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Lição de Anatomia

de Philip Roth

Livro eBook
editor: Dom Quixote, setembro de 2015
Aos quarenta anos, o escritor Nathan Zuckerman é acometido de um mal misterioso - uma simples dor, que começa no pescoço e nos ombros, invade o tórax e toma conta do espírito. Zuckerman, que vivia para o seu trabalho, não consegue escrever uma única linha. Agora, o seu trabalho consiste em arrastar-se de médico em médico, mas nenhum descobre a causa da dor e ninguém consegue mitigá-la. Zuckerman começa a pensar na hipótese de a dor ser causada pelos livros que escreve. E enquanto pensa, a sua dependência dos analgésicos estende-se à vodca e à marijuana.

Lição de Anatomia

de Philip Roth

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722058179
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: setembro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 234 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722058179
e e e e e

Recomendo

Ana

Quem ainda não leu Roth, devia começar já. Esta obra fala de um escritor que começa a sofrer de dores crónicas e assim fica impedido de escrever. A escrita é repleta de ironia, recorrendo por vezes a uma linguagem erótica. As personagens estão bem construídas e o enredo bem desenvolvido. Recomendo!

e e e e E

Gostei

Beatriz

Foi a minha estreia neste leitor ,e uma história diferente de todas a que li. Espero no futuro voltar a ler mais livros deste escritor

e e e e E

Um verdadeiro Roth

Rita Oliveira

Este livro já tem mais de 30 anos, apesar de agora ter sido reeditado e por isso ganhado nova visibilidade. Nathan é um escritor judeu, famoso por um livro que escreveu que põe em causa toda a sua religião, magoando a sua família e comunidade. Aos 40 anos, é acometido por uma dor terrível que lhe afeta o pescoço e os ombros, não lhe permitindo pensar em mais nada a não ser em acabar com ela. Depois de percorrer todo o tipo de especialistas, e de se entreter com uma série de «amigas» que lhe vão satisfazendo as necessidades enquanto se mantém imóvel no chão, Nathan não consegue descobrir do que padece. Toma então como missão começar do zero e tirar um curso de medicina, para se ajudar a si próprio. Mas, ao longo do tempo, vai percebendo que tudo o que lhe tem acontecido foi mal que autoinfligiu, começando pela publicação do tal livro. Roth vai sempre buscar coisas novas, mas nunca se distancia da herança judaica, onde tudo acaba sempre por ir parar. Gostei.

e e e e E

Aproveitar mais um P. Roth antes que terminem

D.O.

Depois de Philip Roth ter anunciado o fim da sua carreira como escritor e de, no ano passado, ter dado a que disse ser a sua última entrevista e aparição em público, não podia desperdiçar esta oportunidade de ler uma das suas poucas obras que ainda não estava traduzida para português. Recordar, Nathan Zuckerman, o seu alter ego, como personagem principal desta "Lição de Anatomia", o escritor judeu misógino que quer mudar de vida depois dos quarenta é um confrontar com questões que não só assaltam o próprio P. Roth como muitos de nós. A reler.

Philip Roth

Escritor norte-americano, Philip Milton Roth nasceu a 19 de março de 1933, na cidade de Newark, no estado da Nova Jérsia e faleceu a 22 de maio de 2018, em Nova Iorque. Filho de um mediador de seguros de origem austro-húngara, tornou-se num grande entusiasta de baseball aos sete anos de idade. Descobriu a literatura tardiamente, aos dezoito.
Após ter concluído o ensino secundário, ingressou na Universidade de Rutgers mas, ao fim de um ano, transferiu-se para outra instituição, a Universidade de Bucknell. Interrompeu os seus estudos em 1955, ao alistar-se no exército mas, lesionando-se durante a recruta, acabou por ser desmobilizado. Decidiu pois retomar os seus estudos, trabalhando simultaneamente como professor para poder prover ao seu sustento, tendo-se licenciado em 1957, em Estudos Ingleses.
Inscreveu-se depois num seminário com o intuito de apresentar uma tese de doutoramento, e perdeu o entusiasmo, desistindo deste seu projecto em 1959. Preferindo dar início a um esforço literário, passou a colaborar com o periódico New Republic na qualidade de crítico de cinema, ao mesmo tempo que se debruçava na escrita do seu primeiro livro, que veio a ser publicado nesse mesmo ano, com o título Goodbye, Columbus (1959). A obra constituiu uma autêntica revelação, comprovada pela atribuição do prémio literário National Book Award. Mereceu também uma adaptação para o cinema pela mão do realizador Larry Peece.
Seguiram-se Letting Go (1962) e When She Was Good (1967), até que, em 1969, Philip Roth tornou a consolidar a sua posição como romancista através da publicação de Portnoy's Complaint (1969, O Complexo de Portnoy), obra que contava a história de um monomaníaco obcecado por sexo. O autor passou então a optar por fazer reaparecer muitas das suas personagens em diversas narrativas. Depois de The Breast (1972), romance que aludia à Metamorfose de Franz Kafka, David Kepesh, o protagonista que se via transformado num enorme seio, torna a figurar em The Professor Of Desire (1977) e em The Dying Animal (2001). Um outro exemplo de ressurgência é Nathan Zuckermann, presente em obras como My Life As A Man (1975), Zuckermann Unbound (1981), I Married A Communist (1998, Casei Com Um Comunista ) e The Human Stain (2000).
Tendo dado início a uma carreira docente em meados da década de 60, e que incluiu a sua passagem por instituições como as universidades de Princeton e Nova Iorque, Philip Roth encontrou muita da sua inspiração em incidentes e ambientes da vida académica.
Em 1991 publicou um volume dedicado à história da sua própria família, Patrimony , trabalho que foi galardoado com o National Critics Circle Award no ano seguinte, uma entre as muitas honrarias concedidas ao autor.
Em 1997, Philip Roth ganhou Prémio Pulitzer com Pastoral Americana. Em 1998 recebeu a Medalha Nacional de Artes da Casa Branca e em 2002 o mais alto galardão da Academia de Artes e Letras, a medalha de Ouro da Ficção, anteriormente atribuída a John dos Passos, William Faulkner e Saul Bellow, entre outros. Ganhou duas vezes o National Book Critics Award.
Em 2005, A Conspiração contra a América recebeu o prémio da Sociedade de Historiadores Americanos pelo «excecional romance histórico sobre um tema americano, relativo a 2003-2004», e foi considerado Melhor Livro do Ano por inúmeras publicações, entre elas: New York Times Book Review, San Francisco Chronicle, Boston Globe, Chicago Sun-Times, Los Angeles Times Book Review, Washington Post Book World, Time e Newsweek. No Reino Unido, Recebeu ainda o W.H. Smith Award para Melhor Livro do Ano.
Em 2011 recebe o Man Booker International Prize, prémio que procura destacar a influência de um escritor no campo da literatura. Trata-se de um reconhecimento do trabalho pessoal, e não de uma obra sua em particular. No ano seguinte, recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias, a maior distinção de Espanha.

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