O Regresso de Júlia Mann a Paraty
de Teolinda Gersão
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O regresso de Júlia Mann a Paraty são três novelas que se entrecruzam, de modo surpreendente. Através de um conhecimento profundo da vida e da obra de personagens históricas, e respeitando a veracidade dos factos, a autora desvenda o mundo interior de todas elas, vívida e credivelmente ficcionado, numa narrativa fascinante que prende o leitor da primeira à última página.
Na sua prosa sempre segura e clara, e muitas vezes subtil, Teolinda Gersão não se perde em malabarismo linguísticos (…). Com uma visão perspicaz, e um conhecimento sobre a psicanálise e a obra literária de Thomas Mann adquirido ao longo de muitos anos, consegue levar o leitor ao conhecimentos dos meandros da mente das personagens.
José Riço Direitinho, Público
O olhar de Gersão é, em simultâneo, social e íntimo, vê alguém e a sua condição e vê o que é alguém dentro da sua condição. Na prosa da autora, não há o caminho fácil da análise unilateral, antes uma procura dos abismos, dos motivos, do que ninguém assume.
Observador
Por trás do título aparentemente solar deste novo livro de Teolinda Gersão está uma dissecação primorosa das sombras totalitárias - sejam as do pensamento dominante, da arrogância autoral, da ideologia fascista, do preconceito colonialista, da máquina da guerra, da tirania familiar sobre mulheres e filhas e mães, da avaliação (branca) da cor da pele (mestiça, escura, indígena) e até as do primado da razão sobre as emoções.
Sílvia Souto Cunha, Visão
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-972-0-03404-5 |
Editor: | Porto Editora |
Data de Lançamento: | janeiro de 2021 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 14 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 144 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Contos |
EAN: | 978972003404511 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Três histórias interligadas
Gustavo Infante
Não creio que se possa considerar um romance, mas sim três histórias presas por vários fios. Uma entrada algo profunda nas personalidades de Thomas Mann e Sigmund Freud, bem como nos espartilhos sociais em que Júlia Mann se viu forçada a viver. De certo modo, a dar uma achega a como a Psicanálise teria de ter sido "inventada" numa época de várias transições e questionamentos políticos e sociais. Uma escrita bela e fluida. Um livro extremamente interessante mas, para mim, longe de ser o melhor de Teolinda Gersão, cuja escrita admiro imenso.
Três pessoas
Luis Jorge
Três histórias pelo preço de uma ... em uma belíssima ideia. Numa escrita fácil, que é a mais difícil, numa narrativa simples e directa com a subtileza de um humor. Muito bom como muitos dos seus romances. Faz bem ler coisas assim com inteligência e o resto para lermos com prazer até ao fim, e mandarmos os amigos fazerem o mesmo
Freud, Thomas Mann e Júlia Mann num romance?
Gil Ismael Braga Monteiro
A obra de Teolinda Gersão assinala 40 anos de história. A contista brinda-nos com um romance magnífico em que se cruzam as histórias de Thomas Mann, Júlia Mann e Freud. Numa estrutura tripartida vão-nos guiando pela narrativa, levantando questões que são as questões de sempre: o Homem e os seus preconceitos, a sua arrogância, o seu gesto tirânico e, claro, mais importante ainda - as suas emoções.
O Regresso de Júlia Mann a Paraty
Pedro Quintela
O livro "O regresso de Júlia Mann a Paraty", onde se entrecruzam três personagens Freud, Thomas Mann e Júlia Mann é interessantíssimo. A autora assume um pendor psicanalítico mas uma descrição detalhada e dolorosa de ambientes quotidianos contraditórios: do Brasil quente, colorido e sonoro da sua infância à Alemanha do norte, de clima fria, burguesa e rígida. Júlia Mann é, de certo modo, o elo de três personagens reais mas que talvez aqui surjam um pouco ficcionadas. O regresso fantástico de Júlia ao seu país de infância e concretamente a Paraty, localizada a Sul do Rio de Janeiro, é uma viagem surpreendente, cheia de referências à natureza, à geografia, às paisagens sonoras, cujas descrições apelam permanentemente aos cinco sentidos do leitor. Igualmente interessante a descrição socioeconómica, centrada numa burguesia onde pesam ainda sobremaneira as diferenças de cor de pele, de origens sociais pouco desejadas, onde o ter dinheiro é um valor mas que não dá a felicidade, minimiza as ausências. Recomendo!
Boa estreia
Ana Carvalho
Estreei-me com esta grande autora precisamente com este livro. Tinha algum receio de não gostar, já que não sou grande apreciadora de contos e/ou novelas per si, mas fui agradavelmente surpreendida, porque esta é uma estória (ou História) contada a 3 vozes. Vozes essas de figuras proeminentes da nossa História, e que ecoam a negação dos momentos, a denúncia da tragédia, do preconceito e da opressão, mas também expõem o que de melhor e pior tem o ser humano. É um livro com calor e melancolia, luz e sombra, e tão pequeno em páginas como grande é a sua mensagem. Gostei muito.