Pesquisa

Pensa-se, por vezes, que já foi tudo dito sobre o ensino primário, básico e secundário e que a escola pública está condenada a gerir tanto quanto possível uma situação caracterizada por um défice inevitável de qualidade, de equidade e de sentido. Mas tal não é o caso, bem pelo contrário. Nas nossas sociedades em mutação profunda, em que a educação continua a ser mais do que nunca um dos eixos fundamentais da mudança, existem realmente perspetivas que são simultaneamente inovadoras, realistas e equitativas.

Esta obra tenta identificá-las através de algumas questões-chave: num contexto de sobrecarga dos programas escolares, haverá conteúdos prioritários, competências prioritárias, abordagens pedagógicas prioritárias? Entre o demasiado prudente e o demasiado ousado, como introduzir diferentes inovações tais como a aprendizagem através das situações, a interdisciplinaridade ou ainda a utilização das TIC (Tecnologias de Informação e de Comunicação em educação)? Como levar os alunos a integrarem e, por conseguinte, a transferirem os conhecimentos adquiridos?

Uma primeira parte desta obra diz respeito à elaboração dos currículos: a formulação de um perfil de saída do aluno, a conceção das aprendizagens, o papel das disciplinas e a relação entre elas, bem como as bases da avaliação dos conhecimentos adquiridos. Uma segunda parte, orientada para as aprendizagens, desenvolve um conjunto de reflexões e de pistas que visam equipar os professores para analisarem e fazerem evoluir as suas práticas de ensino.

Este livro reflete a operacionalização de uma conceção construtivista e praxeológica de uma abordagem curricular, que coloca no centro as aprendizagens dos alunos e as suas competências, tendo como corolário a evolução das práticas educativas com um objetivo de eficácia.

Educação pela Arte tem por objectivo o desenvolvimento da personalidade, sendo efectuada por educadores e professores. As artes na Educação centram-se nas artes, consistindo na sua inclusão no contexto escolar e tendo como docentes artistas com formação psicopedagógica.

Estes dois modelos educacionais enquadram-se nas perspectivas humanistas e construtivistas da Filosofia da educação, possuindo como bases psicopedagógicas o auto-desenvolvimento, a acção, o ludismo, a expressão, a criatividade, a espontaneidade e a relação emocional-sentimental.

Educação pela Arte tem por objectivo o desenvolvimento da personalidade, sendo efectuada por educadores e professores. As artes na Educação centram-se nas artes, consistindo na sua inclusão no contexto escolar e tendo como docentes artistas com formação psicopedagógica.

Estes dois modelos educacionais enquadram-se nas perspectivas humanistas e construtivistas da Filosofia da educação, possuindo como bases psicopedagógicas o auto-desenvolvimento, a acção, o ludismo, a expressão, a criatividade, a espontaneidade e a relação emocional-sentimental.

Educação pela Arte tem por objectivo o desenvolvimento da personalidade, sendo efectuada por educadores e professores. As artes na Educação centram-se nas artes, consistindo na sua inclusão no contexto escolar e tendo como docentes artistas com formação psicopedagógica.

Estes dois modelos educacionais enquadram-se nas perspectivas humanistas e construtivistas da Filosofia da educação, possuindo como bases psicopedagógicas o auto-desenvolvimento, a acção, o ludismo, a expressão, a criatividade, a espontaneidade e a relação emocional-sentimental.

As crianças são naturalmente curiosas. Exploram, tocam, sentem, escutam e têm vontade de aprender. Ciência para Crianças reúne 112 experiências no domínio das ciências naturais, de execução fácil e rápida. Cada uma delas representa atividades didáticas dirigidas e práticas, suscetíveis de serem testadas pelas crianças.

Experiências que estão distribuídas pelas seguintes unidades didáticas: por conta própria: atividade de laboratório; construir com a ciência: construções e medições; ciências para todos: atividades sazonais; tintas e impressões: arte científica; molhado e sujo: atividades científicas para sítios especiais; as ciências e o crescimento: saúde e nutrição; aprender sobre a natureza: ciência ao ar livre; grandes representações com a ciência: criatividade e movimento.

