O Alegre Canto da Perdiz
SINOPSE
O sufoco das palavras outrora silenciadas, a valentia e a frontalidade gritam alto nos romances de Paulina Chiziane. Neste diálogo consigo própria, a conhecida escritora moçambicana, mistura imaginação, fantástico, misticismo, num retrato poderoso e peculiar da sociedade e da mulher africanas.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722119764 |
Editor: | Editorial Caminho |
Data de Lançamento: | março de 2008 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 136 x 212 x 30 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 342 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Outras Margens |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722119764 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Uma obra maravilhosa.
Mariana Aparecida de Carvalho
Paulina Chiziane é, sem dúvida, uma contadora de estórias, cuja linguagem poética encanta através das metáforas e comparações que nos transportam para as cenas em que os fatos se desencadeiam. Por meio de ironias e tiradas geniais, a autora narra o papel da mulher e o espaço que ocupa, seja a negra ou a mulata, uma vez que esta pode ser vista como um meio de "branqueamento" e ascensão social, ainda que ocupe um "entre-lugar" na sociedade, por não ser considera negra pelos negros e nem branca pelos brancos, estando à margem de um e do outro grupo. A autora traz, em sua obra, narrativas e mitos fundacionais baseados, principalmente, no matriarcalismo em oposição ao patriarcalismo, seja como capítulos individuais ou através da fala de determinado personagem, mas evidenciando, em ambos os casos, a força da mulher para a constituição e manutenção da sociedade em África. Assim como nos contos de fadas ocidentais, os mitos e narrativas fundacionais são sempre iniciados pela expressão "Era uma vez...", o que nos leva, enquanto leitores, a esperarmos por uma obra em que as surpresas e reviravoltas estejam presentes, bem como o final feliz e o período "E viveram felizes para sempre". As surpresas e reviravoltas estão presentes e nos surpreendem, quanto ao final feliz... talvez haja, ou não!
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