visão realista do mapa geopolítico mundial, vincando bem a relação entre as várias potências económicas e militares, e mostra como, por vezes, um determinado acontecimento pode afetar, de forma quase irremediável, a estabilidade e a paz mundiais e o decurso da História.

Talvez seja o segundo livro de Ken Follett que li, e achei uma boa história, com personagens interessantes, muito bem caracterizadas. A história interliga-se e é sem dúvida um thriller de ação. A fuga de Abdul, Kiah e Naji pareceu-me exagerada, assim como as vidas privadas (pensamentos e não só) de Pauline, ou de Kai. A sensação que tive foi que o autor queria escrever um livro depressa, que fosse um sucesso rápido, e que não desmerecesse a sua obra. Poderia ser muito melhor desenvolvido, se não fosse a pressa como frisei anteriormente. Leu-se. (2,5 a minha avaliação até porque são mais de 600 páginas)

O talento de Ken Follett Eva sua habilidade de contar histórias são excepcionais. Os seus livros são apaixonantes e difíceis de pousar antes de terminar.

Ken Follett é um daqueles autores que nunca desilude os seus leitores e este seu novo romance atesta de novo isso mesmo. "Nunca" lê-se com o mesmo prazer de sempre, passe-se a ação no presente ou no passado. Desta feita, a temática e o enredo não podiam ser mais atuais, convidando a uma reflexão sobre os tempos que vivemos.

Uma excelente trama criada por Ken Follett após a incursão pelo mundo medieval de Kingsbridge. Mais um livro que nos deixa a pensar quando tomamos conhecimento do que se passa pelo mundo.