(…) uma pequena constelação de textos, breves, mas de brilho intenso: num lacónico discurso de ocasião (Bremen, 1958) ou numa simples carta a um antologiador (Hans Bender, 1960), Celan consegue fixar imagens que iluminam subitamente o Ser da poesia, propor definições de uma pregnância que vale por ensaios inteiros.
Mesmo aí, nesses textos de circunstância, a prosa de Celan é sempre sui generis, anti-prosaica: exacta e profunda, imprevisível e associativa, elíptica e híbrida."
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789728028671 |
Editor: | Cotovia |
Data de Lançamento: | junho de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 129 x 203 x 8 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 93 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Poesia |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789728028671 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
O poema é solitário. É solitário e vai a caminho.
António Mateus
João Barrento, no posfácio, diz (e eu subscrevo): [Celan prefere o paradoxo: "O poema é solitário. É solitário e vai a caminho."]. E Celan, a páginas tantas deste livro, diz, também, numa carta de 18 de Maio de 1960 a Hans Bender, a propósito da antologia O Meu Poema É A Minha Faca: "Só mãos verdadeiras escrevem poemas verdadeiros. Não vejo nenhuma diferença de princípio entre um aperto de mão e um poema". Penso que estas duas citações, ilustram, um pouco, do muito mais, que este pequeno livro tem dentro.
«As perguntas dirigem-se à língua, às ideias, à poesia.»
Emanuel Guerreiro
Ensaios lúcidos, com uma linguagem clara, lançando questões para reflexão sobre a teoria e a criação poética. De leitura essencial para estudantes universitários no domínios dos Estudos Literários ou Teoria da Literatura.