Kallocaína Livro
de Karin Boye
Sobre
o LivroObra visionária, Kallocaína (1940) é uma das grandes distopias do século XX, herdeira de Nós, de Zamiatine, e de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e predecessora de 1984, de George Orwell. Num futuro desumanizado, um estado totalitário controla uma sociedade que, na ânsia da segurança prometida, se vergou à sua vontade. Em cidades subterrâneas, envolvido numa guerra permanente, o Estado Mundial erigiu a delação em acto cívico e dispõe a seu bel-prazer da vida dos seus consoldados, que, temendo denúncias e perseguições, tudo cumprem em nome do bem comum. Quando o cientista Leo Kall descobre um soro da verdade - a kallocaína -, mais eficaz do que a tortura ou a propaganda, o Estado não se coíbe de derrubar as já frágeis barreiras da individualidade e de extorquir todos os segredos e pensamentos dos seus cidadãos. Requiem pela humanidade em tempos negros, Kallocaína conserva até hoje toda a sua clarividência.
Nomeado na categoria de melhor romance para os RETRO HUGO AWARDS - 2016
Pedro Silva, blogue DEUS ME LIVRO
«Este romance anuncia 1984, de George Orwell.»
José Guardado Moreira, EXPRESSO. 5 ESTRELAS
«Karin Boye construiu magistralmente uma personagem lúcida que de maneira subtil se metamorfoseia diante do leitor.»
José Riço Direitinho, PÚBLICO. 5 ESTRELAS
Mais um grande livro dentro do género de Brave New World e 1984, que nos traz a visão de um estado totalitário e repressivo, pelas palavras de Leo Kall, inventor da Kallocaína, uma droga que é quase como um soro da verdade. Demonstra as dificuldades que é viver neste ambiente repressivo e com o que tem de se lidar quando se entra em contacto com uma realidade que não estávamos à espera de encontrar.
Uma distopia que demorou a ser traduzida entre nós. Uma comovente história que merece estar entre as distopias mais conhecidas. Kallocaína é um droga, cujo nome deriva do seu inventor, que expõe os pensamentos de todos os soldados/habitantes. O Estado manda e Kalo faz. No entanto, Kalo apercebe-se de que algo se passa. Poderemos chamar-lhe consciência, ética ou ser humano. Recomendo.