Como Organizar Portugal

de Fernando Pessoa

editor: Ática, abril de 2011
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Texto marcadamente ideológico, em que Fernando Pessoa reflecte sobre a crise e decadência portuguesas.

Como Organizar Portugal

de Fernando Pessoa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726172390
Editor: Ática
Data de Lançamento: abril de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 130 x 207 x 4 mm
Páginas: 24
Tipo de produto: Livro
Coleção: Folhetos
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Ensaios
EAN: 9789726172390
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Cem anos de imobilismo

Fábio Lavos Martins

Em 1919 , Fernando Pessoa,na sua qualidade de pensador interventivo, debruçou se em curtas páginas sobre o combate ao histórico nacional que nos tornava uma sociedade aquém. Aquém do tempo,aquém na educação, aquém na economia,aquém no modernismo. Um pequeno país com um histórico pesado em termos de atraso,que,na perspectiva de Fernando Pessoa precisava urgentemente de duas coisas elementares: Educação e empreendedorismo. Poderia, claramente,ser um documento escrito há cem dias. Mas foi há cem anos

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.

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