O Sentido do Fim
de Julian Barnes; Tradução: Helena Cardoso
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O Sentido do Fim, o mais recente romance de Julian Barnes e livro recém-galardoado com o Man Booker Prize 2011 - é a história de um homem que se confronta com o seu passado mutável. Com marcas da literatura inglesa clássica - na apreciação do júri que o distinguiu - O Sentido do Fim constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa, forte, e revela a mestria de um dos maiores escritores dos nossos tempos.
«A escrita de Barnes – com as suas frases perfeitas, por vezes a raiar o sublime – faz deste livro uma obra-prima.»
José Mário Silva, Expresso
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789725649893 |
Editor: | Quetzal Editores |
Data de Lançamento: | novembro de 2011 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 150 x 236 x 12 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 160 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789725649893 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Um dos melhores livros que já li.
Isabel Lourenço
Amei este livro. Faz-nos questionar a nossa própria perceção dos acontecimentos da nossa vida. Um exercício de memória e compreensão do que foram os acontecimentos mais marcantes da no nossa vida e se com quem as partilhámos, vê esses acontecimentos da mesma forma.
Leitura recomendada
Ana Rato
Uma deliciosa novela, no tema e na escrita.
Viciante
Telma Faria
Adorei a leitura, a cada página a vontade de jamais parar até ao fim!
As traições da memória para a nossa história
Carlos Faria
Uma escrita maravilhosa e clara para demonstrar como construímos sobre nós uma imagem positiva face ao que de facto fomos capazes de ter sido, mas quando confrontados com os documentos da nossa história há que reconhecer a verdade e a dor que semeámos naqueles que admirámos e suportar as consequências. Um dos livros mais belos que li nos últimos tempos
Viver mais uma vez
Sophia
À medida que se olha para trás no tempo, parece que nos dá uma vontade de reviver, refazer, re-sonhar, reconquistar... Um olhar, sobre aquilo que foi a vida, e aquilo que ainda pode ser!
Escreveremos sempre o mesmo livro?
Maria Teresa Meireles
Depois de «Nada a Temer», Barnes tem vindo a repetir a sua maior obsessão (a Morte) ao longo dos seus livros, com algumas variantes apenas. Este seu sentido do fim é mais uma busca de sentido do princípio e dos múltiplos meios de se chegar algures, não sabemos onde.
...perdido que foi o principio.
Pedro Ramos de Carvalho
O Man Booker prize continua a dar-nos excelentes indicações, melhores quiça do que o Nobel, sobre quem ler. Uma escrita cativante colocando constantemente questões pertinentes e que nos levam a questionar as nossas próprias memórias. O fim - não feliz como se refere noutro comentário. começa a ser demasidamente corrente, como se os escritores tivessem medo, hoje em dia, de ser optimistas.
Balanço
Vitor Lopes
Abordando, com mestria e desassombro, o tema da passagem do tempo e o seu efeito no observador, objecto passivo dessa inexorabilidade, "O Sentido do Fim" abre caminho à reflexão sobre as nossas escolhas e sua irreversibilidade, com tudo o que isso implica de consolo ou remorso tardios. Num estilo despretensioso, quase desleixado na coloquialidade, por vezes despudorada, Julian Barnes, na pele de omnipresente narrador, procura, obstinadamente, a remissão pela via do arrependimento, pelo pouco que uma vida mediana, balizada pela fidelidade à sua zona de conforto e pela aversão ao risco e ao desconhecido, lhe granjeou; pela tentativa de reparação de danos que um viver, mesmo que discreto e insosso, pode acabar por semear; pela tentativa última de refazer laços, num entusiasmo juvenil que, por tardio, acabará tão desajeitado e inconsequente quanto o fora o temporão. Muitas pontas soltas por onde seguir a reflexão deste pensador de idade mediana que eu sou.
O sentido (inesperado) do fim
António da Silva Pinheiro
Este livro cola-nos às suas páginas. A trama desenrola-se de uma forma que não deixamos de querer ver como tudo acaba. E que final surpreendente. Final feliz? Não creio. Mas ainda assim um final que reflete o título do livro. O "man" Julian Barnes mereceu bem o "Booker".