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Mensagem

de Fernando Pessoa
editor: Editora Guerra & Paz, fevereiro de 2018
12,00€
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RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA
Mensagem é o único livro publicado em vida por Fernando Pessoa. Uma obra repleta de simbolismo, «realmente um só poema» numa sequência de quarenta e quatro composições imersas num certo sebastianismo. Questão que só o próprio Pessoa poderia decifrar: até que ponto essa construção saudo-sista e sebastianista não é apenas e só mais uma das máscaras do poeta, mais uma das facetas do seu fingimento?
A história de Portugal é o tema, ainda que o intuito não seja propriamente narrar os grandes feitos portugueses. Com Pessoa, revisitamos o passado lendário e mítico, a saga dos Descobrimentos, na busca de um sentido para essa antiga grandeza contraposta à decadência actual. Estaremos diante do plano para regenerar Portugal, incutido nesse desígnio divino e espiritual - o Quinto Império? Ou será que, como disse Jorge de Sena, a Mensagem é apenas a criação poética, e por isso, lúdica, de um Portugal mítico?
Embora Pessoa seja muito conhecido pelos seus heterónimos, o livro Mensagem foi publicado sob o seu próprio nome - o ortónimo. Uma obra-prima essencial para a compreensão da visão poética de Pessoa, com múltiplas e infindáveis interpretações, inclusivamente contraditórias. O mais importante é que o sonho, o sonho poético e não necessariamente político de Pessoa, se cumpra: «É a Hora!»

ESTA EDIÇÃO INCLUI:
Nota introdutória - Cartas de Fernando Pessoa a João Gaspar Simões e a Adolfo Casais Monteiro

FIXAÇÃO DE TEXTO · Ana Salgado

Mensagem

de Fernando Pessoa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897023644
Editor: Editora Guerra & Paz
Data de Lançamento: fevereiro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 231 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 120
Tipo de produto: Livro
Coleção: Clássicos da Guerra e Paz
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897023644

escrito sob pseudónimo

Hernâni Damas

talvez Fernando Pessoa tenha usado o seu nome como pseudónimo do verdadeiro heterónimo, escritor da "Mensagem", que estará com toda a certeza por decifrar no manuscrito, ou nalgum guardanapo de café perdido pelo caos da arca. Pessoa era um fingidor e quis usar o seu próprio nome como pseudónimo. Portanto, puristas e estudiosos de Pessoa é só procurar na (b)arca!

Um clássico imperdível

L. Sousa

Depois da análise de alguns poemas associado ao ensino secundário, que bem que me soube poder voltar a este clássico da literatura e poesia portuguesa. Ler a obra na integridade, só me fez valorizar ainda mais a grandiosidade e beleza desta obra. Um clássico imperdível para todos aqueles que tem uma alma lusitana!

SOBRE O AUTOR

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.

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