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Maus

de Art Spiegelman; Tradução: Joana Neves

editor: Bertrand Editora, maio de 2014
Vencedor do Prémio Pulitzer
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco sobrevivente de Auschwitz, narrada por si próprio ao filho, o cartoonista Art Spiegelman. O livro é considerado um clássico contemporâneo da BD. Foi publicado em duas partes: a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prémio Pulitzer de literatura.
A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Com uma nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume.
Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazis ganham feições de gatos; os polacos não-judeus são porcos e os americanos, cães. Este recurso à imagética da fábula, aliado à ausência de cor, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações.
De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo da BD e da literatura em geral, e um relato histórico de valor inestimável.

Nota editorial:

Uma leitura desta edição de Maus, sem outra informação adicional, pode em alguns momentos sugerir que o livro tem uma má tradução ou revisão, ou ambas. No entanto, esclarecemos que esta questão não se prende com falhas na tradução ou na revisão do texto.

À semelhança do texto original de Art Spiegelman, seguimos nesta tradução o critério de manter um desvio das falas do personagem Vladek Spiegelman ao inglês padrão. Vladek Spiegelman é um polaco idoso e emigrante, terá pois começado a falar inglês quotidianamente já depois de adulto, pelo que muitas vezes não fala com inteira correção gramatical e sintática. A exceção ao desvio acontece quando a voz Vladek Spiegelman surge nas recordações da sua juventude já que nesses momentos, o personagem Valdek fala com fluência por supostamente estar expressar-se na sua língua de origem. O desvio atrás referido é não só intencional como também, na perspetiva do autor, uma característica inalienável e integrante da personagem, e por isso é exigência do autor que se mantenha em todas as traduções.

«A narrativa mais comovente e eficaz alguma vez escrita sobre o Holocausto.»
The Wall Street Journal

«Um triunfo modesto, emocionante e simples - é impossível descrevê-lo com precisão e seria impossível realizá-lo em qualquer outro meio que não a BD.»
Washington Post

«Uma história épica contada em minúsculos desenhos.»
New York Times

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Novelas Gráficas: Por onde começar?

A partir dos anos 70, o meio editorial cunhou o termo novela gráfica para se referir a histórias de banda desenhada mais longas que já não se circunscreviam às tiras diárias, muitas vezes de carácter cómico. A novela gráfica deu espaço aos criadores de banda desenhada para explorarem novas temáticas e novas formas de conjugar imagens e palavras, com narrativas complexas que abordam temas mais adultos.

  Um Contrato com Deus Dúvidas existissem acerca da influência de Will Eisner no mundo da banda desenhada, bastaria a constatação de que os mais importantes prémios da área nos Estados Unidos foram batizados com o seu nome. Um Contrato com Deus, publicado originalmente em 1978, é frequentemente apontada como uma das obras pioneiras que ajudaram a popularizar o termo novela gráfica. Apesar da quase total ausência dos tradicionais painéis a que o leitor se habituou, a obra de Eisner marca uma viragem retratando, ao longo de quatro histórias com alguns traços autobiográficos, a violência da vida americana. QUERO LER! »









