Porto-Sudão Livro
de Olivier Rolin
Sobre
o LivroEm Porto-Sudão, nas margens do Mar Vermelho, onde desempenha vagas funções de capitão de porto, o narrador é informado de que A., seu amigo de juventude, se suicidou. Juntos, na Paris de 68, tinham desenhado sonhos de um mundo mais justo, mais aventuroso, mais poético.
A. tornara-se escritor; ele refugiara-se num exílio marítimo: ambos talvez procurando escapar às garras do mundo tal como ele é. Vinte e cinco anos depois do seu último encontro, o narrador decide regressar a Paris e procurar explicações para o gesto do amigo. Descobre uma história de amor infeliz, de um vazio avassalador, de um sofrimento de corpo e espírito, que por fim parece falar a um só tempo de Paris e de Porto-Sudão, cidades de todos os naufrágios.
Maravilhoso relato de um amor onde «falta um corpo cuja marca invisível continua a fazer-se sentir», Porto-Sudão foi galardoado com o Prémio Femina 1994.
refugiado nas margens do Mar Vermelho um capitão de porto, do qual desconhecemos o nome até ao fim da narrativa, recebe a notícia da morte de um amigo. em Paris com " um vago ar de Rimbaud matizado ade Conrad " deambula pelas recordações de uma juventude idílica partilhada em conjunto na cidade em maio de 68, uma viagem cheia de nostalgia e melancolia, a um passado cheio de militância e idealismo. um tornara-se escritor o outro capitão, mas essa derrota do idealismo num passado não renegado deixara-os para sempre melancólicos e exi-lados.