As experiências incluem a explicação precisa do conteúdo da atividade, uma série de palavras a utilizar em exercícios de desenvolvimento da competência linguística, uma lista de material necessário, uma descrição do procedimento a seguir, sendo ainda sugeridas outras aplicações possíveis para cada uma das atividades descritas. Características que tornam esta obra fundamental e fascinante.

No dia a dia escolar, quando propõem situações de aprendizagem, os professores deparam-se com uma multiplicidade de condutas por parte dos estudantes. Algumas, que podem parecer pouco lógicas, revelam-se eficazes; outras, aparentemente mais acertadas, produzem resultados desconcertantes Como compreender o que fez ou o que quis fazer o estudante? Como ajudá-lo de forma mais direta nas suas aprendizagens? Como adaptar o ensino às necessidades reais observadas? Esta obra aborda todas estas e outras questões através da perspetiva das estratégias: tanto as que o aluno utiliza para aprender como as que o professor mobiliza para ensinar.

Segundo o autor, a estratégia é uma Conduta de alto nível , posta em marcha tanto pelo professor como pelo aluno, cuja complexidade remete para os aspetos do ensino/aprendizagem. Este trabalho abre múltiplas pistas de reflexão e atribui um lugar importante à compreensão de dificuldade vulgar, que aqui é entendida como consubstancial à aprendizagem. Ela manifesta-se de maneira mais ou menos aparente, mais ou menos fixada, mais ou menos violenta.

Diz respeito a todos os parceiros da educação escolar: não apenas ao aluno, que é confrontado com ela, mas também ao professor, muitas vezes desarmado, para evitar que o aluno se encerre nela. O professor é como o navegador que conhece e direção e sabe mantê-la com manobras delicadas. Avança num mar agitado procurando equilíbrio. O professor trabalha na sala de aula utilizando estratégias diversas e ágeis, com o objetivo de ajudar o aluno que, por seu lado, se apoia em múltiplos e variados procedimentos.

Ora, esta obra tem a ambição de acompanhar o professor na navegação delicada da educação escolar, cujo primeiro objetivo, como afirma Henri Wallon, consiste em garantir às aptidões de cada um todo o desenvolvimento de que são suscetíveis.

Qual o papel do professor e qual a sua importância na educação da criança? Deverá o professor moldar o espírito da criança com um método que lhe permita compreender o mundo? A educação estará na resposta às dúvidas da criança ou na imposição autoritária dos seus conhecimentos pelo professor?

Segundo Jean Piaget a educação está no método da escola ativa à qual conferiu dimensão científica. Esta nova escola privilegia a importância dos princípios de liberdade, de atividade e de interesse da criança, com o objetivo de favorecer o seu desenvolvimento natural, através dos métodos do trabalho em equipa.

Todos os países do mundo, salvo raras exceções, consideram ser imperativo, para a sua notoriedade e o seu prestígio, disporem de universidades de renome mundial, ou seja, universidades cujos docentes-investigadores publicam trabalhos nas melhores revistas científicas do mundo. Isto tem dois significados preponderantes: que a inovação é essencial e que as universidades neste domínio também o são. Daí a concorrência, a nível mundial, entre os países para colocar as suas universidades nas melhores posições dos rankings internacionais.

Mas esta política não contribuirá, em cada país, para o desenvolvimento de um pequeno grupo exclusivo de universidades em que a investigação é particularmente intensiva e que, para se manterem ao mais alto nível, selecionam os melhores alunos e recrutam os docentes-investigadores mais conhecidos? Esta abordagem elitista não implicará relegar os restantes alunos para formações de menor qualidade, ao passo que uma solução de caráter mais social preferiria que os alunos pudessem dispor de excelente formação e atingissem todos o seu nível de excelência? Não será preciso acrescentar um terceiro objetivo, a saber uma excelência societal, no sentido em que os estudantes seriam formados de modo a poderem assumir todas as suas responsabilidades de cidadãos para construírem uma sociedade mais solidária? Esta obra pretende dar as respostas.

