Portugal Trágico
O Regicídio
SINOPSE
É em redor dos grandes dramas da nossa História recente, uqe esta obra procura justificar os seus propósitos. O presente trabalho reúne uma série de textos cuja união poderá permitir novas leituras acerca do que aconteceu em Lisboa nessas datas de horror e tragédia.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789727802074 |
Editor: | Âncora Editora |
Data de Lançamento: | março de 2008 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 149 x 229 x 6 mm |
Páginas: | 86 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > História > História de Portugal |
EAN: | 9789727802074 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Horror e tragédia
José Brandão
Poucos acontecimentos políticos do Século XX são tão enigmáticos e horrorosos como os que ocorreram em Portugal entre 1908 e 1921. Não há memória de em tão curto espaço de tempo ter acontecido tanta tragédia e tanto mistério como se verificou em Portugal no decorrer desses anos. Morreu um Rei que reinava, morreu um Presidente que presidia, morreu um chefe de Governo que governava, morreram homens de vulto da política portuguesa, morreram milhares de portugueses nas guerras externas, morreram centenas de portugueses nas revoluções internas. Do Regicídio de 1908 à Noite Sangrenta de 1921, Portugal assiste ao desenrolar de uma série de acontecimentos verdadeiramente avassaladores na sua dimensão e de uma barbaridade sem paralelo na história moderna. Foram acontecimentos com implicações únicas na vida dos portugueses. Foram dias que abalaram Portugal e que jamais sairão da memória de quem os viveu ou deles se recorde. O rei assassinado no Terreiro do Paço em 1908, o presidente morto no Rossio em 1918, o chefe de governo massacrado no Arsenal em 1921 é um passado que importa sempre relembrar quer pelo interesse histórico que continua a manter quer pela obrigatoriedade da mensagem cívica que transporta. Recordar o que se passou em Portugal nestes escassos treze anos de uma História de nove séculos serve, entre outras razões, para conhecer melhor o que aconteceu ontem e, inevitavelmente, para compreender ainda melhor o que acontece hoje. São anos de evidência bastante para questionar da justeza de alguns dos costumes com que habitualmente se classifica o comportamento lusitano. São factos a revelar um Povo que sofre, um País que agoniza, uma Nação que desespera. Desespera ao matar D. Carlos em 1908. Sofre ao matar Sidónio Pais em 1918. Agoniza ao matar António Granjo em 1921. É ao redor destes grandes dramas da nossa História recente que esta obra procura justificar os seus propósitos. Fundamentando-se basicamente em outras publicações do autor, o presente trabalho reúne uma série de textos cuja união poderá permitir novas leituras acerca do que aconteceu em Lisboa nessas datas de horror e tragédia.
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