10% de desconto

Guilhermina

de Mário Cláudio

editor: Dom Quixote, junho de 2007

«Insólito, mas inegável, é que a frequência das tertúlias se entremostre com esse ambíguo aspecto, de festejo e de rito funerário, que a muitos, desde sempre, haverá de aterrar. Isso mesmo saberia Guilhermina, em certo subsolo seu, intocado ainda pela usura social. Ao ascender, num princípio de Abril, a escadaria flanqueada por duas ninfas candelárias, a uma outra impressão agudíssima se ajuntaria esta, das tais que um norte decidem, matrimónio de razão, escalada fatal aos cimos do Matterhorn. A toda a volta, por entre a criadagem, andavam grupos de negro, num torvelinho que da profunda distância a alcançava. Tinha Pablo à beira, tentando persuadi-la a que acedesse a tocar, com essa altanaria de quem o patrocínio vai conceder à divulgação de uma habilidade[...]»

Guilhermina

de Mário Cláudio

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722033145
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: junho de 2007
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 237 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Tipo de produto: Livro
Coleção: Autores de Língua Portuguesa
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722033145
e e e e e

Muito bom

Gonçalves

Apesar de leitura mais complexa, é um livro muito bom, com bastante detalhe e que dá imenso gosto de ler. Deve referir-se ainda que puxa imenso a atenção ao leitor e faz-nos imaginar a vida de Guilhermina.

e e e e E

O prodígio da revisitação biográfica de um talento musical

J.S

Mário Cláudio propõe, numa trilogia romanesca - a "Trilogia da Mão", uma revisitação de três talentos artísticos nacionais e, mais concretamente, nortenhos. No caso de "Guilhermina, o autor ficcionaliza aspectos relacionados com o prodigioso talento da artista musical, numa atmosfera misteriosa e repleta de amor indelével.

Mário Cláudio

Escritor português, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido a 6 de novembro de 1941, no Porto. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se diplomou também como bibliotecário-arquivista, e master of Arts em biblioteconomia e Ciências Documentais pelo University College de Londres, revelou-se como poeta com o volume Ciclo de Cypris (1969). Tradutor de autores como William Beckford, Odysseus Elytis, Nikos Gatsos e Virginia Woolf, foi, porém, como ficcionista que mais se afirmou.
Publicou com o nome próprio, uma vez que "Mário Cláudio" é pseudónimo, um Estudo do Analfabetismo em Portugal, obra que reúne a sua tese de mestrado e uma comunicação apresentada no 6.° Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, em 1978. Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Vértice, Jornal de Letras Artes e Ideias, O Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a rutura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral". A obra de Mário Cláudio apresenta uma faceta de investigador e de bibliófilo que, encontrando continuidade na sua atividade profissional, inscreve eruditamente cada um dos livros numa herança cultural e literária, portuguesa ou universal. Dir-se-ia que a sua escrita, seja romanesca, seja em coletâneas de pequenas narrativas (Itinerários, 1993), funciona como um espelho que devolve a cada período a sua imagem, perspetivada através de um rosto ou de um local, em que o próprio autor se reflete, e isto sem a preocupação de qualquer tipo de realismo, mas num todo difuso e compósito, capaz de evocar o sentido ou o tom de uma época que concorre ainda para formar a época presente.
Mário Cláudio recebeu, em 1985, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores por Amadeo (1984), o primeiro romance de um conjunto posteriormente intitulado Trilogia da Mão (1993), em 2001 recebeu o prémio novela da mesma associação pelo livro A Cidade no Bolso e, em dezembro de 2004, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Para além das obras já mencionadas, são também da sua autoria Guilhermina (1986), A Quinta das Virtudes, (1991), Tocata para Dois Clarins (1992), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Ursamaior (2000), Orion (2003), Amadeu (2003), Gémeos (2004) e Triunfo do Amor Português (2004). O autor tem também trabalhos publicados na área da poesia (como Ciclo de Cypris, 1969, Terra Sigillata, de 1982, e Dois Equinócios, de 1996), dos ensaios (Para o Estudo do Alfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, de 1979, entre outros), do teatro (por exemplo, O Estranho Caso do Trapezista Azul, de 1999) e da literatura juvenil (A Bruxa, o Poeta e o Anjo, de 1996).

(ver mais)
A Pirata

A Pirata

10%
Dom Quixote
16,60€ 10% CARTÃO
Apoteose dos Mártires

Apoteose dos Mártires

10%
Dom Quixote
17,90€ 10% CARTÃO
portes grátis
Trilogia das Constelações

Trilogia das Constelações

10%
Dom Quixote
22,20€ 10% CARTÃO
portes grátis
Crónica de uma Travessia

Crónica de uma Travessia

10%
Dom Quixote
14,90€ 10% CARTÃO
O Centauro no Jardim

O Centauro no Jardim

10%
Editorial Caminho
19,90€ 10% CARTÃO
portes grátis