Heliogabalo ou o Anarquista Coroado

de Antonin Artaud

editor: Assírio & Alvim, setembro de 1991
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A tradução é de Mário Cesariny. Heliogabalo foi o controverso Imperador que fez a entrada triunfal em Roma em 218, montando um phalus gigante, tendo vindo a morrer quatro anos depois, assassinado numa latrina pública. O livro de Artaud, mais do que um biografia bem informada do Imperador proveniente do mítico Oriente, representa, como num teatro, os símbolos alquímicos em que o homem reflecte os seus duplos, num mundo estratificado, como as cartas do Tarot. O trono de Heliogabalo, diz Artaud, está encimado por Ouroboros, a serpente que morde a cauda, “símbolo da unidade cósmica da obra sem princípio nem fim”. Heliogabalo, segundo Artaud, “parece ser a feliz contracção gramatical das mais altas denominações do Sol”.

Heliogabalo ou o Anarquista Coroado

de Antonin Artaud

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-0277-4
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: setembro de 1991
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 210 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Tipo de produto: Livro
Coleção: O Imaginário
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789723702774
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Recomendo

Nanda

“Heliogabalo” é uma obra de erudição de um poeta. Escrita belíssima, de uma expressão poética estrondosa. " ... Heliogábalo, nome que parece ser a feliz contracção gramatical das mais altas denominações do sol."

Antonin Artaud

Antonin Artaud nasceu em Marselha no dia 4 de setembro de 1896, numa família de ascendência grega, cuja tradição o acabou por influenciar, nomeadamente no que diz respeito ao seu fascínio pelo misticismo. Sofrendo perturbações mentais desde cedo, passou, ao longo de toda a sua vida, várias temporadas internado em asilos.
Adepto do movimento surrealista, Artaud escreveu alguns poemas dentro dessa linha. No entanto, é no teatro que o autor se irá destacar. Estudou interpretação em Paris e fez, em 1921, a sua estreia no Dadaiste-Surréaliste Théâtre de l’Oeuvre. Foi também dramaturgo e, enquanto tal, apresentou uma ideia que não foi compreendida pelo seu tempo, mas que deixou marcas para a posteridade: o "teatro da crueldade".
Com os seus Manifeste du Théâtre de la Cruauté (1932) e Le Théâtre et Son Double (1938), Artaud propõe substituir o teatro clássico pelo "teatro da crueldade", no qual a peça já não é apenas um espetáculo, passando a ser uma união entre os atores e o público através de um exorcismo mágico. Apesar de as teorias de Artaud não terem sido bem aceites pela sua época, foram determinantes, por exemplo, para o Teatro do Absurdo, tendo inspirado autores como Genet, Ionesco e Beckett. Morreu a 4 de março de 1948 em Ivry-sur-Seine.

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