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Nesta novela escrita em forma de policial, o narrador, Lúcio, confessa a sua inocência, depois de ter passado dez anos na prisão acusado da morte de Ricardo, ocorrida em circunstâncias misteriosas e da qual a única testemunha é o próprio Lúcio.
Obra vanguardista, nela se encontram algumas das obsessões do autor: o amor pervertido, o suicídio, o sentimento de incompletude e de alienação do eu que lhe conferiram uma aura de poeta maldito.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789722522526 |
Editor: | 11 X 17 |
Data de Lançamento: | janeiro de 2011 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 108 x 169 x 6 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 144 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | 11X17 |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722522526 |
Surpreendente
Joana Esteves
Quando li a Confissão de Lúcio não sabia bem ao que ia. Este pequeno livro (apenas em quantidade), que se lê numas duas horas, surpreende pela forma como agarra, pela história subjacente à confissão. "Não importa que me acreditem, mas só digo a verdade — mesmo quando ela é inverossímil." E é nesta potencial contradição que nos questionamos. Um clássico do Modernismo Português que vale muito a pena!
Obrigatório lêr
António Reis
Um livro que marcou o modernismo português. Aborda tópicos que Mário de Sá Carneiro gostava de escrever. Um livro que se mantém actual. Recomendo para quem não conhece.
"A Confissão de Lúcio" - um marco na Literatura Portuguesa
Ana
"A Confissão de Lúcio", livro escrito por Mário de Sá-Carneiro, faz-nos refletir sobre os conflitos que passam pela nossa mente. Sobre aquilo que queremos, que desejamos e como deixamos de apreciar algo se soubermos o que está por detrás dele. Mário de Sá-Carneiro é um autor que partiu precocemente, contudo, deixou o seu cunho bem gravado na Literatura Portuguesa e este livro é exemplo disso mesmo.
Muito bom
madalena
A Confissão de Lúcio, escrito na primeira pessoa, inicia precisamente com a explicação de que terá cumprido uma pena de 10 anos de prisão por um crime que não cometeu. Aquilo que pretende com a confissão é revelar a sua inocência, se possível. Compromete-se assim a dizer toda a verdade ainda que isso implique uma maior dificuldade de aceitar o que conta. Não importa que me acreditem, mas só digo a verdade - mesmo quando ela é inverosímil.deixa no ar uma serie de perguntas sem resposta, e espaços de silêncio que dão voz às personagens. Dá-nos a nós, leitores, espaço para ouvir. Para julgar ou para empatizar e acreditar na inocência ou culpa deste crime pelo qual pagou, ainda que isto não se lhe mostre penoso.