O Livros dos Abraços

de Eduardo Galeano; Tradução: Helena Pitta; Ilustração: J. Borges

editor: Antígona, março de 2018
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Escrito no exílio e ilustrado pelo autor, O Livro dos Abraços reúne memórias e sonhos, fábulas que entrelaçam o real e o fantástico, crónicas indeléveis das trivialidades, das gentes e dos seus costumes, da política e dos seus mártires, do amor, da guerra e da paz. Fragmentos que celebram a diversidade, têm na memória do autor o seu fio condutor: «Recordar: do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração.»
Com uma extraordinária capacidade descritiva e um comovente pendor poético, escrevendo numa simplicidade desarmante, Eduardo Galeano dá voz aos amordaçados e estende um longo abraço aos resistentes — amaldiçoados pela economia, afugentados pela polícia, esquecidos pela cultura. O Livro dos Abraços é uma história alternativa da América Latina contada pelo mestre da narrativa breve, numa síntese inspirada do seu imaginário.

«Eu escrevo para aqueles que não me podem ler. Os de baixo, os que esperam há séculos na fila da história, os que não sabem ler ou não têm como.»

O Livros dos Abraços

de Eduardo Galeano; Tradução: Helena Pitta; Ilustração: J. Borges

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726083177
Editor: Antígona
Data de Lançamento: março de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 137 x 212 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Contos
EAN: 9789726083177
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Galeano

Fernando Mota

Para o «inimigo da mentira e da indiferença» - o escritor latino-americano tem neste "Livro dos Abraços" um dos seus poemas estandarte do activismo que abraçou (que lhe custou a liberdade e provocou o exílio). Mas não é apenas pelo "Os Zés-ninguém" (ou, preferencialmente, na versão de português do Brasil, "Os Ninguéns") que este Livro merece referência... É um livro de exílio que reune crónicas magistralmente escritas (o tom é único tal como o particular estilo de Galeano) em que o pendor poético sempre se revela.

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Para quem lê de tudo

P. Guerreiro

Não sabia bem o que estava a comprar porque apenas lera elogios e referências cultas e algumas passagens que me haviam agradado estéticamente. Além do mais, o título era apetecível. O livro é uma surpresa e estou pouco à pouco a digeri-lo, voltando a alguns textos e andado para a frente e para trás. A escrita é bela, a temática dura, a abordagem é irónica mas incisiva. A América do Sul e as suas ditaduras são o alvo preferencial, as incoerências cruéis da vida são denunciadas. Falta a Galeano, no meu entender, a fé na Vida.

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Belo

Amélia

Um livro com pequenos contos, tão simples quanto devastadores. Sobre aqueles que se esquece. De leitura obrigatória, é um livro que nos faz consultar os nossos privilégios, sempre com a maior das dignidades para com as histórias e as pessoas sobre quem escreve e um filtro de magia. É muito bonito.

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Mil abraços de Galeano

Ajmcs

Galeano apresenta neste livro várias histórias, contos e fantasias sobre os injustiçados, derrotados, enganados e resistentes da grande loucura do mundo. Galeano escreve sempre com uma sensibilidade rara e atento ao que é fundamental.

Eduardo Galeano

Eduardo Galeano (1940-2015) – «inimigo da mentira e da indiferença», segundo John Berger – notabilizou-se como um dos mais apaixonados ativistas e escritores latino-americanos. Nos cafés de Montevideu, despertou para o «arco-íris da humanidade», para o colorido das gentes e dos pequenos gestos, e aprendeu a escutar a dignidade das vozes das ruas. Com um percurso intensamente político, Eduardo Galeano foi, nos anos 60, editor do mítico Marcha, principal jornal de esquerda uruguaio, e, se sonhara ser jogador de futebol em criança, cedo se tornou um ponta-de-lança dos oprimidos e dos sem-voz, fintando o silêncio a que estavam condenados. A publicação de Veias Abertas condenou o autor à prisão e forçou-o ao exílio na Argentina, onde esteve nas listas dos esquadrões da morte, e em Espanha. A sua voz alimentou o fogo de movimentos contestatários, ecoou entre o nevoeiro do Chiapas, em 1996, e entre os indignados de Madrid, em 2011. Na sua obra premiada, alheia a géneros, destacam-se a trilogia Memória do Fogo (1982-86), O Livro dos Abraços (1989), As Palavras Andantes (1993), Espelhos (2008) e Mulheres (2015).

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