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A Única História

de Julian Barnes

Livro eBook
editor: Quetzal Editores, abril de 2019
«Preferiam amar mais e sofrer mais; ou amar menos e sofrer menos?» É com este convite à reflexão - um enunciado falso, já que não temos escolha, pois não se controla o quanto se ama - que Barnes inicia o seu mais recente romance.

À guisa de preâmbulo, o narrador faz-nos notar que, embora todos tenhamos imensas histórias, inúmeros acontecimentos e ocorrências que transformamos em histórias, cada um de nós tem apenas uma, aquela história - a que contamos mais vezes, nomeadamente a nós mesmos. E a primeira questão que se levanta é se o facto de a contarmos e recontarmos nos aproxima da verdade.

A história do narrador deste livro é a da relação amorosa que se inicia entre ele, um jovem de dezanove anos e a senhora Macleod, uma mulher casada de quarenta e muitos, durante um jogo de ténis.
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Histórias de amor à filme

Perdoe-se o título. A língua portuguesa tem maroscas destas: há mesmo a ideia de que nos filmes a coisa é mais dramática. Mas, desligando-se a televisão ao domingo, arranja-se coisa mais pungente.

  A única história É uma delicadeza de tal forma delicada – sensível e subtil – que é como levar cinco chapadas seguidas. O romance começa com uma pergunta: «Preferiam amar mais e sofrer mais; ou amar menos e sofrer menos?» Só um totó escolherá a segunda opção, e o narrador deste romance não é totó nenhum, embora saiba o que a vida custa quando se põe o pé na poça. Aos 19 anos, apaixonou-se – e do que vem daí até poderia, é certo, deduzir-se que o rapaz era um totó. A senhora Macleod era casada, tinha filhos, e tinha 40 e muitos anos. Dois jogavam ténis, e uma bola atirada de um lado para o outro perde a magia perante o susto do amor. Pela mão de Julian Barnes, é esse susto que o leitor vê – e vê-o como a memória que fica da história contada, da emoção pura como edificação emocional, moral, social. Finda a leitura, não é que haja uma história de amor bonita ou fácil – mas há um leitor desgraçado com a cabeça a andar à roda.
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  A paixão do jovem Werther A sério, alguém dê um ansiolítico ao homem. Um anti-histamínico, um analgésico, um rebuçado de mentol, sei lá. Aquilo não é paixão, já é doença. E, ainda por cima, doença apanhada por causa de Lotte, a insípida Lotte que não tem graça nenhuma. Li-o tantas vezes e pensei-o sempre: mas o que é que ela tem de especial? Nem importa que esteja noiva de Albert, que o amor não escolhe estados civis. Importa que não se perceba a graça do gesto, o timbre da voz, o som do riso. Entra-se aqui num dos mais famosos triângulos amorosos da literatura ocidental – e num dos mais trágicos também. Para Werther, a tragédia foi mesmo ter-se apaixonado. Fechado o livro, o leitor lá pensa: há que não ceder ao cinismo, mas também não é preciso tanto drama. VER MAIS » O amor em tempos de cólera Para muito boa gente – não confirmo nem desminto se faço parte do grupo –, este romance disputa o lugar de primeiro, entre a obra de García Márquez, com Cem Anos de Solidão. Quanto a mim, ninguém se engane: eu acho graça ao exagero. E haverá alguém mais exagerado do que Florentino Ariza? Coitado, aquilo até dá pena: 50 anos à espera de uma mulher. E sempre da mesma, sempre à espera de que a mesma lhe ligasse, de que lhe desse uma sombra de afeto, meio segundo de atenção. Sim, é verdade que pintou um clima quando eram os dois jovens, mas, para ela, esse clima foi ao ar quando lhe ouviu a voz pela primeira vez. O amor idealizado era, afinal, um equívoco, e Ariza esperou um casamento inteiro – uma vida – até que a viuvez dela fosse deixá-la disponível para ele – para o amor dele, ali ainda hirto. Como é literatura, tudo se perdoa. Se for fora dos livros, 50 anos de espera podem ser motivo para fugir. VER MAIS »

