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A Confissão da Leoa

de Mia Couto

Livro eBook
editor: Editorial Caminho, abril de 2012
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Um acontecimento real - as sucessivas mortes de pessoas provocadas por ataques de leões numa remota região do norte de Moçambique - é pretexto para Mia Couto escrever um surpreendente romance. Não tanto sobre leões e caçadas, mas sobre homens e mulheres vivendo em condições extremas.
A Confissão da Leoa é bem um romance à altura de Terra Sonâmbula e Jesusalém, já conhecidos do leitor português.

«Tendo em conta os contornos da narrativa, atravessada por cosmogonias, lendas, crenças e sonhos premonitórios, havia o risco de Mia Couto cair em estereótipos – ou, pior ainda, nas armadilhas do realismo mágico. Felizmente, tal não acontece. A sua prosa mimetiza a paisagem e flui como o rio que atravessa a aldeia. Não há demasiados afloramentos líricos, nem o exagero de neologismos que saturava muitas das obras anteriores. Sobretudo, afigura-se subtil e inteligente o modo de empurrar o leitor para o verdadeiro tema deste romance, que não é a caça (essa “alucinada vertigem” que acontece nas “costas da razão”), nem o receio da força bruta animal ou a “gestão das coisas invisíveis”, mas a trágica e “infindável” guerra entre homens que sempre abusaram do seu poder e mulheres educadas para a renúncia.»
José Mário Silva, Expresso

«Os nossos jovens colegas trabalhavam no mato, dormindo em tendas de campanha e circulando a pé entre as aldeias. Eles constituíam um alvo fácil para os felinos. Era urgente enviar caçadores que os protegessem. Os caçadores passaram por dois meses de frustração e terror, acudindo a diários pedidos de socorro até conseguirem matar os leões assassinos. Mas não foram apenas essas dificuldades que enfrentaram. De forma permanente lhes era sugerido que os verdadeiros culpados eram habitantes do mundo invisível, onde a espingarda e a bala perdem toda a eficácia. Aos poucos, os caçadores entenderam que os mistérios que enfrentavam eram apenas os sintomas de conflitos sociais que superavam largamente a sua capacidade de resposta. Vivi esta situação muito de perto. Frequentes visitas que fiz ao local onde decorria este drama sugeriram-me a história que aqui relato, inspirada em factos e personagens reais.»

A Confissão da Leoa

de Mia Couto

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722125673
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: abril de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 139 x 213 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722125673
e e e e e

Tão bom!!!

Tatiana

Li este livro no 11º ano por "obrigação" e acabei por adorar! A escrito de Mia Couto é simplesmente incrível.

e e e e e

Muito bom

Elisete Costa

Não tinha lido muito do escritor, ma fiquei rendida. Obrigada por haver pessoas que escrevem tão bem e encantam.

e e e e e

Muito bom

IP

É um livro empolgante, cujo final queremos conhecer rapidamente. Demorei 2 dias a ler. Destaco a alternância do ponto de vista do narrador, a cada capítulo, a visão tribal africana e o final surpreendente.

e e e e E

A confissão da leoa

Mª Teresa Neves

Eu adquiri este livro porque foi a escolha da minha filha para a sua apresentação oral na disciplina de Português, no 11º Ano. Só posso dizer que até eu fiquei com vontade de o ler, porque a miúda gostou de o fazer e conseguiu transmitir aos colegas, e a mim, a mensagem de Mia de Couto. Tanto, que a classificação final foi muito boa.

e e e e e

um dos mais belos livros que já li!

Luís Nuno Barbosa

um livro que mistura a realidade e uma magia muito própria da escrita de Mia Couto, impossível ficar indiferente.

e e e e E

11º Ano

Sandra Sousa

Foi o livro escolhido para eu fazer a minha apresentação oral para a disciplina de Português. Gostei muito da escrita da história.

e e e e E

A Confissão da Leoa de Mia Couto

Jorge Delgado

O tema óbvio da história seria a caça aos leões, mas na realidade, o verdadeiro tema desta história é a mulher da sociedade moçambicana. Trata-se de uma critica aos maus tratos sobre as mulheres moçambicanas e o papel secundário que lhes é atribuido. O autor conseguiu, que o leitor se focasse na guerra entre os homens e as mulheres, seja por abuso de poder, ou porque a educação e cultura africanas. Mia Couto escolheu a mulher pela sua força e determinação, tal como as leoas, são elas que caçam, procuram alimento para a família. Por exemplo, são as leoas que atacam as pessoas, e as suas vítimas são sempre mulheres. Neste livro aborda-se a cultura de um povo, mais precisamente o povo de Moçambique. É uma viagem a África, passando pelas suas gentes, pelos seus hábitos, costumes e pela sua linguagem peculiar. O objetivo é conhecermos o papel da mulher africana/moçambicana numa sociedade africana isolada e patriarcal. Conhecermos todos os seus anseios nas situações mais adversas, os preconceitos e dificuldades que têm de ultrapassar. Todas as manhãs as gazelas fogem dos leões para não servirem de alimento. E, todas as manhãs os leões correm para apanhar as gazelas para não morrerem de fome. O que importa é todas as manhãs começar a correr.

e e e e E

A Confissão da Leoa

Maria da Conceição Osório

Uma viagem por África, pelas suas gentes, pelos hábitos, costumes e pela linguagem peculiar ligada ao povo de Moçambique. Tal como outros do mesmo autor, adorei o livro.

e e e e e

A versão de Mariamar

Paula Gaspar

Estamos perante mais um livro cuja leitura é verdadeiramente apaixonante. Uma história que nos transporta para Moçambique e através de Mariamar vivemos juntamente com as personagens o que o poder pode provocar.

e e e e e

Espetacular!

LBotelho

Um romance que retrata as vivências da mulher africana numa sociedade patriarcal, machista, e desigual. Uma adorável viagem pela etnologia do continente africano.

e e e e e

Adorei!

Ladybug

Um livro apaixonante, que nos transporta para um cenário cheio de dor e de surpresas. Passado em Moçambique, mostra-nos as fraquezas daquelas personagens, mas também a força que existe para lutar. Uma história narrada por dois personagens, que, de maneira crua, nos conta a forma como os homens se deixam levar pelo poder, que nos mostra mulheres submissas, e nos retrata a desumanidade que pode existir no seio de um povo. Um livro muito bom, que aconselho. E se gostam de Mia Couto, não podem deixar de ler.

Mia Couto

Nasceu na Beira, Moçambique, em 1955.
Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas.
Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.
Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée» literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama.
Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.
Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt.
Em 2020 foi galardoado com o Prémio Jan Michalski de Literatura, atribuído anualmente pela Fundação suíça Jan Michalski, tem o valor monetário de 50.000 francos suíços e inclui também uma escultura em madeira do artista nigeriano Alimi Adewale, e distingue a trilogia As Areias do Imperador, publicada em Portugal pela Editorial Caminho em 2015-2018.

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