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Nome de Guerra

de José de Almada Negreiros
editor: Assírio & Alvim, abril de 2016
14,40€
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Nome de Guerra, escrito em 1925, é o romance de iniciação de um jovem provinciano proveniente de uma família abastada.

Quando o tio de Luís Antunes o envia para Lisboa, ao cuidado do seu amigo D. Jorge (descrito como "bruto como as casas e ordinário como um homem"), com o propósito de o educar nas "provas masculinas", não imaginava o desenlace de tal aventura. Apesar de, na primeira noite, D. Jorge ter ficado convencido da inutilidade dos seus préstimos, Antunes concluiu que o "corpo nu de mulher foi o mais belo espectáculo que os seus olhos viram em dias de sua vida", decidindo-se a perseguir Judite.

Esta "via perfeitamente que o Antunes não estava destinado para ela", mas "não lhe faltava dinheiro e dinheiro é o principal para esperar, para disfarçar, para mentir a miséria e a desgraça". Assim se inicia a história de Luís Antunes e Judite, que terminará com a prodigiosa e desconcertante frase, "não te metas na vida alheia se não queres lá ficar".

Esta edição do único romance de Almada Negreiros apresenta diferenças face às anteriores publicadas na Assírio & Alvim, uma vez que foi entretanto localizado o original (dactiloscrito/manuscrito) de Nome de Guerra no espólio da família, o que constituiu importante fonte para nova revisão.

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Descobertas literárias

Autores como estes têm o condão de nos surpreender sempre.

  Nome de Guerra Quando pensamos em Almada Negreiros, vem-nos à memória o artista plástico. A Gare Marítima de Alcântara e os seus murais são o exemplo por excelência de um homem modernista, um artista polémico pela forma de se expressar e contrariar as ideias vigentes. Lembramo-nos também do famoso Manifesto Anti-Dantas e da revista Orpheu. Mas poucos associarão Negreiros ao romance. Nome de Guerra já fez parte das leituras obrigatórias do ensino secundário, mas parece ter ganhado, ultimamente, uma pátina de invisibilidade que o único romance de Almada Negreiros não merece. Nele encontramos uma Lisboa de tascas e bordéis, aonde vai parar Luís Antunes, rapaz do campo enviado para a capital pelo seu tio, para que se fizesse um homem. Antunes vai cruzar os seus passos com os da anti-heroína Judite, mulher da vida. De várias vidas, aliás. Ela própria uma personagem de muitos ângulos, com traços de caráter dúbio e castiço ao mesmo tempo. «Não te metas na vida alheia se não queres lá ficar» encerra um romance de uma contemporaneidade muito própria, que vale a pena ler e assim conhecer outra faceta do artista. COMPRO JÁ NA WOOK!





Aprender a rezar na era da técnica Poderá ser uma afirmação polémica, mas acreditamos que há livros que exigem uma certa maturidade literária e pessoal antes de chegarmos até eles. Este é um deles. Gonçalo M. Tavares é o escritor português vivo mais traduzido, com as suas obras a chegarem aos quatro cantos do mundo. A sua voz lembra-nos a crueza com que a realidade se nos apresenta, não obstante esse jogo constante de equilíbrio entre o indizível e a vida. Somos espectadores das cenas deste romance, inserido na série de livros O Reino, e tantas vezes se dá aquele momento de comoção que nos coloca num território incómodo, mas do qual não podemos sair. Em Aprender a rezar na era da técnica, encontramos um ser humano absolutamente execrável. Um médico-cirurgião, dos melhores, mas que contesta a ideia da bondade perante a da função. Esse médico decide abraçar o Partido, de forma a estender o seu raio de ação e mudança não apenas aos pacientes que trata, mas a toda a cidade. Vamos assistindo à perfídia da personagem, cuja curva atinge um clímax inesperado para depois entrar numa vertigem de decadência. A partir deste livro, uma coisa é certa: queremos conhecer a obra toda do autor. QUERO LER! Snow Não restem dúvidas de que estamos perante um policial. Há um assassinato, um conjunto de suspeitos, uma casa misteriosa, um detetive e várias conjeturas. Mas este livro prova que também o género policial pode ter uma escrita literária rica. A forma como estão descritos aqueles lugares, sempre perante a asfixia de uma neve que não cessa, a casa de uma família em absoluto desconserto, com as suas feridas expostas, ainda que acreditem que ninguém as percebe. Um padre é encontrado morto, com sinais de asfixia e mutilação, na biblioteca da grande mansão e imediatamente todos são suspeitos. Onde é que já lemos isto antes? A homenagem a O Nome da Rosa fica-se, contudo, por aí. Porque estamos em terras isoladas da Irlanda, pequenas comunidades com os seus vícios e preconceitos e uma Igreja que em nada facilita o desempenho do inspetor. A meio do livro, um testemunho em primeira pessoa a que é impossível ficar indiferente. Passámos, de repente, do imaculado da neve ao que de mais pútrido pode existir na alma humana. No final, o desfecho é o que menos nos impacta porque a experiência de leitura em si, o nosso próprio envolvimento com os lugares e as personagens, foi o que de mais fascinante levámos deste romance. QUERO LER AGORA!