  Maus «É impossível descrevê-lo com precisão e seria impossível realizá-lo em qualquer outro meio que não a BD». A crítica do Washington Post deixa antever, em poucas palavras, a singularidade de uma obra como Maus que se tornaria o primeiro livro de banda desenhada a ganhar um prémio Pulitzer e influenciaria várias gerações de autores como Marjane Satrapi (de quem falamos mais adiante) ou Chris Ware. A partir das memórias do seu pai Vladek, um judeu polaco sobrevivente do Holocausto, e recorrendo a uma imagética próxima da fábula em que os judeus são representados como ratos e os nazis como gatos, Spiegelman cria uma obra incontornável que retrata os horrores da guerra e da barbárie nazi, mas reflete também sobre o peso da memória, a culpa dos sobreviventes e a herança dos que lhes sucedem. QUERO LER! » Balada para Sophie Filipe Melo e Juan Cavia já tinham cativado os leitores desde a sua estreia com As Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, mas Balada para Sophie, editado em 2020, catapultou-os para um novo patamar. Com um ritmo cinematográfico e ao longo de mais de quatrocentas páginas – feito invulgar na banda desenhada nacional –, a rivalidade entre dois pianistas de origens distintas prende o leitor numa história comovente sobre ambição, sucesso, música e redenção. Somos parciais, mas esta parece-nos a introdução perfeita para todos os que se querem lançar pela primeira vez na leitura de uma novela gráfica. De preferência com a belíssima Balada para Sophie, composta por Filipe Melo, como música de fundo. QUERO LER! » Persépolis Estamos em 1979, no Irão sopram ventos de mudança. Através dos olhos de Marjane, uma criança rebelde com dez anos, acompanhamos os efeitos da Revolução Islâmica. À medida que a repressão se instala e aos poucos mulheres e raparigas são obrigadas a usar véu, a música rock é declarada ilegal e os bombardeamentos iraquianos começam a fazer parte do quotidiano, a família de Marjane tenta resistir e manter a normalidade possível. Da infância ao final da adolescência, que será passada na Europa para onde é enviada para escapar da guerra, a protagonista cresce sempre dividida entre dois mundos difíceis de conciliar. Com um traço inconfundível e humor, Persépolis, que seria adaptado pela própria Marjane Satrapi para filme em 2007, parte da memória da sua autora para contar uma história de comovente sobre tolerância e liberdade. QUERO LER! » Sabrina De vez em quando aparece um livro que parece gritar-nos uma verdade importante e incontornável sobre o nosso tempo. É o caso de Sabrina de Nick Drnaso.
Uma jovem mulher desaparece um dia após o trabalho. O seu namorado e a irmã vivem dias de angústia até que uma cassete vídeo, enviada às redações de vários órgãos de comunicação social, revela o que aconteceu. As imagens tornam-se virais desencadeando uma onda de paranoia, notícias falsas e teorias da conspiração que coloca as verdadeiras vítimas da tragédia no olho do furacão. Ao leitor, que conhece Sabrina nas primeiras páginas, resta-lhe navegar por entre os destroços. Reflexão arrepiante sobre uma sociedade permanentemente ligada e cada vez mais desumanizada, a obra tornou-se a primeira novela gráfica finalista do Booker Prize. QUERO LER! » Patos Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Kate, tal como muitos outros habitantes da Costa Leste do Canadá antes dela, viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta. Em campos isolados, onde é uma das poucas mulheres entre homens, vai deparar-se com um ambiente duro, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido. O desenho de Kate Beaton, de uma aparente simplicidade, dá forma a uma narrativa autobiográfica que se torna universal ao abordar as contradições e a complexidade do isolamento, do capitalismo e dos seres humanos em condições extremas. Aclamado pela crítica, Patos foi considerado um dos livros do ano para publicações como a New Yorker, o The Guardian ou a Time, integrou a lista de melhores do ano de Barack Obama e venceu dois prémios Eisner. QUERO LER! »

Maus

de Art Spiegelman; Tradução: Joana Neves

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722528047
Editor: Bertrand Editora
Data de Lançamento: maio de 2014
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 233 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 296
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Banda Desenhada > Histórica
EAN: 9789722528047
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Sobreviver â barbárie

Helder Raimundo

A obra clássica de Art Spiegelman, «Maus-A história de um sobrevivente», foi escrita entre 1976-1986 (o 1º volume), tendo o segundo sido escrito entre 1986-1991. Não é só uma das melhores leituras sobre o processo psicológico do nazismo – a sua moral e cultura e a sua suposta verdade opressora – mas sobretudo é uma estória de exorcização da geração que sucedeu aos sobreviventes. Sobrevivente foi Vladek Spiegelman, pai do autor, que mantém no pós-holocausto as técnicas e estratégias de recusa e resistência aos ‘gatos’ nazis. Ele, e as outras personagens, desenhadas como ratos, é o protótipo de uma cultura que Art quer esquecer e sublimar, não enquanto memória mas como presente permanente. Tenho as edições de 1997 (v. ii) e 2001 (v. i), e voltei a lê-las com o prazer absoluto e a certeza de um não regresso destas histórias.