Numa primeira parte aborda essencialmente a questão da definição de excelência que se pretende escolher, uma vez que é essencial para o resto da obra. Procura refletir sobre a missão dos docentes-investigadores no contexto da busca de excelência, ao mesmo tempo que é também analisada a questão do Processo de Bolonha. A excelência é abordada na perspetiva do papel do currículo, bem como é feita uma abordagem que incide na perspetiva da inovação que acaba por ser o elemento fundamental das políticas de excelência no ensino superior. Finalmente, o último capítulo refere a questão essencial da avaliação, tanto da investigação como do ensino, sem a qual não é possível haver excelência.

A segunda parte desta obra é de natureza sobretudo documental. com efeito, é composta por uma apresentação da política de excelência conduzida no domínio do ensino superior em doze países e regiões do mundo. Mais precisamente: a Alemanha, a Inglaterra, a Áustria, o Brasil, a Comunidade flamenga da Bélgica, a Comunidade francófona da Bélgica, a Espanha, a França, a Itália, Ontário, no Canadá, Quebeque, no Canadá, e a Suíça. Afigurou-se interessante considerar as políticas e as práticas, tanto das autoridades públicas como das instituições, em matéria de excelência, para procurar discernir as principais tendências neste domínio e ver em que medida se operava uma certa convergência, não só no sentido de uma excelência elitista, como também no sentido de uma excelência social e societal. Estes textos, no seu conjunto, são, in fine, objeto de uma análise sintética e comparativa.

Na conclusão geral da obra, os autores procuraram estabelecer quais seriam, concretamente, as consequências de uma política de excelência do ensino superior que fosse ou apenas elitista, ou apenas social e societal, e isto com um objetivo pedagógico, para deixar claro em que consistem realmente essas políticas, o que, na perceção dos autores, permitirá fazer avançar a causa a favor de uma excelência social e societal que venha completar a excelência elitista.

Ao mesmo tempo que todas as disciplinas escolares são levadas a reformarem-se, exigências sociais, umas antigas como a educação para a saúde, outras mais novas como a educação com vista ao desenvolvimento sustentável ou a educação para o empreendedorismo batem cada vez mais vigorosamente à porta da escola. Neste processo, as ciências da natureza, principalmente a biologia, as ciências da terra, a química e a física, mas também as tecnologias que lhes estão muitas vezes ligadas, e as ciências do mundo social, principalmente a história e a geografia, mas também a educação para a cidadania ocupam um lugar principal. Fundamentadas sobretudo numa relação empírica com o mundo, elas estão na primeira linha das disciplinas escolares interpeladas por essas orientações e mutações.

As ciências da natureza inserem-se facilmente nos grandes programas de avaliação de tipo PISA que avaliam regularmente a vida escolar, enquanto as ciências do mundo social se mostram mais ligadas às especificidades e particularidades das sociedades e das culturas. Umas e outras são diretamente tocadas pela obrigatoriedade de articulação do que se ensina e do que se discute na sociedade. Tais recomendações dizem respeito aos conteúdos de ensino e de aprendizagem, mas também às práticas aplicadas nas aulas, às finalidades das disciplinas escolares.

As suas mudanças podem assumir a forma de uma recomposição entendida aqui como uma mudança sistémica que obriga a disciplina a reajustar os seus componentes para encontrar um novo equilíbrio. Se algumas disciplinas parecem passar sobretudo por recomposições internas, outras estão diretamente sujeitas a fatores externos: introdução de Educações para... (assim a educação para o desenvolvimento sustentável afeta a geografia, as ciências da terra, a química...), mudanças do sistema disciplinar no qual elas encontram lugar e legitimidade, generalizações de práticas a várias disciplinas a obra fala de recomposições externas: elas necessitam de se confrontar com as mudanças das diferentes disciplinas, o que esta obra se propõe permitir.

