A Invenção Ocasional
de Elena Ferrante; Ilustração: Andrea Ucini
Sobre
o Livro"No Outono de 2017, o Guardian propôs-me que escrevesse para as suas páginas uma coluna semanal. Senti-me lisonjeada e, ao mesmo tempo, assustada. Nunca fizera uma experiência desse género e receava não ser capaz. Depois de muitas hesitações, fiz saber à redacção que aceitaria a proposta se me fosse enviada uma série de perguntas, a cada uma das quais, por sua vez, eu responderia respeitando os limites do espaço que me fosse fixado."
[Da Introdução de Elena Ferrante]
O resultado deste convite foi A Invenção Ocasional, uma colecção de cinquenta e um textos, uma polifonia de temas, composta nas variadas dimensões da vida. O livro "começa por acaso no dia 20 de Janeiro de 2018 pela narração sempre incerta de uma primeira vez e termina por acaso no dia 12 de Janeiro de 2019 focando-se sobre uma última vez".
Fala-nos de acontecimentos que permaneceram na memória da autora ou que se desenvolvem no presente, episódios, imagens, gestos, intuições, relações e leituras, que no seu conjunto compõem um mosaico em movimento onde o imaginário das mulheres de hoje ocupa um importante lugar.
As ilustrações são de Andrea Ucini.
De leitura agradável. Recomendo aos fãs da autora, acredito que gostem de ler as opiniões/reflexões da mesma sobre variados temas.
para quem é fã da autora, nestas 50 crónicas ela revela a sua escrita crua, sem embelezamentos. Por serem crónicas, não implica uma leitura sequencial. Gostei muito
A invenção ocasional reune um conjunto de cinquenta crónicas sobre assuntos diversos, publicados no The Guardian. Podemos encontrar a voz activa e pessoal desta autora desconhecida do mundo. Muito interessante!
Se nunca leu nada de Elena Ferrante, está a perder, amigo leitor. Recomendo vivamente que vá já comprar a tetralogia Napolitana, cujo primeiro livro se intitula "A Amiga Genial". Depois de ler os quatro livros, o amigo leitor estará em posição de concordar que Elena Ferrante não é para estômagos sensíveis. A autora não está no ramo para embelezar páginas, antes pelo contrário: Ferrante já disse varias vezes que a sua escrita é crua, sem maquilhagem, um retrato fiel da realidade. E eu concordo. Isso é particularmente notório nas primeiras obras da autora e revela-se também neste "A Invenção Ocasional". Este é um livro que compila curtinhos ensaios que Ferrante escreveu ao longo de um ano para o jornal britânico The Guardian sobre uma miríade de temas. Cada texto tem cerca de página e meia e funciona como uma pequena janela para a mente de Ferrante. E por isso é possível testemunhar em primeira mão de onde vem essa escrita desapaixonada sobre a realidade, essa forma de ver as coisas sem filtros, com toda a crueza associada. Recomendo para quem é fã da autora.
Um livro surpreendente, constituído por 51 crónicas escritas semanalmente para um jornal, ao longo de cerca de um ano. Elena Ferrante aborda os mais variados temas, propostos pelo jornal, revelando-se como mulher, como escritora, como cidadã, nas mais diversificadas vertentes da vida, com uma inteligência e uma erudição arrebatadoras. A lógica e a convicção com que nos apresenta as suas reflexões levaram-me a colocar-me a mim própria numerosas questões e a refletir sobre elas, para tentar encontrar os espaços onde cabem as verdades que procuro. Um livro onde encontrei a mesma intensidade que caracteriza as personagens dos romances que li de Elena Ferrante.
Um livro surpreendente, constituído por 51 crónicas escritas semanalmente para um jornal, ao longo de cerca de um ano. Elena Ferrante aborda os mais variados temas, propostos pelo jornal, revelando-se como mulher, como escritora, como cidadã, nas mais diversificadas vertentes da vida, com uma inteligência e uma erudição arrebatadoras. A lógica e a convicção com que nos apresenta as suas reflexões levaram-me a colocar-me a mim própria numerosas questões e a refletir sobre elas, para tentar encontrar os espaços onde cabem as verdades que procuro. Um livro onde encontrei a mesma intensidade que caracteriza as personagens dos romances que li de Elena Ferrante.
Elena Ferrante tem uma forma única de escrever e de nos envolver nos seus pensamentos e opiniões. Encontrá-la nestas palavras é maravilhoso. Trata-se duma colecção de artigos que publicou durante um ano no jornal "Guardian" e o resultado é maravilhoso. Além disso, as ilustrações de Andrea Ucini são um complemento indispensável. Recomenda-se.
Os livros desta escritora são sempre muito interessantes. Este de pequenos contos tem uma escrita, mais uma vez, encantadora.
A genialidade de Helena Ferrante revela-se sempre, qualquer que seja o modelo de escrita pelo qual opte. Aconselho vivamente este livro.
É um livro indispensável para quem adora o trabalho da autora. Vale muito a pena porque mais uma vez os seus textos são poderosos, intensos e maravilhosos
Este conjunto de crónicas consegue ser uma lufada de ar fresco. Leve, audaz, inteligente, atual e certeiro como Elena Ferrante consegue ser. Recomendo a toda a gente a deixar-se deslumbrar por este livro!