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Folhas Caídas e Flores Sem Fruto

de Almeida Garrett

editor: Porto Editora, janeiro de 2011
Leitura recomendada para o 11.º ano de escolaridade.

Folhas Caídas, vindas a lume em abril de 1853, e Flores sem Fruto, publicadas dezasseis anos antes, espelham a conturbada interioridade do poeta, um ser dominado por sentimentos contraditórios, dividido entre a imagem ideal do amor e a turbulência da paixão sensual.

Os poemas destas duas coletâneas, imbuídos de uma vivência erótica até então nunca confessada, constituem um marco inovador na expressão do sentimento amoroso.

Conheça todas as obras da Educação Literária na nossa página especial.
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Livros com tom bucólico

Parece deprimente, mas se estiver bem escrito dá-se a volta. E a aparente simplicidade tem sempre densidade dentro. Vamos a isso.

  Walden Foi publicado em 1854, e ei-lo a fazer o seu papel nas estantes ainda em 2023. Thoreau isolou-se no lago Walden, em Massachussetts. Quem não conhecer pode, ao invés de googlar, ler o livro, que nele também teremos as imagens, embora semânticas, de água lisa a perder de vista e do reflexo das árvores naquele longo espelho do céu. O isolamento de Thoreau não foi coisa pouca: foram dois anos ali metidos, numa jornada hoje apresentada como autodescoberta. Nas suas palavras, o objetivo era defrontar-se «com os factos essenciais da vida». Ao longo do livro, Thoreau vai mostrando o que é uma vida simples, em harmonia com a natureza à volta, teorizando sobre o papel do ser humano no meio dos ecossistemas. Há quem considere o livro – que é esta coisa aparentemente simples: um homem em frente à água, em cima da terra, debaixo do céu – coisa revolucionária. A fuga aos consumismos e às explorações materiais fazem-no ser frequentemente considerado quase tão anticapitalista quanto o marxismo. Aqui, contudo, a mudança é outra: em vez de propulsores sociais, há a intimidade da decisão a sós.
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  Folhas Caídas e Flores Sem Fruto É edição dupla. Eis Garrett a mostrar em Portugal o Romantismo em todo o seu esplendor. Anos antes, já o havia introduzido, com Alexandre Herculano, no país: o primeiro compilando textos de forma a que Portugal tivesse uma tradição literária que pudesse competir com a das grandes nações (e inventando alguns para compor a tradição), o segundo fazendo uma fundamentação histórica da grandiosidade da nação. O Romantismo chegou, os autores marcaram-no, e anos depois Garrett dava cartas na estética. Aqui, temos poesia lírica, não raras vezes bucólica. No caso de Folhas Caídas, tem especial graça: poemas amorosos, quase eróticos, brincam com a coincidência semântica, e quantas vezes se fazem trocadilhos com flores e rosas? À época, convém acrescentar, Garrett andava de olhos perdidos por Rosa Montufar... Por isso, a publicação do livro foi um escândalo. O boato sondava, a poesia confirmava, e os leitores entenderam o livro como uma confissão. Rosa Montufar era casada, e a crítica, depois disto, perdeu a cabeça procurando o biografismo da obra, por vezes acreditando cegamente no autor, assumindo poema como biografia. Seriam aquilo a que o próprio Garrett chamava «benévolo leitor» em Viagens na Minha Terra. VER MAIS » Lugares distantes Se é para ir, que seja para ir para longe. Estou nesta equipa: se faço a mala, quero que a mala viaje. Neste livro, Andrew Solomon conta a história de um viajante que só não foi aos cantos da Terra porque o planeta é redondo. O livro é uma empreitada, e nele o autor procura as diferenças. Para quê ceder, nem que seja em teoria, à lassidão da horizontalidade da vida? É ir para descobrir, e Solomon descobriu, escrevendo sobre os diferentes tipos de vida, os diferentes climas, o diferente entulho que cada um de nós leva para a velhice. Passou pelas barricadas de Moscovo em 1991, mas também nos deu a violência da Líbia. Do barulho do Brasil, vai-se ao silêncio da Mongólia. E, em algumas dezenas de páginas, passa-se pelo globo todo de rajada. Ali, nem o Camboja ou a Gronelândia escapam. À medida que o viajante avança, a paisagem vai mudando e a sensação também: uma perene sensação de confronto do Homem com a vida, de resposta do Homem à paisagem. VER MAIS »

Folhas Caídas e Flores Sem Fruto

de Almeida Garrett

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04971-1
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: janeiro de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 128 x 198 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 128
Tipo de produto: Livro
Coleção: Clássicos Porto Editora
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 978972004971112
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Folhas Caídas e Flores Sem Fruto

Emilia Conceição

Um livro de poemas que desperta o romance que temos em cada um de nós Uma obra composta por poemas absolutamente muito bons!

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O nosso Garrett desperta o romantismo que vive em cada um de nós! Uma obra composta por poemas absolutamente deliciosos!

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Bom!

Rita Cordeiro

O livro perfeito para quem gosta de poesia romântica e do autor e mesmo para quem não tem o hábito de ler este género torna-se uma leitura interessante. Recomendo!

Almeida Garrett

Nascido no Porto, a 4 de fevereiro de 1799, João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett foi um dos escritores mais completos no panorama das letras portuguesas. Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, apoia, no último ano do curso, a causa da revolução liberal de 1820, exilando-se consequentemente em Inglaterra e França. Neste seu afastamento, publica os dois títulos fundadores do Romantismo português: Camões (1825) e D. Branca (1826). No entanto, é depois do regresso definitivo a Portugal, em 1836, que se mostra mais profícuo, escrevendo um conjunto de obras, das quais se destacam a peça trágica Frei Luís de Sousa (1843), as inclassificáveis Viagens na Minha Terra (1846), ou os ousados versos de Folhas Caídas (1853). Aliado ao escritor está ainda Garrett, o homem cívico, que contribui para a redação da Constituição de 1838, funda o Conservatório de Arte Dramática e encabeça o projeto de edificação do Teatro Nacional D. Maria II. Almeida Garrett morre em Lisboa, a 9 de dezembro de 1854.

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