Neste livro, qualifica-se este processo como recomposição, recomposição interna quando ele trata das disciplinas de cada domínio, natureza ou mundo social, recomposição externa quando interroga as relações entre estes dois domínios; recomposição porque, para lá dos saberes ensinados e das práticas e dispositivos de ensino, são as relações entre essas disciplinas e, in fine, as suas delimitações e as suas fronteiras que estão em causa.

Contribuições de didatas das ciências da natureza e das técnicas, e das ciências do mundo social, completadas por um olhar de sociólogos da educação, este livro apresenta um conjunto de investigações e de reflexões empíricas e teóricas à volta deste processo. Ele ocupa assim um lugar nos debates sobre o futuro destas disciplinas, logo sobre o futuro das nossas instituições escolares, tendo por objetivo principal a formação dos alunos para o mundo de amanhã, mais amplamente sobre a evolução dos sistemas escolares, muitas vezes suposta necessária devido a mudanças das nossas sociedades.

Mesmo que os alunos nunca estejam presentes mais do que implicitamente, eles não deixam de ser a preocupação maior das análises: que atores sociais, que cidadãos pretendemos nós formar pelo ensino e pela aprendizagem das ciências da natureza e da sociedade? E para que projeto social?

Com este livro pretende-se prestar tributo a Rogério Fernandes no V aniversário da sua morte (março de 2010). Juntam-se aqui colegas e amigos do Brasil, da Galiza e de Portugal que, mediante estudos que penetram na zona dos interesses teóricos e práticos do homenageado, quiseram associar-se às múltiplas iniciativas académicas e editoriais a ele dedicadas em justo preito pelo valor da sua obra científica e pela coerência das suas intervenções cívicas - antes e depois do 25 de Abril. Mas note-se que o presente livro não se compõe de panegíricos (que o visado repu­diaria), mas de análises histórico-educacionais, reflexões pedagógicas e tomadas de posição sobre políticas educativas.

Sabemos que, para o Estudo das Ciências e Tecnologias, é fundamental o papel da história destas disciplinas de formação dos alunos de todos os níveis escolares. Uma formação científica e técnica que possua uma perspectiva histórica apresenta inúmeras vantagens; sobretudo, permite aos formadores preverem as dificuldades conceptuais dos seus alunos e de os levar a considerar que as ideias, representações e concepções mais ou menos adequadas que têm de questionar são, frequentemente, as mesmas que levaram a questionar os cientistas de outrora.

Uma formação deste género permite, igualmente, a interrogação a propósito dos valores sobre os quais se apoiam as ciências e as técnicas; permite parar sobre questões éticas que acompanham o seu desenvolvimento ao longo dos séculos; permitem esclarecer ligações com muitas outras matérias escolares e personalizar as ciências e as tecnologias. Todavia, na prática, os formadores que pretendem integrar a história das ciências e das técnicas no seu ensino sentem-se desprovidos, porque existem muito poucas fontes de informação. Ora, é esta lacuna que Explorar a História das Ciências e das Técnicas pretende colmatar.

Neste livro, a história das ciências e das tecnologias é apresentada de acordo com vários temas agrupados nas grandes disciplinas que são a Física, a Química, a Astronomia, as Ciências da Terra, a Biologia e a Tecnologia. O essencial de cada um dos temas é uma cronologia das descobertas e das invenções mais importantes, os conceitos científicos actuais são tarefas concretas que podem ser propostas a alunos entre os 8 e os 12 anos e mais.

A obra é importante e essencial para professores, animadores, estudantes de educação e para todos os leitores que tenham o desejo de se familiarizar com a história das ciências e das técnicas.

Corpo-Dança-Educação, na contemporaneidade, é um livro sobre várias salas de aula de Dança. Nele podemos encontrar momentos, falas, suores, pausas e dores de alunos, alunas, professores e professoras de Dança de todos os lugares e não- lugares, embora o livro revele experiências de ensino na cidade de Salvador da Bahia. Estas situações são analisadas a partir dos teorias contemporâneas para a dança no ensino, sugerindo uma nova forma de olhar, aproximar-se e apropriar-se dos corpos na dança.

