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Vemo-nos em Agosto

de Gabriel García Márquez; Tradução: José Teixeira de Aguilar

Livro eBook
editor: Dom Quixote, março de 2024
O extraordinário romance inédito do autor de Cem Anos de Solidão
Todos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.

Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.

Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar.
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Vemo-nos em Agosto, o romance inédito de Gabriel García Márquez chega às livrarias

E eis que chegamos ao tão aguardado momento em que podemos ter nas mãos o livro inédito, e póstumo, de Gabriel García Márquez. A família decidiu que 6 de março de 2024, o dia em que o escritor colombiano cumpriria 97 anos, será o dia em que os leitores em todo o mundo poderão ler Vemo-nos em Agosto, não só em formato físico, como também em eBook e Audiolivro. Celebra-se assim a vida de um dos maiores escritores de sempre, Prémio Nobel de Literatura em 1982, falecido há 10 anos, mas imortal pela sua obra.

Gabriel García Márquez trabalhou em Vemo-nos em Agosto ao longo de vários anos, num último esforço para continuar a escrever na última fase da sua vida. A primeira vez que leu em público um fragmento do romance ainda em fase incial foi em 1999, na Casa América de Madrid. Os anos passaram, o autor terminou o romance, mas nunca chegou a produzir a versão final, devido à sua idade avançada e aos problemas de memória que o atormentaram até à sua morte em abril de 2014.   Reunindo as várias partes dispersas entre os documentos do autor depositados no Centro Harry Ransom, e comparando-os com as versões guardadas pela secretária do autor, o editor Cristóbal Pera, que trabalhou muito de perto com Gabo na escrita deste livro, fez a edição final. «Não se juntou nada que não estivesse já lá», garantiu hoje na conferência de imprensa de lançamento mundial o filho do escritor, Gonzalo García Barcha. O editor «fez um trabalho de reunião dos manuscritos já existentes e de confirmação da dados, como faz qualquer editor com o seu escritor».
E assim, com a ideia de comemorar o décimo aniversário da sua morte e depois de reler a obra, a família concluiu que tem «muitos e muito agradáveis méritos», entre os quais «os aspectos mais marcantes da obra de Gabo: a sua capacidade de invenção, a poesia da linguagem, a narrativa cativante, a sua compreensão do ser humano e o seu afeto pelas suas vivências e desventuras, sobretudo no amor».

De que trata, então, este romance mantido no maior secretismo até hoje?

Comecemos por revelar que se trata de «uma exploração moderna e cativante da feminilidade, da sexualidade e do desejo. Um magnífico final para o legado do autor», pois é assim que o descreve Maribel Luque, directora da agência literária Balcells. Acrescentemos que Márquez teceu uma história que celebra a vida e a capacidade de gozo, apesar do avanço inexorável do tempo. E adentremos na sua história:
Ana Magdalena Bach é uma mulher de 52 anos que, todos os agostos, durante quase 30 anos apanhava sozinha o ferry para uma ilha caribenha onde a sua mãe está enterrada, para depositar flores na sua campa. Casada e feliz, com dois filhos, não sentia que lhe faltassem outras coisas na sua vida. Mas um dia, sózinha na ilha, inebriada pela sensualidade das noites caribenhas, entre salsa e boleros, não resiste a viver uma aventura amorosa. Isso acaba por mudar a sua vida: cada viagem à ilha passa a ser uma oportunidade para ser outra pessoa. Numa noite por ano, ela escolhe um novo amante, deixando o desejo vencer os medos.   Agora, imagine este enredo escrito no estilo único de Gabo, e terá uma boa ideia do que será adentrar nesta história. Irresistível, excitante, enternecedora, avassaladora. A envolver este tesouro literário, a capa é ilustrada pelo talentoso David de las Heras, com todo o calor do Caribe.

Durante mais de meio século, Gabo dividiu a sua atividade entre o jornalismo e a literatura, tendo publicado 10 romances, 4 contos e 3 obras narrativas de não ficção. O seu mais famoso romance, Cem Anos de Solidão, foi um marco no realismo mágico e continua a deslumbrar gerações de leitores com a fabulosa aventura da família Buendía-Iguarán com os seus milagres, tragédias, incestos e descobertas.
A sua obra de carácter universal, com uma compreensão profunda do ser humano, entrelaça a dolorosa História da sociedade colombiana com mitos e costumes que tornam a sua narrativa surpreendente e brilhante. Mas a festa ainda agora começou, com uma série de atividades em honra do escritor. Hoje, 5 de março, a Torre Colpatria, símbolo emblemático da cidade de Bogotá iluminará o céu noturno, transformando-se num farol literário, tal como Gabo, que continuará a guiar-nos com as suas histórias.