Nome de Guerra

de José de Almada Negreiros

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-1882-9
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: abril de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 172 x 240 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de José de Almada Negreiros
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972370652924
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

Prosa

MC

Autor que só conhecia de outras artes, este livro constituiu uma boa surpresa. No próximo ano lectivo tenciono apresentar esta autor aos alunos e com eles discutir a obra do autor.

Merecido romance

Sónia Chochofel

Este é um exemplo fantástico de romance de guerra e das suas adversidades. Narrativa forte e apaixonante, recomendo a todos os que gostam de histórias apaixonantes

Emotivo

Lucília Pereira

Livro que prende o leitor à narrativa ... emocionante

"Nome de Guerra" - livro muito recomendado

Ana

"Nome de Guerra" é um livro que nos surpreende a cada página, pois não esperamos nada do que vem a seguir. O autor consegue prender-nos ao livro, através do total efeito surpresa, pois acabamos por querer saber o que vem depois, o que acontece com aquelas personagens e o que elas fazem. Recomendo este livro para todos aqueles que queiram saber mais sobre o Modernismo português e a Geração de "Orpheu".

Não para mim

SA

Li este livro para a disciplina de português e honestamente fez-me entrar numa crise existencial. O livro não é para mim, mas tambem foi uma experiência nova que valorizei. O livro em si não é mau, na verdade ate tem acontecimentos interessantes e esta bem escrito, apenas não chegou para despertar o meu interesse.

Nome de Guerra

Patrícia

Muito interessante. Achei o final surpreendente. Recomendo.

fora do comum

Laura

um livro interessante, com um final inesperado. Recomendo.

Nome de Guerra de Almada Negreiros

Diana

É um livro muito aprazível principalmente para os leitores que gostarem de romances um pouco mais fora do contexto habitual. Já terminei e adorei. Aconselho a todos os leitores, é uma experiência muito boa.

diferente

dora

Ainda estou a meio, é uma leitura diferente do que estou habituada, mas é bom.

SOBRE O AUTOR

José de Almada Negreiros

Nascido em São Tomé em 1893, viveu em Portugal e revelou-se como um artista e um escritor polifacetados: artista plástico, poeta, ensaísta, romancista e dramaturgo, ligou-se em 1913 ao grupo modernista.
Utilizou sempre uma linguagem considerada mais elementar que a do seu desenho e construiu a sua obra literária por entre tensões - dividido entre a intuição e a análise, entre a vocação poética e o espírito ensaístico. Em todas estas manifestações criativas mostrou sempre uma grande capacidade de invenção.
Com Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, formou o grupo da revista Orpheu, tendo mais tarde lançado a revista Sudoeste e promovido uma série de conferências. Sempre desejou que a produção artística se orientasse pela linha de renovação dos países já animados do espírito europeu - o que pode explicar a tendência provocatória de alguns dos seus manifestos (com destaque para o conhecido Manifesto Anti-Dantas) e o ter participado e fomentado muitas das manifestações culturais realizadas no seu tempo em Portugal. Ao nível da prosa literária, deve-se destacar o seu romance Nome de Guerra.
Faleceu em 1970 em Lisboa.

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