Actualmente, professores e educadores são levados a construir aprendizagens que visem o desenvolvimento das competências dos seus alunos e educandos. Esta obra apresenta diferentes ferramentas de trabalho para os ajudar nesta tarefa e propõe, também, pistas concretas destinadas a iniciar projectos de estabelecimento com sucesso.

Se há uma noção difícil de deixar clara ao interlocutor, para ajudá-lo a compreendê-la e aceitá-la, é a integração de indivíduos considerados diferentes num grupo social.
É difícil integrar uma população particular numa sociedade pois, a partir de uma certa percentagem de indivíduos diferentes, a população de origem teme perder a sua identidade. É ainda mais difícil quando se trata da integração de crianças deficientes na classe, pois deparamos com um conjunto de objecções devidas ao facto destas crianças serem definidas como inadaptadas; o que significa que não podem ficar com as outras. [...].
Não podemos abordar o problema da integração das crianças deficientes a não ser que ultrapassemos o debate imposto pela instituição. Eis porque este trabalho é centrado em dois dados: a necessidade vital da diferença entre os indivíduos e a necessidade social da convivialidade, dois dados que devemos harmonizar.

Uma obra actual no plano das ciências da comunicação e da neuropsicologia, além de ser uma análise perspicaz e corajosa do problema das relações da educação especial/reabilitadora clássica com a função educativa geral do nosso tipo de sociedade.

Análise crítica dos métodos tradicionais de ensino e daqueles que a nova escola lhes opõe. Apresentação de uma solução que associa, de um modo dialéctico, métodos activos e contribuições magistrais, representada por um ensino que responde às necessidades do aluno na sua conquista do saber. Modelo pedagógico que constitui a parte didáctica de um modelo mais geral, denominado «educação-na-segunda-pessoa», associando de uma forma interactiva as iniciativas do educador e as do indivíduo a educar.
Buscam-se as motivações na dinâmica de crescimento e de projecto. A relação pedagógica é estabelecida de uma forma contratual. As aprendizagens procedem de um tratamento dialéctico da relação entre as exigências científicas do saber e as capacidades psicológicas do aluno. Uma redefinição dos métodos de avaliação permite a auto-regulação do sistema.
Finalmente, Louis Not demonstra a credibilidade a priori das suas propostas e aguarda confiadamente o que a sua aplicação prática proporcionará a posteriori.

Abordagem sob forma simples e precisa da teoria de Jean Piaget, com sugestões de actividades para a aprendizagem da leitura e da escrita. Obra imprescindível para professores do ensino básico e estudantes dos cursos de formação de professores. Livro fundamental para todos os profissionais de educação que desejam modificar o seu «fazer» pedagógico quotidiano na sala de aula.

«Parece, portanto, que a actividade profissional do professor corre o risco de ficar coacta e degenerescer entre dois extremos: o excesso de interioridade, por um lado, e o excesso de exterioridade, por outro. Tanto num caso como noutro, perde-se a dimensão do que constitui a genuína vocação do acto pedagógico: cativar um momento e um lugar nos quais, através de um esforço simultaneamente racional e afectivo, se propicie uma reinstituição do mundo, por via quer da sua colocação problemática quer do incremento dos seus significados e possibilidades, uma e outros postos em transe na pluralidade das posições que singularizam cada um dos seus participantes.»
«Neste território do mundo, constituído como totalidade pela engrenagem cada vez mais cerrada das suas interdependências, destituído à parcialidade pela intérmina pulverização dos pontos de vista que sucessivamente empreendem o seu açambarcamento ? o acto de ensinar deixou de ser simples: ele tornou-se, no limite de si mesmo, a tarefa quase absurda da demarcação de uma fronteira, sempre volúvel e muitas vezes inóspita, entre o ser, que só pode haver em tudo, e o nada que tudo pode ser.»
António Duarte Henriques Lopes

A obra de Piaget é considerável. Nesta obra o autor propõe-se responder às grandes questões que constituem debate (epistemologia genética, construtivismo, desenvolvimento da linguagem, estádios de desenvolvimento) e oferecer aos estudantes uma leitura actualizada do pensamento piagetiano numa perspectiva pedagógica.
Algumas citações pontuam a sua reflexão. Proposições de caminhos possíveis a explorar para cada um dos três ciclos da escolaridade obrigatória dão um esclarecimento concreto e moderno à obra de Piaget.
Um glossário detalhado permite ao leitor compreender ou recordar os conceitos essenciais da epistemologia construtivista. As noções mais importantes são ilustradas no seu contexto didáctico.

