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Anna Karénina

de Lev Tolstoi; Tradução: António Pescada

editor: Relógio D'Água, novembro de 2012
«Anna Karénina morre no mundo do romance; mas cada vez que lemos o livro ela ressuscita, e mesmo depois de o termos acabado adquire outra vida na nossa recordação. Em cada personagem literária existe algo da Fénix imortal. Através das vidas perduráveis dos seus personagens, a própria existência de Tolstoi teve a sua eternidade.»
Vladimir Nabokov
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Personagens em fuga

Pelos mais variados motivos, estas personagens optam por sair do lugar onde estão e partir. Procuram uma experiência de vida diferente daquela que têm, seja porque o sítio de onde saem se tornou hostil ou porque nasceu nelas próprias uma vontade de evasão. São quase sempre personagens em conflito, buscando noutras paragens uma vida melhor.
A cura É difícil falar deste livro sem contar demais. Vamos procurar manter o mistério e assim preservar intacta a experiência do leitor ao ler este romance de Pedro Eiras. Há um médico psicanalista com uma reputação polémica, contestado por muitos dos seus pares e figura controversa, convidado geralmente para conferências e congressos quase já com o intuito de pegar fogo à casa. As suas teorias, o endeusamento de Freud e do seu legado, chocam com uma visão mais biologista da saúde mental e, não obstante o facto de ser um profissional de extremo sucesso, colocam-no um pouco à margem. Este psicanalista é casado com outra médica, aluna brilhante, que resolveu, contudo, dedicar a sua vida ao mergulho de exploração marítima. Uma personagem dissonante, que sai dos padrões habituais.
Certa noite, o nosso psicanalista recebe um misterioso cliente, que lhe indica que há alguém que se quer consultar consigo, mas que não pode ser identificado. A trama adensa-se quando o médico descobre de quem se trata. Um homem em fuga de si próprio, procurando encontrar na psicanálise uma explicação para as suas reflexões mais incomuns. A história gira em torno da relação entre os dois, de um equilíbrio frágil entre um e outro e de como se influenciam mutuamente, dando origem a conversas muito interessantes sobre o sentido da vida e a forma como nos encaramos a nós próprios. O fim é inusitado e nem aí temos sossego, já que percebemos que o cliente enigmático não era o único à procura de uma espécie de cura. COMPRAR NA WOOK »








  O AMOR Até poderemos, com algum esforço, compreender o motivo por que esta mulher quis sair da cidade e procurar uma vida numa aldeia perdida de Espanha, La Escapa, onde apenas existe uma mercearia e um leque de personagens pouco convidativas. O que nos custa entender, e assim permaneceremos livro fora, é o motivo que a faz ficar naquela povoação. Tudo lhe é hostil. A própria casa que arrenda, algo decrépita, onde chove no interior assim que caem as primeiras águas e cujo desconforto e fealdade resistem mesmo depois de Nat, a nossa tradutora em fuga, tentar compor algum conforto. Mesmo o cão que adota se recusa a chegar até si, escapando-lhe a mimos e recompensas, vivendo aflito por fugir e sem reconhecer qualquer esforço de Nat para o domesticar. E, depois, as pessoas. O senhorio execrável, que a maltrata, que invade a sua casa e lhe fala com agressividade, recusando-se a compor os problemas da habitação. Até a paisagem de La Escapa é árida, agreste, dominada por um monte, El Glauco, uma espécie de aberração na planície. Nat é olhada com estranheza por todos, vítima de preconceito em relação a pessoas que vêm de fora. Completamente sozinha, a tradutora vai desenvolver um amor doentio em relação a um dos habitantes da aldeia, questionando-se a todo o momento em relação à reciprocidade desse amor e entregando-se sem rédeas à prisão da obsessão. Um livro pequeno onde cabe tanto e que nos traz muito incómodo, sem promessa que o final nos aporte em alguma espécie de tranquilidade. COMPRAR NA WOOK » A purga Num cenário desolador do leste da Estónia, encontramos Allide, uma idosa de semblante sombrio, que vive atormentada pelo passado, na sua casa de sempre, numa aldeia onde as notícias e as mudanças do período do fim da União Soviética e da independência das repúblicas do Báltico demoram a chegar. Certa manhã, Allide descobre uma jovem desmaiada debaixo da sua janela, o corpo coberto de neve, marcas de violência e sinais de uma clara fuga. Entre o temor de que se tratasse de uma estratégia para um assalto e a curiosidade com aquela figura, Allide dá-lhe refúgio, hesitante. É nas conversas de ambas que esta história de desespero e abandono se vai tecendo. Haverá algo que ligue a idosa a Zara, a mulher que lhe entra pela casa dentro? Ao longo do livro percorremos várias épocas da História daquele país, desde o período das perseguições políticas dos anos quarenta, à abertura ao Ocidente do final dos anos oitenta e à tragédia que se viveu no tempo imediatamente após a independência.
A Purga estará, provavelmente, destinado a ser um clássico. Lembra-nos dos grandes temas dos romances russos, como o perdão, a redenção ou a culpa, ao mesmo tempo que constantemente descobrimos mais densidade nas personagens. Ficamos com a impressão de que a obsessão levou a melhor sobre o caráter, e a questão que resta, à medida que o enredo nos vai sendo revelado, é a incredulidade acerca do quanto as pessoas são capazes de se magoar umas às outras. COMPRAR NA WOOK » Um Inverno, Sete Sepulturas Um policial nórdico no seu esplendor. O cenário, contudo, não é o habitual. É certo que temos frio e gelo, como sempre, mas neste primeiro livro de uma série, estamos na Gronelândia, região autónoma da Dinamarca. A Gronelândia é considerada a maior ilha do mundo, mas nela vivem menos de 60 mil pessoas. Para se ter uma ideia, é como se todo o México fosse habitado por menos pessoas do que as que vivem na cidade portuguesa de Viana do Castelo. Com esta densidade populacional, é natural que os gronelandeses se conheçam a todos. A causa para este deserto de gelo é óbvia, já que apenas algumas pequenas cidades do litoral permitem uma vida humana confortável. Estas condicionantes dão origem a um território algo misterioso, onde não é habitual desenrolarem-se thrillers de ação policial como este.
O detetive David Maratse, ainda assim, considerou a capital da Gronelândia, Nuuk, demasiado agitada, e decidiu isolar-se para viver uma reforma calma na localidade de Inussuk, terra inventada mas que poderia bem ser uma das pequenas aldeias que povoam a costa ocidental. Todavia, a fuga não lhe dura muito tempo. Como se sabe, a emoção vai sempre ao encontro destas personagens e, numa saída para pescar, acaba por encontrar o corpo da filha da primeira-ministra preso nas redes. O livro vai buscar o título ao facto de que no início de todos os invernos são cavadas sete sepulturas, em Inussuk, antes que o solo congele. Serão estas suficientes para as mortes que vão acontecer? Uma coisa é certa: David Maratse vai ter trabalho de sobra. COMPRAR NA WOOK »

