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Dependências Online

O poder das tecnologias

de Ivone Patrão e Daniel Sampaio
editor: Pactor, setembro de 2016
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Estudos recentes sobre as dependências online nos jovens e em adultos portugueses revelaram que a utilização problemática da Internet está associada a diversas alterações no estado de humor, no funcionamento familiar, nas relações sociais, entre outras.
Tal como noutros comportamentos associados ao consumo, estar online também traz prazer e gratificação, e será neste limite que é importante fazer-se uma gestão dos riscos para a saúde em geral e para a segurança de cada um. Uma gestão saudável dos comportamentos online passa por um uso da Internet adequado à idade, ao nível de desenvolvimento e às exigências académicas ou profissionais. O objetivo deste livro, escrito por vários especialistas que se dedicam à investigação e à intervenção clínica, e dirigido sobretudo aos profissionais e técnicos envolvidos na área das dependências, é dar a conhecer os aspetos positivos e negativos do consumo da Internet, percorrendo os principais temas de interesse; sugerindo um conjunto de orientações para a gestão dos comportamentos online, quer pelos jovens, quer pelas famílias ou até pela escola; apresentando exemplos nacionais e internacionais de intervenção psicossocial adequada aos casos mais problemáticos de dependência ao espaço virtual; e oferecendo uma abordagem de intervenção clínica múltipla (individual, familiar e de grupo) no tratamento do uso excessivo da Internet.

Principais Temas

- Segurança online
- A escola e as TIC
- Ciberbullying
- Redes sociais
- Jogos online
- Relações amorosas
- Funcionamento familiar
- Intervenção clínica nas dependências online
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Adolescências de hoje

Ilustração de Aurora Sant’Ana para a revista Wookacontece Nos anos 1980 comecei os meus estudos sobre a adolescência. Na época era um terreno só de pedopsiquiatras e de alguns psicólogos, porque os psiquiatras só se ocupavam dos adultos. Dizia-se que os jovens iam pouco às consultas e que temiam encontrar-se com crianças e bebés.
Os meus mestres da altura ensinavam sobretudo a relação dos mais novos com os pais, ao valorizarem as relações afetivas na família e a capacidade dos adolescentes fazerem o «luto da infância», como então se afirmava. Falava-se pouco da escola, embora os jovens passassem lá a maior parte do seu dia.
No início dos anos 1990 passou a valorizar-se mais o contexto. Falou-se da escola, da televisão e do grupo de jovens, mas a grande revolução estava para chegar: a internet.
Compara-se a influência da internet ao impacto da imprensa escrita, com a prensa de Gutemberg no século XV, que permitiu a impressão de muitos textos. Há, no entanto, uma diferença fundamental: enquanto outrora não havia dinheiro para comprar livros e eles só ficavam ao alcance de alguns, o conhecimento está agora acessível a todos. Na net posso publicar lixo ou uma obra-prima, marcar uma viagem, divulgar os quadros de que gosto, contactar pessoas próximas ou distantes. É uma nova galáxia, como em tempos escreveu Castells.
Os pais superprotegem-nos no mundo real, mas subprotegem-nos no mundo virtual. Em muitas situações desconhecem por completo a relação do seu filho com a internet. Nas escolas, os professores vivem obcecados com o controlo dos telefones e as direções escolares esquecem-se de regulamentar e só falam em proibir.
A verdade é que há motivos para preocupação. Nota-se um declínio da saúde mental dos mais novos, com aumento da ansiedade e da depressão, mais comportamentos autolesivos e perturbações do sono. A infância passada dentro de casa faz com que haja menos interações sociais com amigos e menos contacto corporal, tão importante para nos compreendermos a nós mesmos.
O Ministério da Educação fez bem em «recomendar» e não «proibir» os telemóveis na escola, mas foi claro a definir o espaço escolar sem telefones até ao 3º ciclo. Ouçamos também os adolescentes sobre esta questão.
Precisamos de treinar a autorregulação dos adolescentes, em vez de só pensar em controlar os seus comportamentos. Os pátios das escolas necessitam de ser melhorados com zonas de diversão e de convívio tranquilo. Na família, cada vez é mais necessário lutar por momentos de conversa, com cada um a olhar para a outro e escutar o que ele tem para dizer.

*Psiquiatra e escritor.
Este artigo foi escrito pelo Dr. Daniel Sampaio para a revista Wookacontece n.º 13.

Dependências Online

O poder das tecnologias

de Ivone Patrão e Daniel Sampaio

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896930608
Editor: Pactor
Data de Lançamento: setembro de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 168 x 241 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 216
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Ensino e Educação > Psicologia da Educação
EAN: 9789896930608

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