Vemo-nos em Agosto

de Gabriel García Márquez; Tradução: José Teixeira de Aguilar

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722081016
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: março de 2024
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 236 x 8 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 120
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722081016
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Provocante

Maria Nunes

Um conto que se repete durante uns anos a 16 de agosto, sobre como uma mulher pode desafiar as regras sob uma boa desculpa. E viver com essa escolha… tanto orgulhosa como traidora. Excelente leitura para um final de tarde

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História curta e leve

Inês

Uma leitura leve e sem rodeios, caraterística de Gabo. História curta, mas intensa, com sabor a Verão, que permite que o leitor se envolva na história e a aprecie de forma suave e agradável. Diga-se que a própria história por trás da escrita do livro, com a nota inicial e final que nele constam, dão um outro sabor à leitura. Recomendo.

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Curto mas bom

SA

História envolvente, deixa com vontade de mais e mais

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Comovente

André Lamas Leite

A última obra de um dos maiores génios da literatura universal impressiona pela humanidade que transborda cada palavra e pelo tom sem julgamentos com que aborda a temática principal. Imprescindível lê-lo!

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Os enigmas d'uma mulher

António Mateus

Resumiria assim o que o bom malandro do Garcia Marquez, ao escrever, no seu descrever fez: Os enigmas d'uma mulher Não os sabe quem quer Advinhá-los é proibido Nem os diz ao mais querido

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Recordação de Gabriel García Márquez

Isabel Araújo

Vemo-nos em Agosto vale pelo estilo inconfundível do autor, mas também pela descrição das circunstâncias da sua produção, que nos aproximam do homem e da sua vida. É uma recordação ternurenta de alguém cuja escrita marcou diferentes gerações.

Gabriel García Márquez

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1982

Escritor colombiano nascido a 6 de março de 1927 em Aracataca, um pequeno entreposto do comércio de bananas. Desde logo deixado ao cuidado dos seus avós, um coronel na reserva, ex-combatente na guerra civil, e uma apaixonada pelas tradições orais indígenas, estudou na austeridade de um colégio de jesuítas.
Terminando os seus estudos secundários, ingressou no curso de Direito da Universidade de Bogotá, mas não o chegou a concluir. Fascinado pela escrita, transferiu-se para a Universidade de Cartagena, onde recebeu preparação académica em Jornalismo. Publicou o seu primeiro conto, "La Hojarasca", em 1947. No ano seguinte, deu início a uma carreira como jornalista, colaborando com inúmeras publicações sul-americanas. No ano de 1954 foi especialmente enviado para Roma, como correspondente do jornal El Espectador mas, pouco tempo depois, o regime ditatorial colombiano encerrou a redação, o que contribuiu para que Márquez continuasse na Europa, sentindo-se mais seguro longe do seu país.
Em 1955 publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de contos que já haviam aparecido em publicações periódicas, e que levou o título do mais famoso, "La Hojarasca". Passando despercebida pelo olhar da crítica, a obra inclui contos que lidam compassivamente com a realidade rural da Colômbia.
Em 1967 publicou a sua obra mais conhecida, o romance "Cien Años De Soledad" ("Cem Anos de Solidão"), romance que se tornou num marco considerável no estilo denominado como realismo mágico. Em "El Otoño Del Patriarca" (1977), Márquez conta a história de um patriarca, cuja notícia da morte origina uma autêntica luta de poder.
Uma outra obra tida entre as melhores do escritor é "Crónica De Una Muerte Anunciada" (1981, "Crónica de uma Morte Anunciada"), romance que descreve o assassinato de um homem em consequência da violação de um código de honra. Depois de "El Amor En Los Tiempos De Cólera" (1985, "Amor em Tempos de Cólera"), o autor publicou "El General En Su Laberinto" (1989), obra que conta a história da derradeira viagem de Simão Bolívar para jusante do Rio Magdalena. Em 2003, as Publicações D. Quixote editam, deste autor, "Viver para Contá-la", um volume de memórias de Gabriel García Márquez onde o autor descreve parte da sua vida.
Gabriel García Márquez foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1982.
Morreu a 17 de abril de 2014, aos 87 anos, em sua casa na Cidade do México, ao lado da mulher Mercedes e dos seus dois filhos.

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