Obras Completas Maria Judite de Carvalho - Volume 1
Tanta gente, Mariana | As palavras poupadas
de Maria Judite de Carvalho
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Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.
Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco.
«Para mais essa experiência, a da vida, foi sempre para mim demasiado difícil. Nunca me habituei a ela e isso é estranho porque todas as pessoas a consideram uma coisa simples e natural, a mais natural e mais simples de todas quantas existem. Eu fiz sempre cerimónia e não procedi por isso como devia, como procediam as outras pessoas, mesmo as mais broncas e as mais rudes, com à-vontade. Falei alto quando as regras mais elementares mandavam falar baixo, calei-me quando devia absolutamente dizer qualquer
coisa, não soube estar. Eu, de facto, nunca soube estar. Escolhi sempre mal as ocasiões para falar e para ficar calada. Troquei tudo, baralhei todas as coisas a ponto de me não achar a mim própria.»
Tanta Gente, Mariana
«Fugia sempre a sentar-se perto de um espelho. Os espelhos, pensava, eram feitos para a gente se estudar, de frente ou a três quartos, com atenção, durante alguns segundos, e para depois deixarem de existir. Mas aqueles que refletiam sucessivamente dezenas, centenas, milhares de imagens suas, em movimento, perturbavam-na. Via-as mesmo sem as olhar. A mão a ir lentamente até à boca, o cinzeiro onde a cinza (a sua?) ia tombando muito ao de leve. As expressões que ignorava e lhe eram lançadas em rosto, traiçoeiramente. Um filme projetado para uma sala inteira. Ela, oferecida ao mundo sem o saber.»
As Palavras Poupadas
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789898866219 |
Editor: | Editora Minotauro |
Data de Lançamento: | maio de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 157 x 238 x 15 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 240 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Obras Completas de Maria Judite de Carvalho |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Contos |
EAN: | 9789898866219 |
A frescura da escrita de Maria Judite de Carvalho
Paulo Jorge Teixeira Cavaco
Este primeiro volume das obras completas de Maria Judite de Carvalho reúne dois livros de contos: Tanta Gente, Mariana e As Palavras Poupadas. Os dezassete contos deste volume são de uma leitura cativante, em que a frescura do estilo de escrita da autora mantém o leitor preso às narrativas. Terminada a leitura deste volume, apetece logo iniciar a leitura do volume seguinte na busca de experiência análoga.
Uma (re)descoberta
Silva
Em boa hora a editora Minotauro decidiu reeditar a obra de Maria Judite de Carvalho. Injustamente esquecida pela imprensa e crítica, está de regresso às livrarias uma das melhores contistas portuguesas. Este primeiro volume apresenta duas obras-primas da autora, onde encontramos mulheres presas nas suas existências na sombra, mas com uma vida interior intensa e bela.
Uma Mulher que escreve
Sandra D.
Nunca tinha lido nada desta autora e resolvi experimentar através desta edição que contém duas obras suas "Tanta Gente, Mariana" (1959) e "As Palavras Poupadas" (1961). Acabei esta leitura com a sensação reconfortante de LAR. É absolutamente genial a forma como a autora usa as palavras mais simples que a Língua Portuguesa possui para retratar em papel a vida quotidiana destas personagens. Duas obras sobre a realidade da vida de portugueses e para portugueses. E tudo escrito com uma deliciosa ironia, bem refrescante no panorama literário português. Mais do que recomendo. Sem receios, nem hesitações. Adorei.
Histórias reais
Alexandra Lory
Maria Judite de Carvalho não conforta o leitor. Estas histórias são sobre gente, tanta gente, são sobre a vida e o sonho, sobre avós e mães, e também sobre uma noite de Natal, que afinal foi noite de morte, sobre palavras e varandas com flores, sobre uma tarde de chuva e uma noiva, inconsolável. São histórias reais, sobre mulheres. E homens. Sobre todos nós, sobre os nossos dias menos felizes. Uma maravilhosa viagem.
Muito bom
Hel.
Um livro que fala da vida de uma forma triste, solitária, vazia. Faz-nos questionar se estamos mesmo vivos ou se vivemos?! Adorei a escrita simples e melancólica em contos curtos mas pungentes! Um retrato de vidas que poderiam ser as nossas ou as do nosso lado...
Livro de contos
MC
Não conhecia a autora. E, foi uma (agradável) surpresa a sua escrita fluida, os seus contos reflectindo a sociedade da época, porventura de todas as épocas. Alguns dos contos contos com uma certa dose de ironia, até de crítica social.
Autora e obra ímpares
Joana Pinto
Não conhecia Maria Judite de Carvalho e após ler este 1° volume da sua obra completa, reeditada agora para atingir novos leitores, posso dizer que é já uma das escritoras que mais gostei de ler. Cada conto prende-nos pela sua simplicidade e profundidade. A solidão acompanha a obra desta autora, e estranhamente sentimo-nos como que compreendidos depois de ler Maria Judite de Carvalho. Recomendo!
Melancólico, triste, profundo e fabuloso!
Cristina (Books & Beers)
Sinto que este livro me vai acompanhar por muito e muito tempo. Fala da vida de uma forma triste, solitária, vazia, por vezes desesperada. Faz-nos questionar se estamos mesmo vivos ou se vivemos?! Adorei a escrita simples e melancólica, depressiva em contos curtos mas pungentes! Um retrato de vidas que poderiam ser as nossas ou as do nosso lado... Tanta gente, Mariana - 5* A vida e o sonho - 4* A avó Cândida - 5* A mãe - 5* A menina Arminda - 5* Noite de Natal - 4.5* Desencontro - 4* O passeio no Domingo - 4*
A solidão humana
Ramiro Matos
Reler Maria Judite de carvalho 50 anos depois é redescobrir, de forma sublime, a solidão humana numa cidade a caminho da desumanidade.
Tanta Gente
FGL
"Tanta Gente, Mariana", é um livro soberbo e avassalador, e cheio de uma assinalável "magia" literária.