IA déia do Teatro

de José Ortega y Gasset

idioma: português do brasil, português
editor: Perspectiva, janeiro de 1991
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José Ortega y Gasset analisa, nos dois ensaios aqui reunidos, o modo de ser do teatro. Nestes textos da reflexão estética sobre a teatralidade, sua investigação existencial e fenomenológica, desnuda elementos e relações fundamentais da representação teatral enquanto ato concreto no espaço cênico. A natureza da metáfora, da metamorfose, da relação ator-espectador são analisadas.

IA déia do Teatro

de José Ortega y Gasset

Propriedade Descrição
Editor: Perspectiva
Data de Lançamento: janeiro de 1991
Idioma: Português do Brasil, Português
Dimensões: 150 x 230 x 15 mm
Páginas: 101
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Arte > Artes de Palco
EAN: 9788527303736
José Ortega y Gasset

José Ortega y Gasset nasceu em 1883 em Madrid, numa família ligada ao jornalismo e à política. Fez estudos superiores na Universidade de Deusto, em Bilbau, e depois na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Central de Madrid. Entre 1905 e 1907, estudou em várias cidades alemãs, como Leipzig, Nuremberga, Berlim e sobretudo Marburgo, onde contactou com pensadores neokantianos. De regresso a Espanha, foi nomeado professor de Psicologia, Lógica e Ética na Escola Superior do Magistério de Madrid e, em 1910, assumiu a cátedra de Metafísica na Universidade Central.
Dirigiu o semanário España em 1915 e colaborou no diário El Sol desde a sua fundação em 1917, tendo aí publicado na forma de fascículos Espanha Invertebrada e A Rebelião das Massas.
Em 1923, fundou a Revista de Occidente, de que foi diretor até 1936, divulgando obras de Oswald Spengler, Edmund Husserl, Georg Simmel, Franz Brentano e Bertrand Russell. Durante a II República, foi eleito deputado pela província de Leão, tendo criticado a evolução do regime no discurso conhecido como «Rectificación de la República», em dezembro de 1931. No início da Guerra Civil, e apesar de doente, abandonou Espanha para fugir às pressões exercidas por grupos políticos de esquerda. Viveu em Paris, depois nos Países Baixos e na Argentina, tendo fixado residência em Lisboa em 1942.
A partir de 1945, visitou Espanha com alguma frequência. Impedido de recuperar a sua cátedra, fundou um Instituto de Humanidades em Madrid, onde foi professor. Já então era evidente a influência que exerceu na filosofia de Espanha e ibero-americana, não só pelos temas abordados, mas também pelo estilo vivo e repleto de metáforas que permitiu que fosse lido por um público mais vasto do que o habitual na filosofia. A sua doutrina da razão vital pretendia ultrapassar a oposição entre racionalismo e vitalismo, uma espécie de «cartesianismo da vida». Morreu em 18 de outubro de 1955 em Madrid, deixando uma vasta obra ensaística.

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