O Aleph

de Jorge Luis Borges

editor: Quetzal Editores, janeiro de 2013
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Neste conjunto de ficções publicado em 1949 (acrescido de quatro textos na edição de 1952), encontramos os motivos borgesianos recorrentes: o tempo, o infinito, a imortalidade, a identidade, o duplo, a perplexidade metafísica.
Descoberto na cave de um casarão devoluto, o aleph - que dá título ao último conto e ao livro - é "uma pequena esfera de cor tornesol, de um fulgor quase intolerável", o ponto no universo a partir do qual se vê a totalidade do universo, em simultâneo e sob todos os ângulos.
Borges tê-lo-á definido com a comparação: "o que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço".

"Começa aqui o meu desespero de escritor." - afirma o narrador - "Toda a linguagem é um alfabeto de símbolos cujo exercício pressupõe um passado que os interlocutores compartilham; como transmitir aos outros o infinito Aleph (…)?"

«Vi o populoso mar, vi o amanhecer e a tarde, vi as multidões da América, vi uma prateada teia de aranha no centro de uma negra pirâmide, vi um labirinto desfeito (…), vi raízes, neve, tabaco, bicos de metal, vapor de água, vi convexos desertos equatoriais e cada um dos seus grãos de areia, vi em Inverness uma mulher que não esquecerei, vi a violenta cabeleira, o altivo corpo, vi um cancro no peito, vi um círculo de terra seca numa vereda, vi um exemplar da primeira edição inglesa de Plínio, (…) vi as sombras oblíquas de uns fetos no chão de uma estufa, vi tigres, êmbolos, bisontes, marejadas e exércitos, vi todas as formigas que há na terra, vi um astrolábio persa, vi num gavetão da escrivaninha (e a letra fez-me tremer) cartas obscenas, incríveis, precisas, que Beatriz endereçara a Carlos Argentino, (…) vi a relíquia atroz do que deliciosamente tinha sido Beatriz Viterbo, vi a circulação do meu escuro sangue, vi a engrenagem do amor e a modificação da morte (...)»

O Aleph

de Jorge Luis Borges

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897220715
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: janeiro de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 126 x 196 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 184
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Contos
EAN: 9789897220715
e e e e E

Ele próprio

arocha83

As obras de Borges representam o verdadeiro Aleph. Faz-nos viajar através de todos os tempos e todos os lugares.

e e e e e

Linguagem rica e inteligente

Carina Gonçalves

Confesso que não sou grande fã de contos, mas queria muito ler este livro pois foi-me recomendado por um amigo e enquadra-se no género do "realismo mágico" que tanto gosto. Não fiquei nada desiludida e entendi o porquê de todos os óptimos comentários que li sobre o livro. Muito bom!!!

Jorge Luis Borges

Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo nasceu em Buenos Aires, em 24 de agosto de 1899, e morreu em Genebra, em 14 de junho de 1986. Em 1923, publicou o seu primeiro livro, mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, que partilhou com Beckett. A par da poesia, Borges escreveu ficção, crítica e ensaio. Foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires entre 1955 e 1973. A sua obra é como o labirinto de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes e os grandes temas universais.

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