O Bojador

de Sophia de Mello Breyner Andresen; Ilustração: João Catarino

editor: Porto Editora, março de 2014
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 7.° ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

- E não se pode ir além do Bojador?
Esta pergunta inquietava um povo cansado e os espíritos mais conservadores, que acreditavam que o cabo era habitado por terríveis monstros marinhos que arrastavam homens e barcos para os abismos do mar.
Mas o Infante via mais longe. Com Gil Eanes à proa dos seus navios e dos seus sonhos, queria ultrapassar o medo do desconhecido e iniciar uma nova era económica e de conhecimento.

Conheça todas as obras da Educação Literária na nossa página especial.

Visite a página especial dedicada a Sophia de Mello Breyner Andresen.

O Bojador

de Sophia de Mello Breyner Andresen; Ilustração: João Catarino

ISBN: 978-972-0-72636-0
Editor: Porto Editora
Ano: 2014
Idioma: Português
Dimensões: 190 x 225 x 4 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 36
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Infantis e Juvenis > Livros de Referência
EAN: 978972072636011
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e e

À volta dos 500 anos de Magalhães

L. Cabral

Poder reler este apontamento teatral de Sophia no início da efeméride dos 500 da viagem de Magalhães é uma oportunidade para recordar e reaprender. O que foram esses anos na História de Portugal marcou para sempre a História do Mundo, na ciência, na tecnologia, arte, biologia, geografia, astronomia, etc, etc. A não perceber e a encenar!

Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passou a infância. Entre 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Em 1944 sai, em edição de autor, o seu primeiro livro de poemas, Poesia, título inaugural de uma obra incontornável que a torna uma das maiores vozes da poesia do século xx. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e foi muitas vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objectos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado activamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da «Carta dos 101 Católicos» contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, conseguida em 2002.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.
No dia em que se celebrou o centenário do seu nascimento, a 6 de novembro de 2019, é-lhe concedido a título póstumo o Grande-Colar da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.

(ver mais)
Dom Quixote
9,90€ 10% CARTÃO
Nova Vega
9,54€ 10% CARTÃO