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Conselhos às Malcasadas

de Fernando Pessoa
editor: Editora Guerra & Paz, junho de 2018
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RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA
Da sexualidade de Fernando Pessoa nada sabemos. Terá morrido virgem? Foi um perverso polimorfo? Impossível saber. Conhecemos, isso sim, os seus escritos, onde muitas vezes surge o sexo, o erotismo, o desejo. Esta é a antologia desses textos, de Fernando Pessoa e dos heterónimos Álvaro de Campos, Bernardo Soares, Barão de Teive, António Mora e Maria José.
Pessoa jura que toda a volúpia vem do cérebro. Aconselha as mulheres a trair os maridos, mas só em pensamento, a carne seria coisa banal e plebeia. Mas este é também o mesmo Pessoa que se atira a Ophélia, beijando-a sôfrega e tropegamente, escrevendo-lhe cartas ridículas, como ele dizia que eram todas as cartas de amor. Pessoa é Maria José, a corcunda, que olha à janela o amado, a quem nunca falará. Em suma, a superioridade do espírito face à matéria, mas onde, por vezes, assoma a dúvida - será tudo fingimento?
Assim, propomos ao leitor que nos acompanhe, não à arca do poeta, mas à sua cama. E com ele partilhe a exaltação amorosa: sensualidade, desejo, sexo. Com ele e com os seus heterónimos, numa bela orgia literária.

Conselhos às Malcasadas

de Fernando Pessoa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897024054
Editor: Editora Guerra & Paz
Data de Lançamento: junho de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 231 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 120
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789897024054

SOBRE O AUTOR

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.

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