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Visão Invisível

de Jean Cocteau

editor: Sistema Solar, abril de 2016
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Parece-me que a invisibilidade é a condição para a elegância.
A elegância acaba se for notada.

«Tenho uma grande novidade triste a anunciar-te: estou morto. Esta manhã posso falar contigo porque estás sonolento, estás doente, tens febre. Entre nós a velocidade tem muito mais importância do que entre vós. Não falo da velocidade que se desloca de um ponto a outro, mas da velocidade que não se move, da própria velocidade. Mesmo um hélice se vê, faz reflexos; se lá pusermos a mão, corta. Nós não somos vistos, não somos ouvidos, podemos ser atravessados sem magoar. A nossa velocidade é tão forte que nos situa num ponto de silêncio e monotonia. Posso encontrar-te porque não tenho toda a minha velocidade, e porque a febre te dá uma velocidade imóvel, rara entre os vivos. Falo contigo, toco-te. É bom, o relevo! Ainda me lembro do meu relevo. Era uma água em forma de garrafa e que julgava tudo a partir dessa forma. Cada um de nós é uma garrafa que imprime forma diferente à mesma água. Agora, de volta ao lago, colaboro na sua transparência. Sou Nós. Vocês são Eu. […]» [Jean Cocteau]

Visão Invisível

de Jean Cocteau

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898833051
Editor: Sistema Solar
Data de Lançamento: abril de 2016
Idioma: Português
Dimensões: 147 x 204 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898833051
Jean Cocteau

Jean Maurice Eugene Clement Cocteau nasceu no dia 5 de julho de 1889, numa família abastada de Paris. O seu pai, advogado e pintor amador, suicidou-se quando Jean tinha apenas 9 anos, episódio que o marcou profundamente.
Apesar de ter sido um aluno medíocre e de não ter terminado o liceu, Cocteau publicou o seu primeiro livro de poemas aos 19 anos, "A Lâmpada de Aladino".
No ano de 1915, Cocteau conhece Pablo Picasso, de quem se torna amigo e com quem chega a trabalhar, por exemplo, no ballet "Parade", escrito por Cocteau, com cenários de Picasso e produzido pelo mestre russo Diaghilev.
Jean Cocteau tornou-se um escritor reconhecido, sendo o autor de peças de teatro como "A Voz Humana" (1930), da ópera "Orphée" (1926) e de romances como "Les Enfants Terribles" (1929). A carreira de Cocteau estendeu-se também ao cinema, datando o seu primeiro filme, "O Sangue de um Poeta", da década de 30. Manteve uma vida ativa até 1953, altura em que a doença o obrigou a abrandar o ritmo. Desde esse momento até à sua morte, Cocteau fez experiências e trabalhos em variadas artes gráficas, nomeadamente frescos. Morreu de um ataque cardíaco aos 74 anos de idade, no dia 11 de outubro de 1963, na sua casa de Milly-la-Forêt, depois de saber da morte da sua amiga Edith Piaf.

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