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Manhã e Noite

de Jon Fosse

Livro eBook
editor: Cavalo de Ferro, novembro de 2020
Um menino está prestes a nascer ¿ chamar-se-á Johannes como o avô e será pescador como o pai. Uma vida boa, é esse o desejo de quem o traz ao mundo, embora este seja um mundo duro, ruim e cruel. Um homem, velho e sozinho, morre ¿ chama-se Johannes e foi pescador.

É o seu melhor amigo que o vem buscar rumo a esse destino onde não há corpos nem palavras, apenas tudo aquilo que se ama. Antes do regresso definitivo ao nada, Johannes revisita o museu da sua vida, longa, simples e quotidiana, confrontando-se paulatinamente com a morte num constante entrelaçamento de real e alucinação, passado e presente.

Manhã e Noite é um romance sobre o maravilhoso sonho que é viver e a aceitação do ciclo natural das coisas. Numa linguagem poética e elíptica, inovadora e despojada, Jon Fosse condensa toda uma existência em dois momentos-chave, urdindo uma reflexão encantatória sobre o significado da vida, Deus e a morte.

«Jon Fosse foi comparado a Ibsen e a Beckett, mas a sua obra é muito mais do que isso. Em primeiro lugar, apresenta uma intensa simplicidade poética.»
The New York Times

«Fosse é um místico cuja linguagem dá vida à natureza, um poeta cuja voz faz a prosa cantar.»
Dagbladet

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Os livros que 2023 premiou

Fechado o ano, vamos a um passeio por alguns dos prémios literários atribuídos. Uns premeiam autores, outros os seus livros. Sabemos que isto dos prémios tem muito que se lhe diga. Mas, ainda assim, celebremos os vencedores, e que venham os próximos!
  Manhã e Noite Jon Fosse – Prémio Nobel da Literatura
Já muito se escreveu sobre o escritor galardoado com aquela que será, decerto, a mais importante distinção na vida de um escritor: o Nobel da Literatura. O escritor norueguês, que completou 64 anos este ano, teve como presente o prémio que distingue uma carreira excecional no mundo da Literatura. Dele, lemos recentemente Manhã e Noite, um pequeno livro onde cabe o mundo de um homem, a estranheza dos dias, o viver nesse tal ténue limbo entre a realidade e a descrença do real. A prosa corrida, extensa, poderá desanimar os leitores menos habituados. Mas, neste caso, insistir compensa. Johannes e a sua praia, as suas memórias, vão ficar connosco muito além do fim do livro. QUERO LER! »









