Viagem na Irrealidade Quotidiana

Livro 1

de Umberto Eco

editor: Difel, abril de 1994
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Umberto Eco, conhecido em Itália e em todo o mundo pelos seus trabalhos sobre estética e semiótica e pelo seu romance O Nome da Rosa é também um incansável estudioso dos modos e modas do nosso tempo.
Viagem na Irrealidade Quotidiana é uma colectânea de textos retirados de três livros recentes: «Sette Anni di Desiderio», «Costume di Casa» e «Dalla Periferia dell' Impero» que obedecem a uma mesma temática:
Nos anos 70 e nos primeiros anos da década de 80, assistiu-se ao declínio das ideologias, das formas colectivas de pensar e agir. O homem deste final de século, desapossado da sua fé nas soluções revolucionárias e no progresso técnico, orienta o seu desejo para formas incontroladas de sublimação. Daí que a histeria do futebol e as infindáveis discussões sobre desporto substituam a convicção política e o discurso político; os jogos sadomasoquistas substituam o sexo e a ternura; o fascínio pelo oculto e pelas seitas messiânicas, substitua a religião e o misticismo.
O desejo individual, insatisfeito pela falta de resposta de uma sociedade, torna-se por vezes raiva pura e dá origem aos fenómenos de marginalidade e em casos limite ao terrorismo.
São estas novas formas de agir que Umberto Eco analisa, brilhantemente como lhe é habitual, neste livro, mas outros assuntos igualmente actuais são também aqui tratados: a objectividade dos meios de comunicação social, a natureza do poder, a crise da razão, etc., numa articulação simultaneamente intelectual e de grande comunicação com os seus leitores, irónica, profunda e sempre nova, original e profundamente interessante.

«Como os medievais - ou como os homens do Renascimento, da Antiguidade ou da Modernidade - queremos compreender o mundo, torná-lo mais inteligível. Só que o andamento dessa exigência é marcado pelo compreender - começando por tentar compreender o que quer dizer…»
Jornal de Comércio

Viagem na Irrealidade Quotidiana

de Umberto Eco

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722901017
Editor: Difel
Data de Lançamento: abril de 1994
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 229 x 29 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Coleção: Literatura Estrangeira
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722901017
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Umberto Eco

Escritor e homem de letras italiano, Umberto Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte) e morreu a 19 de fevereiro de 2016. Pouco se sabe sobre as suas origens e a sua infância, salvo que revelou extrema precocidade ao doutorar-se pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, em 1954, apresentando para o efeito uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino "O Problema Estético em S. Tomás de Aquino".
Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na famosa cadeia de televisão estatal italiana RAI, lecionando também nessa altura nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Com apenas trinta e nove anos de idade foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada do seu país.
Começou a escrever nos finais da década de 50, contribuindo para diversas publicações periódicas com uma série de artigos que seriam reunidos em volumes como "Diario Minimo" (1963, Diário Mínimo), "Il Costume di Casa" (1973), "Dalla Periferia Dell'Impero" (1977) e "Il Secondo Diario Minimo" (1992). O seu início de atividade ficou também marcado por obras como "Opera Aperta" (1962) e "Apocalittici E Integrati" (1964, Apocalípticos e Integrados).
Mantendo uma carreira editorial bastante completa e ativa, Eco não deixou de publicar estudos académicos sobre Estética, Semiótica e Filosofia, dos quais se podem destacar "La Definizione Dell'Arte" (1968), "Le Forme Del Contenuto" (1971), "Trattato Di Semiotica Generale" (1976), "Come Si Fa Una Tesi Di Laurea" (Como Fazer Uma Tese de Doutoramento, 1977) e "Arte E Bellezza Nell'Estetica Medievale" (1986), obra que lhe valeu vários e conceituados prémios literários. Em 1980 publicou o seu primeiro romance, "Il Nome Della Rosa" (O Nome da Rosa), obra que foi imediatamente considerada como um clássico da literatura mundial. Contando as andanças de um monge do século XIV que é chamado a uma abadia beneditina para solucionar um crime, Eco restabelecia a velha contenda entre o mundo material e o espiritual. A obra foi adaptada com sucesso para o cinema em 1986, pela mão do realizador Jean-Jacques Annaud.
Bastante popular, sobretudo nos meios mais eruditos foi o seu segundo romance, "Il Pendolo Di Foucault" (1988, O pêndulo de Foucault), em que Eco contrapunha o hermetismo e a cosmologia aos potenciais da informática e aos perigos do crime organizado.
O público acolheu com mais modéstia "L'Isola Del Giorno Prima" (1995, A Ilha do Dia Antes), romance em que Roberto della Griva, um aristocrata do século XVII, desperta numa embarcação à deriva no Pacífico Sul, e "Baudolino" (2000, Baudolino), obra também pertencente ao género do romance histórico.

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