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Monstros

de José Gil

editor: Relógio D'Água, agosto de 2006

"O belíssimo ensaio de José Gil [e uma das suas obras mais acessíveis]sobre os monstros na cultura ocidental intui a necessidade dos monstros para fazer de nós humanos."
Pedro Mexia, Diário de Notícias

«Neste fim de século, os monstros proliferam: vemo-los por todos os lados, no cinema, na banda-desenhada, em gadgets e brinquedos, livros e exposições de pintura, no teatro e na dança. Invadem o planeta, tornando-se familiares. Cessarão, muito em breve, de nos parecer monstruosos e ser-nos-ão até simpáticos, como já acontece a tantos extraterrestres das séries de televisão. Havemos de falar então da "monstuosidade banal", como se fala agora da violência banal - o que constitui, precisamente, uma aberração. O que inquieta realmente é que não há selecção nem escolha preferencial destes novos invasores: assim como a Antiguidade adorou os centauros, as quimeras e os sátiros, também nós teríamos podido privilegiar os monstros imaginários, resultado de cruzamentos entre espécies diferentes. Mas gostamos indiferentemente do Elephant-man e dos anões dos Freaks, das 'regas fabulosas' e dos monstros teratológicos. Esta atitutude é sinal da grande dúvida que assaltou o homem contemporâneo quanto à sua própria humanidade.»
Da Introdução

Monstros

de José Gil

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727088904
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: agosto de 2006
Idioma: Português
Dimensões: 137 x 216 x 10 mm
Páginas: 168
Tipo de produto: Livro
Coleção: Antropos
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789727088904
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A cultura dos MOnTros e outras interfaces

Saulo Silva da Silveira

Eu já conhecia a obra de Jose Gil, mas senti necessidade te comprar o livro Monstros para contribuir com a minha atual pesquisa artística em dança cujo tema é Diversidade Corporal na prática da dança. Ainda não tive tempo de ler o livro, mas ao folhear algumas páginas eu tenho a certeza que existe uma forte conexão entre a proposta de Gil e a interface da dança. Sugiro!

José Gil

Filósofo e pensador português nascido em 1939, em Lourenço Marques, Moçambique. Após completar o ensino secundário na capital moçambicana, em 1957 veio estudar para a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde se inscreveu no curso de Ciências Matemáticas. Contudo, logo no ano seguinte mudou-se para Paris, em França, onde prosseguiu os estudos em Matemática. No entanto, percebeu que a sua área preferida era a Filosofia e mudou de curso. Em 1968 concluiu a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras de Paris, na Universidade da Sorbonne. No ano seguinte fez o mestrado de Filosofia, com uma tese sobre a moral de Kant. Em 1982 concluiu o doutoramento com a tese Corpo, Espaço e Poder, editada em livro em 1988.
Entretanto, já desde 1965 era professor de Filosofia num liceu, funções que manteve até 1973, com passagens por Vincennes e pela Córsega. A partir dessa altura foi coordenador do Departamento de Psicanálise e Filosofia da Universidade de Paris VIII. Ao mesmo tempo fazia traduções de textos científicos para um organismo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Em 1976 José Gil regressou a Portugal para ser adjunto do Secretário de Estado do Ensino Superior e da Investigação Científica. Cinco anos mais tarde instalou-se definitivamente em Portugal quando passou a ser professor auxiliar convidado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Leccionou Estética e Filosofia Contemporânea. Paralelamente deu aulas no Colégio Internacional de Filosofia, de Paris, numa escola em Amesterdão, na Holanda, e na Universidade São Paulo, no Brasil. Orientou também vários seminários em Porto Alegre, no Brasil, e participou em congressos de Filosofia nos Estados Unidos da América. A partir de 1996 passou a dirigir a Colecção de Filosofia da editora Relógio D' Água.
Publicou diversos artigos e ensaios científicos em revistas e enciclopédias de todo o mundo, destacando-se nas suas preferências a reflexão sobre o corpo. Também elaborou alguns trabalhos sobre o poeta Fernando Pessoa.
Em 2004 publicou Portugal, Hoje. O Medo de Existir, a sua primeira obra escrita directamente em português, que rapidamente se tornou um sucesso de vendas. O livro fala do quotidiano de uma forma simples e acessível. Antes disso já tinha publicado diversas obras, sobre temas tão diversos como Salazar, Fernando Pessoa, a Córsega, o corpo ou O Principezinho, de Saint-Exupéry.
Em Janeiro de 2005 a conceituada revista francesa Le Nouvel Observateur integrou José Gil no grupo dos 25 grandes pensadores do mundo.

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