  Siríaco e Mr. Charles Joaquin Arena – Prémio Oceanos
Nascido em Cabo Verde, Joaquim Arena traz-nos a voz daquele arquipélago como nenhum outro. Foi um dos últimos prémios a ser atribuído em 2023, este Oceanos, e que bem entregue ficou ao livro de Arena. Trata-se de um romance histórico onde se cruzam duas personagens: Charles e Siríaco. Charles é Darwin, o famoso naturalista, biólogo e geólogo inglês, a quem devemos uma das mais importantes teorias acerca de quem somos. O outro, Siríaco, é um homem negro com vitiligo. As cores da sua pele causam espanto e curiosidade, tanto que viveu muitos anos na corte portuguesa. É um livro para slow Reading, para saborear cada descrição de ambiente, para vermos como floresce esta amizade inusitada… QUERO LER! » Confiança Hernán Diaz – Prémio Pulitzer
Do mesmo autor, já tínhamos lido Ao Longe, e ficado convencidos acerca da sua capacidade para nos fazer mergulhar em diferentes perspetivas acerca de uma mesma realidade. Mas Confiança dá um passo mais além e não é, por isso, de estranhar que 2023 lhe tenha trazido o importante Prémio Pulitzer. Aqui estamos perante um homem rico, viciado em fazer dinheiro, alheio a crises e conjunturas, explodindo de fama na conturbada América dos anos 20 e 30. Rask é um apelido que se impõe, pois tudo em que aquele homem toca parece transformar-se em dinheiro. Mas será mesmo assim? Temos aqui três versões sobre o sucesso deste homem e da relação com a mulher, Helen, personagem que aprendemos a descobrir, para que no final se torne protagonista. QUERO LER! » Demon Copperhead Barbara Kingsolver – Prémio Pulitzer
A universalidade da figura do rapazinho órfão, que desbrava a sua própria vida e que se vê confrontado com peripécias, tentações e abandonos. A própria autora refere que se inspirou na figura de David Copperfield, de Charles Dickens, para trazer para os dias de hoje a história de Demon Copperhead. O livro é narrado por ele próprio e leva-nos através de um mundo onde a sobrevivência se impõe. Estamos na América atual, com os seus bairros perigosos, o flagelo das drogas e a forma desigual de tratar as famílias carenciadas. Embora haja por vezes momentos em que sorrimos, pois o relato da personagem da sua própria vida é de uma fina ironia, são muitos mais aqueles em que pousamos o livro e respiramos fundo, cheios de vontade de abraçar aquele rapaz e lhe dizer que vai tudo ficar bem. QUERO LER! » Impostora R. F. Kuang – GoodReads Best Fiction
Da mesma autora de A Guerra das Papoilas e Babel, autênticos monumentos da fantasia contemporânea que agradam muito aos fãs do género, surge este Impostora, num registo totalmente diferente. O livro ganhou o prémio de melhor obra de ficção na plataforma GoodReads, onde mais de 140 milhões de leitores registam frequentemente as suas leituras. Em 2023, o livro, que recebeu o maior número de votos, traz-nos uma sátira ao mundo editorial, um manuscrito roubado e publicado por uma pessoa que não a sua verdadeira autora. O plano sai-lhe furado, pois à medida que avançamos na história, percebemos que não é assim tão simples apropriarmo-nos do trabalho dos outros… e a usurpadora, June, vai ter consequências por este insidioso furto. QUERO LER! » Aparas dos Dias João Barrento – Prémio Camões
O Prémio Camões é uma das mais importantes distinções literárias em língua portuguesa, atribuído por Portugal e pelo Brasil desde 1989. Este ano, João Barrento, ensaísta, tradutor e homem das letras, foi quem levou o prémio para casa. O principal fator de ponderação na atribuição do prémio a este intelectual português foi o seu trabalho na área da tradução de obras literárias alemãs, que vão desde a Idade Média aos nossos dias. Neste Apara dos Dias, estamos perante «a escrita na ponta do lápis», um livro onde o autor foi registando as suas leituras do mundo como se estivesse a colher, aqui e ali, temas, escritos, impressões, material proveniente de diversos formatos e agora disponível ao grande público. QUERO LER! »

Manhã e Noite

de Jon Fosse

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895641895
Editor: Cavalo de Ferro
Data de Lançamento: novembro de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 226 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789895641895
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Dualidades do princípio ao fim do livro!

Silvéria Miranda

Num livro em que presente e passado se misturam numa narrativa lenta, é inegável o tom teatral deste autor norueguês - que também é dramaturgo - agraciado com o Prémio Nobel da Literatura em 2023. É um livro que pede calma, mas não é um livro maçador. É um livro com uma forte componente espiritual, mas não é um livro sobre autodesenvolvimento ou espiritualidades. Primeiro estranha-se a sua falta de pontuação, mas depois flui!

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O sonho da vida e a aceitação do ciclo natural das coisas

Joana

Descobri John Fosse através dessa pérola. Trata-se de um romance sublime que versa sobre a vida e o maravilhoso sonho de estar vivo, e sobre a aceitação do ciclo natural das coisas e a morte, escrito de forma singular e muito poética. Lê-se num fôlego.