Numa perspectiva psicológica, o interesse da teoria reside nas ideias de que esta desenvolve sobre a criança, sobre a natureza do seu pensamento e sobre os estádios do seu desenvolvimento. Para quem necessita conhecer e estudar o desenvolvimento da criança, a teoria é útil para responder às questões de fundo: "Como pensa a criança?", "Como pensa nos diferentes estádios?". Contudo, Piaget, mais do que pela criança em si, interessou-se pela epistemologia. E como espistemólogo, também para ele as questões básicas foram as eternas perguntas sobre "O que é o conhecimento?" e "Como é que aprendemos?". Estudou o desenvolvimento da criança porque estava convencido ser este o melhor meio de responder às questões epistemológicas sobre a natureza do conhecimento dos adultos e sobre a história geral do conhecimento humano.
A perspectiva psicológica, por vezes, é suficiente para que os psicólogos que utilizam elementos da teoria de Piaget possam estudar as crianças. No entanto, para os que se preocupam com a educação, este estudo é muito limitado e pode conduzir a aplicações erradas da teoria. Os educadores devem compreender as ideias de Piaget, a natureza do conhecimento e sobre os mecanismos do seu desenvolvimento. Neste livro, estas ideias serão tratadas em função da orientação epistemológica do pensamento de Piaget, da sua perspectiva biológica e do seu construtivismo.
Trata-se de um livro simples, vivo e suficientemente profundo que, em linguagem acessível a quem quer que seja, pai, educador, professor, psicólogo ou estudioso, dá uma perspectiva nova para a aplicação prática da teoria de Piaget.
Obra indispensável para educadores e educação pré-primária.

Um livro de enorme importância para Professores, Estudantes e Profissionais da área das Ciências da Educação. Trata-se da primeira obra a reunir utensílios e técnicas metodológicas no quadro das inteligências múltiplas e do coaching escolar.

Baseada no conceito das inteligências múltiplas, esta obra pretende dar aos docentes, pais e a todos os profissionais da educação, ferramentas e técnicas de métodos de trabalho que possam ajudar os jovens a vencerem as suas dificuldades escolares. Um aluno que não consegue concentrar-se, compreender certas matérias, memorizar facilmente utiliza pouco, ou mal, a sua inteligência ou então esforça-se por mobilizar um caminho mental que não é o seu.

Determinando as inteligências dominantes (linguística logico-matemática, visual e espacial, musical intrapessoal, interpessoal, naturalista) coloca-se em evidencia as suas competências ou as suas fragilidades. É mesta base que o acompanhante poderá colocar em marcha os recursos metodológicos adaptados às necessidades e ao funcionamento do próprio jovem em dificuldades.

Neste livro, intitulado Educação, Currículo e Cultura: Problemáticas da Filosofia da Educação, ganham relevo questões e temas aprofundados por vários/as Professores/as e Investigadores/as que pensam, agem e intervêm em Educação e Cultura, de modo fundamentado, isto é, com reflexão alimentada pela vivência, pela experiência e pelo longo e vasto estudo, em discursos de autoria, convocando vários autores, em intertextualidades de significação e de sentido, em diversas dimensões, suscitando questionamentos, tão necessários para abrir caminhos e abrir horizontes.

Sem conhecimentos, saberes e valores não podemos falar nem praticar, com idoneidade, o que se designa por competências. Os conteúdos e os saberes têm várias fontes epistémicas. As Figuras que fazem e produzem conhecimento em Educação e Cultura são sempre desafiadas ao e pelo verdadeiro Pensamento Educacional. Face a tantas reformas educativas, reorganizações e revisões curriculares, urge, cada vez mais, uma Filosofia da Educação, do Currículo e da Cultura.