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Fortíssimo

João Paulo Pacheco

Este livro transmite- nos de forma nua e crua o racismo e a xenofobia existente de parte a parte entre os alemães, os polacos, os judeus e os negros. A xenofobia exposta sem dó e de forma generalizada

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expressa melhor a realidade que qualquer romance!

RP

É incrível o modo pessoal e próximo de como nos é contada a historia neste livro é entusiasmante e familiar esta aventura tão triste e real!

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Recomendo!

Nadine R.

‘Maus’ é um relato de sobrevivência a um dos mais atrozes acontecimentos do Séc. XX: O Holocausto. Sob a forma de BD, a história é-nos contada de forma simples sendo, ao mesmo tempo, extremamente comovente. Em momento algum o autor retrata Vladek – o seu pai – como um herói… Mostra-nos as suas falhas e as suas inquietações, imbuindo-o de uma humanidade que, de outra forma, dificilmente veríamos num ‘rato’. Recomendo vivamente!

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A humanidade com cara de ratos

Vítor B.

"Maus" é um clássico da banda desenhada, uma das obras que ajudou a cunhar a expressão "romance gráfico". Tem sem dúvida a densidade de um bom romance, mas não deixa de ser banda desenhada e seria algo muito diferente noutro formato. Em "Maus" os judeus são ratos, os polacos são porcos, os alemães são gatos e os americanos são cães, uma descrição que soa bizarra, mas que em linguagem BD funciona bem. "Maus" (título em alemão que significa "ratos" gerando um curioso trocadilho na língua portuguesa) é a estória do relato que o pai do autor lhe fez sobre a sua sobrevivência à perseguição nazi. A tradução tenta, de forma bem conseguida, mostrar o "inglês errado" do pai de Art Spiegelman, que facilmente poderia ter sido retratado pelo filho como um herói da sobrevivência, mas pelo contrário, tem muitos dos seus defeitos expostos de forma quase cruel. Esse realismo cru é o que torna a obra tão marcante, os ratos de "Maus" dificilmente poderiam ser mais humanos.

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Péssima tradução

Gonçalo

Uma tradução / composição de texto que não faz jus a esta obra de 'Art'. Impensável como um livro de mensagem tão intensa é lançado para o mercado neste estado..

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O tema 2ª Guerra Mundial continua actual

Luís Silva

Recomendo vivamente a leitura do livro a miúdos e graúdos. Apesar de em alguns momentos a leitura poder parecer tediosa, não desistam. Breve consciência sobre o que foi a 2ª Guerra Mundial e o inferno que Vladek passou.

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Um relato impressionante em BD.

Maria Campos

Para os amantes da BD, Maus é um livro a não perder. Mesmo para aqueles que já leram tudo sobre a segunda guerra mundial, sobre o holocausto e os campos de concentração. É um relato sobre a sobrevivência! É um relato sobre uma sobrevivência, para sempre, condicionada pelo terror e pela perda...

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Bom Maus

A: Silva

Um vista diferente, polémica e pungente de uma das mais tristes páginas da humanidade. Muito Bom. Um senão, a dimensão do livro. Os "balões" ficam muito pequenos e difíceis de ler.

Art Spiegelman

Arthur (Art) Spiegelman nasceu em 1949 em Estocolm. Estudou nos Estados Unidos, onde, com 16 anos, iniciou sua carreira de cartoonista. Foi ilustrador e capista da revista New Yorker durante dez anos e é co-fundador e editor de Raw, a famosa revista de BD e artes gráficas de vanguarda, que ajudou a popularizar artistas como Charles Burns, Chris Ware e Ben Katchor. Ensina na School of Visual Arts, em Nova Iorque. Os seus desenhos e gravuras foram exibidos em galerias e museus por todo o mundo. Maus foi galardoado com o prémio Pulitzer, com o prémio de melhor comic do Festival de Angoulême, com o prémio Eisner e com o prémio Max & Moritz.

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