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Extraordinário

Teresa Coelho

Não tenho dúvidas que um bom livro não se mede pela quantidade de páginas, mas admito que não estava preparada para um embate destes. Não esperava que fosse este toque de génio. Sinto-me completa e absolutamente rendida as estas poucas mais de 100 páginas. Quero, preciso, tenho de ler tudo o que puder deste autor. Manhã e Noite é o princípio e o fim. A alegria e a esperança, o medo e a solidão. É todo ele profundidade, é a vida em tão poucas palavras. A pontuação não faz falta alguma, fiquei tão instantaneamente absorvida pela narrativa que só ao fim de várias páginas é que reparei na quase inexistência de pontos finais e de interrogação. A escrita é brilhante e inteligente, a história toca a perfeição e o coração. Quem não leu, que não deixe de o fazer.

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Ideia interessante

Ana Rita Ramos

A ideia do livro é interessante: uma viagem pela vida e pela morte. Contudo, a forma como está escrito é cansativa de ler e dá a sensação de se ficar sem fôlego.

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Maravilhosa leitura

Dora Silva Livros à Lareira com chá!

Um livro Triste e belo em simultâneo, uma agradável surpresa que me deixou completamente envolvida e com pena que terminasse. Uma escrita viciante que me lembrou o grande mestre,José Saramago. Recomendo e aconselho a fazer a leitura de forma calma,sem pressa.

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Belo e singular

Telma Castro

Através desta belíssima prosa poética senti a vida a escorrer pelas mãos, o ritmo dos dias e das noites, o quão efémero pode ser cada momento. Manhã e Noite, título alegórico, que lhe assenta na perfeição, é uma reflexão sobre a vida e sobre a morte, com uma simplicidade tocante. Fosse mostra-nos o início e a finitude da vida de Johannes, de forma espantosa. Eu diria que esta obra é uma espécie de ciclo circadiano narrativo, onde os processos biológicos se cumprem. Tudo tem o seu tempo, um início e um fim, "As coisas são mesmo assim, diz Johannes", frase repetida inúmeras vezes na narrativa. A quase ausência de pontuação dá fluidez, faz a narrativa respirar liberdade. As repetições constantes, os diálogos simples e a sequência detalhada dos movimentos, também acabam por lhe conferir ritmo, salpicadas de interjeições, que dão voz a este concerto. Foram vários os momentos que vi nuances do nosso António Lobo Antunes. Em Fosse, à semelhança de outros escritores nórdicos, a narrativa é pautada pela natureza, talvez porque grande parte do tempo esta se revele austera, condicionando o quotidiano de quem vive naquelas latitudes. A menção a Deus é outra situação recorrente, que neste contexto de vida e de morte, ganha alguma força. Manhã e Noite é um exemplo perfeito que a beleza está nas coisas mais simples.

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Profundo

Manuel Vilhena

Um autor que no seu estilo introspectivo faz uma viagem silenciosa à profundidade do Homem.

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Vida e morte

João Carlos Vieira Padinha

Uma escrita depurada, com sentido teatral. O autor leva-nos na viagem da vida, de dory chega a parteira para o nascimento de dory se parte para o alto mar do esquecimento.

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Promete mas não cumpre

Ricardo

Aceitável, mas demasiado despojado. Um livro que quer dizer muito mas acaba por não dizer nada, como num ensaio que se achasse profundo mas não passasse de superficial. Não se entende como uma editora destas volta a optar por uma tradução indirecta, que também poderá ter afectado a leitura.

Jon Fosse

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2023

Jon Fosse é um dos mais importantes e celebrados autores vivos. Nasceu em 1959, em Strandebarm, no Oeste da Noruega, e vive atualmente numa residência honorária situada nas propriedades do Palácio Real de Oslo, chamada «Grotten», bem como em Hainburg, Áustria, e em Frekhaug, Noruega.
Escritor e dramaturgo prolífero, estreou-se em 1983 com o romance Raudt, svart [Vermelho, preto], tendo recebido vários prémios ao longo da sua carreira, entre os quais o Prémio Internacional Ibsen, o Prémio Europeu de Literatura e o Prémio de Literatura do Conselho Nórdico. A sua extensa obra, traduzida em mais de quarenta línguas, inclui romance, teatro, poesia, livros para crianças e ensaio.

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