A Única História

de Julian Barnes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897224690
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: abril de 2019
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 235 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897224690
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Livro sobre o amor e as criticas da sociedade, fantástico.

maria araújo

História sobre um jovem de 19 anos que tem uma relação com uma mulher casada de 48. O peso da critica da sociedade, a forma como isso pode influenciar o casal, o amor, a história que não se repete e é única. O peso da vergonha, a forma de lidar com esse amor e o peso que isso traz. Muito bom. um grande escritor que toca na análise dos sentimentos de uma forma magistral.

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A vida como ela é.

Sara Pereira

Uma história escrita num tom racional e distante, de quem conta uma história sobre o impacto do seu primeiro amor e a maior força transformadora. O declínio das relações e a vida normal. ´´Foram felizes para sempre´´ não é o final da história, mas não deixa de ser uma história de amor. É a vida como ela é.

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Imperdível

filipa s

Numa narrativa clara e fluída, Julian Barnes consegue levar-nos, ao longo de todo o livro, por uma história de amor que nos desperta a curiosidade de saber mais. Há muito que não me envolvia tanto numa leitura… Foi o meu primeiro livro do autor e fiquei com muita vontade de conhecer o resto da sua obra. Recomendo vivamente!!

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A única história que realmente interessa

Rita dias

Descobri agora este escritor e fiquei a adorar o tipo de escrita. A história é linda. Simples e arrebatadora; da loucura da paixão da juventude à realidade da vida adulta.

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Romance absorvente

Teresa Bogalho

As personagens deste romance são tão interessantes que realmente a sua historia é unica.

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O amor acontece

Cristina Escaja

Em cada relação amorosa se escreve uma história. Essa história, que pode ter situações semelhantes a tantas outras, será sempre uma história singular e única para quem a vive. Neste romance, o protagonista conta-nos a sua história de amor, mas reflete simultaneamente sobre o efeito desse sentimento tão forte e tão desconcertante, num registo entre irónico e o humorístico. Mais uma excelente narrativa de Julian Barnes!

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A minha mulher adorou!

Henrique Vogado

Ofereci este livro à minha mulher no Natal e antes da Passagem de Ano já o tinha lido todo. Gostou muito da história, da linguagem acessível do autor e o tema é muito bom. Acertei na prenda de Natal. A seguir vou leu eu!

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Primeiro Amor

JB

Um livro sobre as marcas deixadas pelo primeiro amor numa vida. Recomendo vivamente. "O primeiro amor marca a vida para sempre: isso descobri eu com os anos. Pode não desqualificar amores futuros, mas eles serão sempre influenciados pela sua existência. Pode servir de modelo ou de exemplo a refutar. Pode obscurecer amores seguintes; mas também pode torná-los melhores, mais fáceis. Só que, por vezes, o primeiro amor calcina o coração e quem procurar só encontra cicatrizes."

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Um grande romance

Mário Correia

Uma edição de Julian Barnes é sempre um acontecimento literário importante. " A Única História" é um romance intenso, construído à volta de uma história de amor. Barnes coloca-nos sempre perante todas as interrogações que nos dão sentido. Um livro imperdível.

Julian Barnes

Julian Barnes nasceu em Leicester e vive em Londres desde 1946. É autor de mais de uma vintena de livros. Ganhou, em 2011, o Prémio Man Booker pelo seu romance O Sentido do Fim. Três dos seus romances foram, aliás, finalistas deste prémio, entre eles O Papagaio de Flaubert, também galardoado com os prémios Medicis e Fémina. Elizabeth Finch é o seu mais recente romance, depois de O Homem do Casaco Vermelho, publicado pela Quetzal em 2021.

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