É preciso semear pensamento fecundo, de modo a impedir o larvar de práticas vazias de sentido. a Escola e a Educação, em sentido amplo e abrangente, têm de ser pensadas e vividas, superando lógicas burocráticas que imobilizam a verdadeira ação e impedem o pensamento, na sua unidade e pluralidade, em dinâmicas de mudança, permanências e incertezas.

Neste livro, destacadas Figuras da Educação, da Cultura e da Filosofia da Educação, em Portugal, dão contributos notáveis, únicos, universais, para nos ajudar a ser, a pensar e a agir, neste Mundo de tantas complexidades, perigos e riscos, mas também de fascinantes apelos e esperanças.

Neste livro, a Filosofia da Educação, para além de se afirmar como área científica própria, apresenta-se como Saber e Conhecimento que atravessa a vida toda e toda a vida, onde a Educação ao Longo da Vida se ilumina à luz de múltiplas aportações de Saberes, que se enraízam na Vida, ela mesma, onde o Ser Humano se cuida e descuida, numa constante interpelação.

Um livro indispensável para a Formação de Educadores e Professores.

Uma vasta corrente de reformas, nomeadamente educativas e curriculares, anima os sistemas educativos em todo o mundo. Na sua análise, Jonnaert, Lafortune e Ettayebi , corroborando as afirmações de Braslavsky, defendem que este movimento de reformas se apoia em vários alicerces: 1) lógica de competências, 2) perspetiva socioconstrutivista, 3) focagem nos formandos e 4) importância reforçada nas situações de formação.

Neste movimento, os sistemas educativos espalhados pelo mundo redefinem-se ao reformar os seus currículos, há já mais de uma década. O estado de progresso das diferentes reformas é com frequência desigual de um sistema para outro, tanto no que se refere aos países industrializados como aos países em desenvolvimento. Para além dos enunciados de políticas educativas dos novos currículos reformados que estão, muitas vezes timidamente, em processo de implantação ou de generalização, os próprios atores da educação tentam pôr em movimento as suas escolas e as suas unidades administrativas.

Numerosas iniciativas individuais ou coletivas são testemunhas do engenho didático e pedagógico de professores e de conselheiros pedagógicos, bem como da criatividade dos gestores dos estabelecimentos de ensino. Estes não esperam pelas reformas para atuar, de tal modo estão empenhados no desenvolvimento e no sucesso dos alunos ou estudantes.

Foi neste contexto de tensão, ou mesmo de distância, entre as propostas das reformas curriculares e as práticas das escolas no terreno que os membros da Cátedra UNESCO de desenvolvimento curricular (CUDC), antes Observatório das Reformas em Educação (Observatoire des réformes en éducation) da UQAM (ORÉ-UQAM), organizaram um colóquio internacional que reúne diferentes intervenientes provenientes de diversos meios de educação: professores, conselheiros pedagógicos, gestores escolares e parceiros sociais de diversos meios de educação.

Esta obra coletiva dá conta de uma parte dos debates realizados, das questões levantadas e das perspetivas apresentadas por perto de uma vintena de intervenientes que participaram no colóquio Escola em movimento e reformas: implicações, desafios e perspetivas — Ponto da situação e questões curriculares.

Os textos da obra estão organizados e são apresentados segundo um continuum, que vai de textos cujo conteúdo tem um alcance mais geral até àqueles que abordam temáticas específicas de um determinado contexto. Assim, os textos apresentados no início da obra tratam de desafios globais relativos às tendências curriculares internacionais, enquanto os últimos textos estão sobretudo centrados em aspetos específicos como, por exemplo, o lugar preponderante das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas inovações pedagógicas que caracterizam as escolas em movimento, a redefinição dos papéis dos intervenientes implicados nas alterações educativas.

Em suma, os diferentes autores inspiram-se em variadas fontes e apresentam a sua própria perspetiva das implicações, dos desafios e das perspetivas das diferentes reformas curriculares em curso no mundo.