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As Sete Mulheres do Barba-Azul

Baseado em documentos autênticos

de Anatole France
editor: Padrões Culturais, setembro de 2008
5,60€
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Neste conto, Anatole France toma nas suas mãos a tarefa de desmistificar todos os equívocos à volta da figura de Barba-Azul, que ficou célebre pela história publicada por Charles Perrault em 1698 onde Barba-Azul é o personagem principal de um famoso livro infantil sobre um nobre violento e a sua esposa bisbilhoteira. Ficamos assim a conhecer a história trágica de Barba-Azul e das suas sete esposas que uma após outra vão desaparecendo ou morrendo, em circunstâncias bastante bizarras e inverosímeis, que aparentemente o tornam suspeito e culpado aos olhos dos outros. Ficção ou realidade, o que realmente importa é descobrir esta curiosa versão que nos mostra uma outra dimensão mais humana deste personagem de contos de fadas.

"Desde muito tempo eu já suspeitava que Barba-Azul era vítima de uma fatalidade semelhante. Todas as circunstâncias da sua vida, da forma como as encontrei narradas, estavam longe de contentar o meu espírito e de satisfazer esta necessidade de lógica e de clareza que incessantemente me devora. As minhas reflexões encontravam ali dificuldades insuperáveis. Insistia-se muito em fazer-me acreditar na crueldade desse homem, e isso aumentou as minhas dúvidas. [...] Desde então, tomei como uma obrigação pessoal escrever a sua verdadeira história, sem nutrir qualquer ilusão quanto ao sucesso de uma tal empresa."

As Sete Mulheres do Barba-Azul

Baseado em documentos autênticos

de Anatole France

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898160195
Editor: Padrões Culturais
Data de Lançamento: setembro de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 134 x 197 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 64
Tipo de produto: Livro
Coleção: Textos Extraordinários
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789898160195

SOBRE O AUTOR

Anatole France

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1921

Anatole France, pseudónimo de François-Anatole Thibault (1844–1924), nasceu em Paris. Filho de um livreiro, desempenha funções na Biblioteca do Senado, ao mesmo tempo que escreve artigos de crítica e publica poesia em jornais e revistas. Em 1896, é eleito membro da Academia Francesa.
Experimenta vários géneros literários — os seus contos, Jocaste et Le Chat Maigre, de 1879, são elogiados por Flaubert —, mas é no romance que a sua vocação de escritor mais se evidencia. O seu primeiro sucesso advém com Thaïs (1890), reevocação decadente do período clássico, adaptado a libreto da ópera homónima, composta por Massenet e hoje em dia parte integrante do repertório tradicional. Seguem-se outros romances famosos, como Le Lys Rouge (1894), e quatro volumes reunidos sob o título Histoire Contemporaine (1897–1901), que marcam em definitivo a maturidade expressiva do escritor e o seu interesse por temas sociais e políticos.
Nas obras do seu último período de vida, destacam-se Vie de Jeanne d’Arc (1908), a novela alegórico-satírica L’Île des Pingouins (1908) e o romance histórico, que decorre durante a Revolução Francesa com Os Deuses Têm Sede (1912) e durante a Terceira República em A Revolta dos Anjos (1914), ambos na Cavalo de Ferro.
Escritor de refinada cultura e elegância de estilo, Anatole France esconde sob a veste de um irónico ceticismo um indulgente desencanto pela sociedade moderna. Em 1921, é-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura pelo conjunto da sua obra.

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