Anna Karénina

de Lev Tolstoi; Tradução: António Pescada

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896413293
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: novembro de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 232 x 39 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 800
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896413293
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Clássico Intemporal

Rui Teixeira

Anna Karénina, obra de todos os tempos, é uma jornada épica cuja leitura não deve ser olvidada por qualquer entusiasta da literatura. Como todos os romances de referência dos grandes escritores russos, trata das questões fundamentais do sentido da vida humana, plasmadas no percurso de cada personagem. De leitura obrigatória.

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Das leituras universais

José Vieira

Anna Karénina é um daqueles romances-monumento que faz parte da formação de um espírito, de uma cultura e de uma civilização. O drama de Karénina é tão-só um pretexto que Tolstoi utiliza para levar a cabo as suas reflexões sobre o mal da sociedade burguesa, citadina e endinheirada. O conflito entre o campo e a cidade, o luxo e a vida rústica e sóbria e simples são assuntos muito caros ao colosso da literatura russa, que acompanham não só o percurso de Lev, como também o espírito aparentemente nada indagador e apagado do narrador. Uma leitura obrigatória!

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Anna Karénina

Ana Félix

Um livro com quase 800 páginas e que se lê num sopro. Um romance fantástico e cativante onde Anna Karénina com os seus cabelos negros, o seu drama e paixão nos cativam da primeira à última página

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Um livro intemporal

Maria Jesus

Um clássico da literatura mundial. É uma obra prima que prende e encanta quem a lê. Lê-se e relê-se sempre com prazer!

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Brilhante

Miguel Franco

Uma das obras mais belas que já li em toda a minha vida.

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Uma obra prima da literatura mundial

Filipe Mesquita

Clássico indispensavel em qualquer biblioteca, enriquecido por uma tradução brilhante.

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Anna Karénina

Ana

Estou a gostar muito do livro. É uma leitura interessante.

Lev Tolstoi

Lev Tolstói (1828-1910) nasceu na Rússia, no seio de uma família nobre. Órfão desde cedo, optou por seguir a carreira militar, servindo-se mais tarde das suas experiências no campo de batalha para representar a guerra de forma realista nos seus romances.

Em 1856, abandona o exército e viaja pela Europa para estudar Pedagogia. De regresso à Rússia, dedica-se à escrita, publicando mais tarde em fascículos Guerra e Paz (1865-69) e Anna Karénina (1875-77), ainda hoje considerados dois dos melhores romances de sempre.

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