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A Maior Flor do Mundo

de José Saramago; Ilustração: André Letria
editor: Porto Editora, outubro de 2015
11,10€
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RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?

Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

Part straightforward, part mysterious and poetically powerful, his illustrations truly complement the great author’s literary masterstroke.

The White Ravens

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Vamos falar de flores

Recordo-me de que, a partir de uma certa altura na sua vida, quando a velhice já se instalara e com ela as dores da idade, a minha avó respondia sempre à pergunta «como está hoje?» com esta frase: «vamos falar de flores». Tentava, assim, divergir o tópico da conversa das suas apoquentações para algo belo. Se, ao início, insistia para que nos mantivéssemos nos temas que a afligiam, mais tarde entrei na onda e, quando preferia falar de flores, era de flores que falávamos. Lembrávamo-nos das flores do Brasil, dos vasos de sardinheiras na varanda, da rosa que durara quase três meses, das margaridas tingidas de azul e rosa choque. A conversa das flores era um paliativo para outros temas, que assim ficavam limitados ao tempo das consultas médicas e das idas ao hospital. Muitas vezes recorro a este estratagema, quando há assuntos dos quais não me quero lembrar. Hoje, chamar-lhe-iam mindfulness ou algo assim. Na altura, éramos uma avó e um neto a falar de flores. Vamos a isso? Olhai os Lírios do Campo É um dos romances da minha vida, lido em tenra idade. O génio das letras brasileiras apresenta-nos Eugénio e Olívia, ele médico, ela paciente, ambos namorados de juventude. É na viagem entre a sua casa e o hospital, para encontrar Olívia, que Eugénio faz uma retrospetiva da sua vida, passando pelas dificuldades, as conquistas, o caminho escolhido. O miúdo miserável tornou-se um homem rico e bem-sucedido. Mas a que preço? A velha história da escolha entre ficar com a pessoa que se ama ou com aquela que nos vai alavancar socialmente encontra aqui uma versão em que é o homem a ter de optar. O título do livro é um versículo do Sermão da Montanha de Jesus aos seus discípulos, presente no Novo Testamento, e talvez um dos mais belos de todos os textos bíblicos. Os lírios do campo não trabalham, não fiam, mas veja-se como florescem, precisando, para isso, apenas da terra e do sol. COMPRO NA WOOK! » A Breve Vida das Flores Mas que imenso, o sucesso deste livro. Tentemos entender o que leva milhares de leitores, pelo mundo todo, ao livro mais famoso de Valérie Perrin. Violette já não acredita na justiça dos dias, muito menos nos que a rodeiam. A guarda do cemitério de uma localidade perto de Borgonha escuta diariamente os desabafos dos visitantes e dos seus colegas, numa rotina que parece estar designada para acontecer da mesma forma há muitos anos. Mas, um dia, dá-se a chegada de um polícia com a missão de depositar as cinzas da sua mãe na campa de um desconhecido e tudo muda. Há momentos na vida que fazem com que as nossas próprias fragilidades venham à tona, não obstante a força com que as tentamos conter. O sucesso avassalador do livro de Pérrin prende-se com isso mesmo. Nesta personagem, ouvimos os nossos gritos, regressamos ao mundo como se vivêssemos por momentos no centro de um caleidoscópio de pétalas de flores. COMPRO NA WOOK! » As flores do Mal Nós bem que não queremos, mas, mesmo com flores, os tempos puxam-nos para pensar no mal. Mas vamos por partes e não desesperemos. É poesia e da melhor de sempre. Versos que formam a arte poética, que se afirmam como fundamentais para quem quer conhecer composições que nada têm de filosófico ou político. Mas será mesmo assim? Ao escrever estes poemas, Baudelaire marcou uma diferença com a poesia mais interventiva, politizada. Mas a liberdade que neles se sente, a sensualidade, aliadas a um caráter disruptivo muito próprio, levam-nos a acreditar que o poeta, através dessa aliança perfeita entre o ritmo e a consistência, vai, no fundo, além da mera relação sensorial com os textos, para se impor também como um agente de mudança. Uma obra incontornável, versos em que a essência do bem e do mal aflora a cada estrofe. COMPRO NA WOOK! » A maior flor dO mundo Será, talvez, o livro mais pequeno de José Saramago. Mas nele está, sem dúvida, uma das mais bonitas histórias que já li. A escrita é simples, afinal o autor dirige-se a crianças, mas está plena de significados, úteis para os adultos, pais ou professores, que leem este livro aos mais novos, mas que podem nele também viver. Ensina-nos que vale a pena cuidar, vale a pena ter esperança, nem que todos os sinais nos digam o contrário. Por vezes, os mais improváveis fazem as maiores conquistas e o reconhecimento acontece de uma forma surpreendente. Saramago tem este dom de falar para todos, de apelar ao que de melhor temos, nem que isso se faça, muitas vezes, mostrando o lado perverso de cada um. E se não desistíssemos de regar as flores? Até onde é que elas seriam capazes de chegar? COMPRO NA WOOK! »

A Maior Flor do Mundo

de José Saramago; Ilustração: André Letria

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-72821-0
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: outubro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 202 x 230 x 6 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 48
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Infantis e Juvenis > Literatura Juvenil
EAN: 978972072821013
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e e

Bonito

Ana Silva

Um livro bonito que desperta para a escrita e a beleza das palavras. Ótimo para iniciar as crianças na obra de José Saramago. No final tem sugestões de atividade. Vale a pena

e e e e e

Maravilhoso!

Marina

Um texto maravilhoso de José Saramago, que diz não saber escrever uma história para crianças, mas que acaba por fazê-lo de forma sublime! Os adultos também vão adorar este livro!

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MARAVILHOSO

RT

Foi o primeiro contato da minha filha com Saramago. Que seja uma porta de entrada para a literatura desse autor que é tão fundamental na literatura lusófona. Recomendo

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Simplicidade dá gosto

Diana

Um livro infantil tão simples mas escrito de uma forma mesmo bela. Recomendo

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A genialidade de um escritor, que das coisas simples elabora enredos deliciosos!

Carolina Bento

A genialidade de um escritor, que das coisas simples elabora enredos deliciosos!

SOBRE O AUTOR

José Saramago

Prémio Nobel de Literatura, 1998

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.

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