Americanah
SINOPSE
Ifemelu, bela e ousada, vai estudar para os Estados Unidos. Para trás, deixa o país, a família e Obinze, a quem chama Teto, um nome que testemunha uma intimidade absoluta e irrepetível.
Obinze, introvertido e meigo, planeava juntar-se-lhe, mas a América do pós-11 de setembro fecha-lhe as portas. Sem nada a perder, ele arrisca uma vida como imigrante ilegal em Londres.
Anos mais tarde, na recém-formada democracia nigeriana, Obinze é um homem rico e poderoso. Nos Estados Unidos, Ifemelu também vingou: é autora de um blogue de culto. Mas há algo que nem a América nem o tempo conseguem apagar. E quando decide regressar à Nigéria, Ifemelu terá de reinventar uma linguagem comum com Obinze e encontrar o seu lugar num país muito diferente do que guardou na memória.
Nome maior da literatura contemporânea, Chimamanda Ngozi Adichie disseca conceitos fundamentais tais como identidade, nacionalidade, raça, diferença, solidão e amor. Americanah parte de uma história de amor para construir um romance de ideias tão universal quanto implacável. Uma incontestada obra-prima.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722052801 |
Editor: | PUBLICACOES D.QUIXOTE |
Data de Lançamento: | setembro de 2013 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 158 x 238 x 47 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 720 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722052801 |
OPINIÃO DOS LEITORES
Americanah
João S.
Um dos livros mais honestos e comoventes que já tive oportunidade de ler. Uma bonita história de amor e, mais ainda, de esperança, determinação e identidade sempre presentes em cada página. O retrato da vida do imigrante nos Estados Unidos com uma humanidade que poucos livros conseguem alcançar. Para mim já está no Olimpo dos clássicos. Uma leitura fundamental e muito necessária!
Uma visão necessária
Luísa Fresta
Levanta-se, com muita acuidade, a questão da padronização excessiva, quer em relação a africanos, quer em relação a europeus, o que pode conduzir a raciocínios simplistas e eternizar estereótipos. “Os nigerianos são trafulhas”, “os africanos são desenrascados e persistentes”, “os franceses apreciam a beleza da mulher negra”, “os americanos brancos tendem a não se interessar por mulheres não caucasianas”, etc. É uma lista infindável de vivências localizadas ou partilhadas por um certo número de pessoas que, quando generalizadas, podem degenerar em clichés cuja expansão é difícil de controlar. A ideia é que devemos ser capazes de sentir afinidade em situações gravosas mesmo que não nos afetem diretamente e não olharmos para o resto do mundo apenas pelo nosso estreito ângulo de visão. Se alguém nos conta a sua experiência de vida e circunstâncias em que se sentiu marginalizado, neste caso em função da cor da pele — que é um dos fios condutores do livro— talvez seja importante simplesmente escutarmos, mesmo sem tentarmos quantificar a dor de outrem. Outros aspetos evidenciados nesta obra são as implicações da integração num país estrangeiro, mais propriamente de Nigerianos nos EUA ou no Reino Unido, as saudades de casa e a idealização romântica do país que nos viu nascer e que não voltaremos a reencontrar tal como nos recordamos dele, porque nada é imutável, embora aí estejam as nossas raízes, a família próxima e os amigos-irmãos mais leais e antigos. Há também a sublinhar a dificuldade de reintegração num ambiente que já não conhecemos inteiramente, porque mudou e porque nós mudámos. Recomendo.
Uma perspetiva acutilante sobre adaptação cultural
Sofia C.
Ao acompanharmos a história de Ifemelu ficamos a conhecer melhor a vida dos jovens na Nigéria e as suas ambições e desejos mas também o processo pelo qual um imigrante passa quando chega a um novo país, os mitos desfeitos, as novas realidades e a construção de uma nova identidade. Americanah é um livro delicioso sobre uma história que condensa muitas histórias e que cruza perspetivas sociais, de género, raça e percursos migratórios. Definitivamente um livro a comprar.
Maravilhoso
Daniela Faria
Ao ler entramos no mundo da cultura afro americana, aquilo que passaram e ainda passam. Um livro que nos prende da primeira a última página. Mostra que a vida pode dar muitas voltas mas o destino é incontornável.
Imperdível
Joana
A história de amor de Ifemelu e Obinze, os relatos de experiências de emigração e a reflexão sobre questões raciais (a cor, o cabelo, as relações humanas, etc.) tornam o livro pequeno e impelem à leitura de outras obras da autora.
Muito bom Americanah
Inês
O livro vinha-me recomendado de muita gente e agora percebo porquê... É um excelente romance contemporâneo, lê-se as 720 páginas com um prazer enorme.
Livro singular
João Manuel Vintém
Livro portentoso que aborda o tema das relações humanas e, sobretudo, a igualdade de género, tendo como contextos os Estados Unidos da América e uma África dual – uma tradicional e outra moderna, em caminhos paralelos.
Muito bom
Francisca Prieto
Muito, mas mesmo muito bom, até três quartos da história. Lá pela página quinhentos dá a sensação de que Adichie tinha uma data de notas em arquivo que não queria deixar de aproveitar para o livro e, já desgastada pelo cansaço de tanta página, desatou a enfiar tudo a martelo. É um interessantíssimo livro sobre raça, que aborda de forma prosaica questões sobre as quais nunca tínhamos pensado, começando pela perspectiva da personagem principal que afirma que só quando chegou à América é que tomou consciência de si própria enquanto negra.
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