Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra
de Mia Couto
Sobre
o LivroUm jovem estudante universitário regressa à sua ilha-natal para participar no funeral do seu avô Mariano. Enquanto aguarda pela cerimónia ele é testemunha de estranhas visitações na forma de pessoas e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo. São revelações de um universo dominado por uma espiritualidade que ele vai reaprendendo. À medida que se apercebe desse universo frágil e ameaçado, ele redescobre uma outra história para a sua própria vida e para a da sua terra.
A pretexto do relato das extraordinárias peripécias que rodeiam o funeral, este romance de Mia Couto traduz, de uma forma a um tempo irónica e profundamente poética, a situação de conflito vivida por uma elite ambiciosa e culturalmente distanciada da maioria rural.
Uma vez mais, a escrita de Mia Couto leva-nos para uma zona de fronteira entre diferentes racionalidades, onde perceções diversas do mundo se confrontam, dando conta do mosaico de culturas que é o seu país e das mudanças profundas que atravessam a sociedade moçambicana atua
É impossível não querer ler este livro do principio ao fim sem parar, sem querer conhecer a história de Mariano e do seu avô, do seu pai Fulano e de sua mãe Mariavilhosa...quem é que se lembraria de dar nomes tão poéticos às personagens?. A envolvência das personagens e dos acontecimentos num halo de superstições que parecem perdidas nos tempos, mas que acabam por unir as personagens às suas raízes e à (re)descoberta da família, agarram-nos à narrativa até ao espanto do final imprevisível.
Apanha o leitor desde o 1o instante
Para mim um dos, senão o melhor livro de Mia Couto. A sua linguagem é unica e neste livro percebe-se a mestria no uso da lingua portuguesa misturada com a creatividade Africana.
Mais uma vez Mia Couto explora com mestria as tradições aficanas. Um livro excelente
Mais uma vez Mia Couto explora com mestria as tradições aficanas, desta vez tendo como pretexto o regresso de um jovem estudante à sua ilha de origem para assistir ao funeral de um parente. Tudo o que a partir daí se desenrola é um hino à creatividade do autor.