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Levantado do Chão

de José Saramago

Livro eBook
editor: Porto Editora, julho de 2014
A transformação social. A contestação. Personagens em diálogos. As cruentas desigualdades sociais. Surgem as perguntas proibidas. Vai-se adquirindo consciência e espaço, para que tudo se levante do chão. Um livro composto por 34 capítulos. No 17.º está a tortura e a morte de Germano Santos Vidigal. Germano, o nome que significa irmão, o homem da lança. Apesar de vencido, o sacrifício da sua vida indica o caminho. «Já o encontraram. Levam-no dois guardas, para onde quer que nos voltemos não se vê outra coisa, levam-no da praça, à saída da porta do setor seis juntam-se mais dois, e agora parece mesmo de propósito, é tudo a subir, como se estivéssemos a ver uma fita sobre a vida de Cristo, lá em cima é o calvário, estes são os centuriões de bota rija e guerreiro suor, levam as lanças engatilhadas, está um calor de sufocar, alto.»

As mulheres são também chamadas à primeira linha das decisões neste belo romance de Saramago. O diálogo monossilábico entre marido e mulher da família Mau-Tempo vai-se alterando. Interessante observar uma narrativa que vai da submissão ao sentido de libertação, através de gerações.

Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998

Caligrafia da capa por MIA COUTO

Levantado do Chão

de José Saramago

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04689-5
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: julho de 2014
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 392
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de José Saramago
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004689514
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e E

Romance interessante modernista

Catarina Sobral

É um romance bem escrito com vários episódios algo cómicos. Saramago conta como não era fácil sobreviver ao regime em pleno Estado Novo.

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Único

Ana F.

Saramago por si só é único e este livro foi sugerido por professor, pois já tinha lido outros e não tinha gostado muito. Recomendo completamente! Vale a pena, pois é extraordinário!

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Génio Saramago

Vivian

Novamente um desafio de leitura. E uma vez mais, no final, prova-se um repto que compensa. De uma lucidez dolorosa. Aconselho

e e e e E

Irrepreensivelmente Saramago

TL

Saramago é irrepreensível como sempre, numa obra que pode, realmente, ser entendida como chão para as que seguiram. Recomendo a todos os leitores mergulhados no trabalho de Saramago.

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A verdadeira epopeia sobre as gentes do Alentejo

João Miguel Santos

É, como de resto são todos os livros do autor, um verdadeiro manual de uma ideologia ao serviço da luta pela liberdade e pela igualdade entre classes. Muito brevemente, a história, que se passa num latifúndio alentejano, é-nos conduzida pelo retrato sucessivo das gerações da família "Mau-tempo". Somos despertados a uma consciencialização política, ideológica que abarca esse tempo em que, homens e mulheres (subjugados ao poder político) se atrevem a lutar contra ele. Gostei bastante!

e e e e e

Realista

CTM

Uma obra bastante interessante do princípio ao fim!

e e e e E

Uma poderosa lição de vontade e determinação

Vasco Catarino Soares

Levantado do chão, primeira obra de Saramago enquanto escritor digno desse nome. Tal como um investigador, ainda que se possa apontar que seria um insider, pois já havia sido operário, Saramago vive no meio dos que retrata. E ao viver no meio que pretende retratar, e tratando-se de uma obra ficcional, não há critica que se possa fazer. Desta convivência resulta uma das suas melhores obras: pela fiel descrição; por nos levar a "viver" a dura realidade das gentes do trabalho; pela mensagem de força e determinação, que nos contagia, pela estética - a arte de escrita. É uma obra a não perder. É uma obra para todos. Mas em especial, para quem teve vida fácil e precisa de ver o outro lado do real.

e e e e e

Ode à luta do ser humano pela dignidade da vida

EN

Obra prima de entre as grandes obras de Saramago. Na sua escrita típica, traz até ao leitor a realidade de um Portugal desconhecido de muitos. E a força que o ser humano consegue encontrar nem sabe onde, quando persegue ideais e a vida em si. Fantástico. É daqueles livros que todos deveriam ler uma vez na vida.

e e e e e

A recusa da queda

Irene Ribeiro

Para quem admira Saramago ou não é uma lição de História de Portugal do Séc. XX. Admirável a persistência daquele homem e família. A luta que nos trouxe até hoje. Muito bom.

José Saramago

Prémio Nobel de Literatura, 1998

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.

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