A Segunda Vida de Francisco de Assis

de José Saramago

Livro eBook
editor: Porto Editora, junho de 2018
São Francisco de Assis volta à terra nos dias de hoje e encontra sua ordem transformada numa empresa gigantesca e lucrativa.
«Grande sala. Ambiente geral discreto e severo. Mesa comprida, cadeirões, cofre, telex, vários telefones, um terminal de computador. (…) Está reunido um conselho.» Assim se entra no mundo da «política», segundo José Saramago.

A Segunda Vida de Francisco de Assis é mais uma incursão no drama, desta vez à volta de um tema bem atual: o capitalismo, a qualidade, as chefias, a política, as eleições, a bolsa, as valorizações e desvalorizações dos produtos e das pessoas. E uma luta entre a razão e a força.

Estamos em 1986, já há computadores, mas muita coisa mudou. «As coisas já não são o que eram», diz a certa altura uma das personagens. «Houve muitas mudanças e nem todas estão à vista. Algumas nunca saem daquele cofre. São as que convém manter em segredo.» E Francisco? Também mudou, claro. Nesta segunda vida, aprendeu algumas lições e aparece a lutar contra a pobreza. «É a pobreza que deve ser eliminada do mundo», diz. Mais uma vez Saramago usa a ironia para fazer as suas críticas. «A pobreza não é santa. Tantos séculos para compreender isto. Pobre Francisco.»

Caligrafia da capa por FREI BENTO DOMINGUES

A Segunda Vida de Francisco de Assis

de José Saramago

ISBN: 978-972-0-03043-6
Editor: Porto Editora
Ano: 2018
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 144
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de José Saramago
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Teatro (Obra)
EAN: 978972003043610
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
e e e e e

Excelente livro

David

Sem palavras, é incrível como José Saramago consegue dar uma nova vida à história, e ao mesmo tempo, educar e entreter. Recomendo.

e e e e e

Um livro empolgante

João Gonçalo Minhós Coelho

Um livro fascinante em que o autor José Saramago nos aborda, sobre Santo Medieval, São Francisco de Assis a lutar com outro tipo de pobreza nesta sua segunda vida à terra, um livro deveras entusiasmante. Merece mesmo o Prémio Nobel da Literatura.

e e e e e

comentario

isabel

Um livro muito bem escrito

e e e e e

Bom livro

João Manuel Aristides Duarte

Mais um livro de teatro de Saramago, o nosso Prémio Nobel. Muito bom.

José Saramago

Prémio Nobel de Literatura, 1998

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.

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