Diretores Escolares em Ação

de Licínio C. Lima, Virgínio Sá e Leonor L. Torres
editor: Fundação Manuel Leão, outubro de 2020
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A investigação em torno da reintrodução, mais de três décadas depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, de um órgão unipessoal de administração e gestão, com a designação de Diretor, é ainda escassa e fragmentada. Decretada em 2008 pelo XVII Governo Constitucional, formado pelo Partido Socialista, a medida foi inicialmente recebida com estranheza e com reações de oposição por parte de alguns partidos políticos e sindicatos, embora fosse já defendida desde a década de 1990 nos programas eleitorais de partidos de direita e centro direita.

Transitou-se, de forma generalizada, e sem sobressaltos, da colegialidade para a unipessoalidade da gestão escolar. Não sem a expressão de receios, nem à margem do reconhecimento de retrocessos no processo de democratização das escolas, mas desde cedo, e após os primeiros processos de constituição dos novos órgãos, sob um discurso generalizado que ainda hoje insiste em afi rmar que, no essencial, "ficou quase tudo na mesma, só mudou o nome". Mas é esse o caso ou a questão é mais complexa e exige investigação?

Diretores Escolares em Ação

de Licínio C. Lima, Virgínio Sá e Leonor L. Torres

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898151582
Editor: Fundação Manuel Leão
Data de Lançamento: outubro de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 141 x 216 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 300
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Ensino e Educação > Políticas Educacionais e Administração Escolar
EAN: 9789898151582
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Que democracia em ação nas escolas?

Eusébio André

Para quem se interessa pelas questões relativas à "administração e gestão escolar", eis uma obra de referência, não só para investigadores e interessados na atividade científica neste campo, mas também para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, vivem e trabalham na organização escolar. Apesar de se tratar de uma mudança que ocorreu há 13 anos, os estudos sobre a figura do diretor e da chamada liderança unipessoal são escassos. A obra incorpora quatro estudos de caso que ilustram as lógicas de ação dos diretores e os efeitos produzidos a vários níveis. Mas talvez o importante seja destacar que se trata de uma obra que, face a ideologias gerencialistas que se tornaram dominantes, reforça a necessidade de repolitizar a escola, confrontando-a com os valores da participação, da democracia e da emancipação.

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