editor: Cavalo de Ferro, abril de 2019
Publicado pela primeira vez em 1956, Zama é unanimemente considerado um dos grandes romances em língua espanhola do século XX.

Don Diego de Zama, obscuro funcionário da coroa espanhola relegado para cumprir serviço na pequena cidade de Assunção, um canto remoto do império, na fronteira com a selva e nos confins da civilização, sonha com um cargo de prestígio na capital da colónia que resgate a sua vida.

Longe da família, afastado dos centros de poder, aguardando por notícias que tardam em chegar, Zama cai vítima de uma espera interminável, em que o próprio significado da sua existência se vai diluindo entre o sonho e a realidade, em imagens cada vez mais visionárias e delirantes que o levam ao limiar da loucura.

Romance de um exílio, que reconstrói o passado com uma linguagem intemporal e arcana, é um livro perfeito em que qualidade filosófica se entrecruza com uma prosa deslumbrante, na esteira de autores como Dino Buzzati ou Albert Camus.

«Escrito com o pulso firme de um neurocirurgião.»
Roberto Bolaño

«[Di Benedetto] escreveu páginas essenciais que me comoveram e continuam a comover.»
Jorge Luis Borges

«Um grande escritor que deveríamos conhecer.»
J.M. Coetzee

Zama

de Antonio Di Benedetto

ISBN: 9789896232733
Editor: Cavalo de Ferro
Ano: 2019
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 223 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 240
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896232733
e e e e e

Mato, solidão e testosterona

Pedro João Moura

Em primeiro lugar, tenho a dizer que Benedetto escreve como um Deus. Neste livro a solidão e a miséria são retratadas de uma forma muito precisa e original, com o bónus de toda a ação se desenrolar num contexto histórico algo fora da caixa, para o típico leitor europeu.

e e e E E

Um retrato de um império e a história de um exílio

SMC

Os finais do século XVIII são-nos tão distantes que dificilmente conseguimos conceber alguns privilégios, muitas desigualdades, a misoginia latente e uma visão etnocentrista a toda a prova. Di Benedetto consegue veicular os preconceitos de outrora em personagens credíveis. Há mais de 200 anos, a vida nas Américas espanholas é aqui retratada. Mais que isso, esta é a história do exílio de Zama, longe das esferas do poder e da própria família. Que consequências tem para o personagem? É só ler.

Antonio Di Benedetto

Jornalista, guionista e escritor, Antonio Di Benedetto nasceu em Mendoza, na Argentina, em 1922. Começou a escrever e a publicar contos logo em adolescente, retirando muito da sua inspiração das obras de Dostoiévski e Pirandello, tendo ganhado vários prémios com a sua primeira coletânea, Mundo Animal, de 1953.
Em 1956, publica Zama, livro que lhe vale rasgados elogios por parte da crítica e pares, comparando-o aos melhores trabalhos de nomes como Proust, Cortázar ou Camus. Seguir-se-ão romances como O Silencieiro (1964) e Los Suicidas (1969), que confirmam o seu lugar na literatura do século XX.
Em 1976, durante o regime ditatorial do General Videla, Di Benedetto é encarcerado e torturado, permanecendo preso durante um ano. Após a sua libertação, parte para Espanha, onde se exila, regressando à Argentina apenas em 1984, dois anos antes da sua morte.

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