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Um deus passeando pela brisa da tarde

de Mário de Carvalho

Livro eBook
editor: Porto Editora, março de 2013
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

Lúcio Valério Quíncio é o magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia no século II d. C. Como dirigente máximo, cabe-lhe tomar todas as decisões, enquanto tumultuosos acontecimentos conduzem a pequena cidade ao descontentamento geral. No exterior, notícias de uma invasão bárbara iminente, proveniente do Norte de África, obrigam-no a drásticas medidas, enquanto, no interior das muralhas, uma nova seita, a Congregação do Peixe, põe em causa os valores da romanidade, evocando os ensinamentos de um obscuro crucificado. No plano íntimo, a paixão devastadora por uma mulher, Iunia, perturba-o e confunde-o, mas sem o afastar do cumprimento do dever.

Neste romance em que a ficção se sobrepõe à História, traduzido em nove línguas e galardoado com o Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Fernando Namora, o Prémio Pégaso de Literatura e o Prémio Literário Giuseppe Acerbi, Mário de Carvalho reconstitui as características culturais, políticas e quotidianas do Império Romano, sem nunca esquecer a «intercessão de certo deus que, nos primórdios, ao que parece, passeava num jardim pela brisa da tarde...»

Um deus passeando pela brisa da tarde

de Mário de Carvalho

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04433-4
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: março de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Mário de Carvalho
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004433413
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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A luz de Lúcio

Miguel Tomás

Estamos no século II, no sul da Lusitânia, uma região do império romano sob a liderança de Marco Aurélio, o imperador filósofo. Lúcio Valério Quíncio é um duúnviro que governa a fictícia cidade de Tarcisis. Apesar de ser um cargo exercido por dois magistrados, Lúcio vê-se, por força das circunstâncias, obrigado a desempenhá-lo sozinho, num momento político difícil. Em Tarcisis, apesar de coabitarem diversas religiões e deuses, um grupo de cristãos vai merecer a desconfiança e a ira dos restantes habitantes. Lúcio é um cético dos seus próprios deuses e pratica os ritos com relutância. Não comunga do gosto dos seus patrícios pelo sangue, pelos sacrifícios e pelos jogos. Rege a sua conduta por valores de retidão e defesa do bem público, o que causa grande hostilidade nos notáveis da cidade e nos que pretendem ascender socialmente por todos os meios. Duas ameaças põem o duúnviro à prova: o ataque dos povos famintos que vêm do outro lado do estreito (os mouros) e o fascínio por Iunia, filha de um amigo aristocrata que se converteu a Cristo e desafia as autoridades temporais. Em Tarcisis, apesar de coabitarem diversas religiões e deuses, um grupo de cristãos vai merecer a desconfiança e a ira dos restantes habitantes. O tempo corre, os acontecimentos precipitam-se fora do controlo de Lúcio, que, solitário no exercício do poder, apenas pode contar com o apoio de Mara, sua mulher. Mário de Carvalho oferece-nos uma história contada na primeira pessoa, de uma impressionante sobriedade e solidez. Lúcio, a personagem principal, surge como uma luz límpida mas ténue, prenunciando a queda do império e o surgimento de uma nova era.

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Isaías 50:6-8

José Augusto Nogueira Pinto

A citação bíblica encontrada no livro “As minhas costas dou aos que ferem, a minha face aos que me arrancam os cabelos; não escondo o meu rosto dos que me afrontam e me cospem”… resume de algum modo este romance que nos narra a vivência de Lúcio Valério Quíncio, magistrado da cidade romana de Tarcisis no século II d.C. Foi o primeiro livro que li de Mário de Carvalho. Como é possível??? Seguirão outros seguramente. Muito bom. Fiquei fã da sua escrita. Recomendo vivamente.

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Um deus com pequenos prazeres terrenos

Maria João Abreu

Neste romance de Mário de Carvalho, a ficção sobrepõe a História, ele descreve-nos as características políticas, culturais e quotidianas do Império Romano. Este povo detentor de muitos deuses, tinha até um deus que gostava de passear num jardim pela brisa da tarde.

Mário de Carvalho

Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.

Desde então, tem praticado diversos géneros literários – Romance, Novela, Conto, Ensaio, Crónica e Teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de atualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão de uma prosa endiabrada e surpreendente.

Nas diversas modalidades de Romance, Conto, Crónica e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance e Novela, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube Português e o prémio internacional Pégaso de Literatura). Em 2020, foi distinguido com o Grande Prémio da Crónica e Dispersos Literários, da APE, pela obra O que Eu Ouvi na Barrica das Maçãs, e, em 2022, o seu De maneira que é claro... foi galardoado com o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga, da APE. Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas.

Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, A Liberdade de Pátio ou Epítome de Pecados e Tentações são a comprovação dessa extrema versatilidade.

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