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DATA PREVISTA DE ENTREGA
A Data Prevista de Entrega é uma previsão não vinculativa e que analisa vários fatores, tais como: a disponibilidade de stock do artigo, o tempo de trânsito para a morada de destino, o tempo de processamento, entre outros. A data prevista de entrega pode ser alvo de alterações e recálculos, nos seguintes cenários não exclusivos: caso o pagamento não seja efetuado de imediato; o cliente altere a sua encomenda; exista uma diferença na disponibilidade de um artigo; necessidade de um pagamento suplementar; entre outros. Pode consultar a data prevista de entrega da sua encomenda no último passo do checkout e confirmar a mesma nos detalhes da encomenda a partir da área de cliente.EM STOCK
Pelo menos uma unidade deste artigo encontra-se disponível no nosso armazém. Sujeito a confirmação após pagamento.PRÉ-LANÇAMENTO
A data apresentada corresponde à data de lançamento do artigo no mercado. As encomendas serão entregues na data de lançamento se registadas e pagas até 48h úteis antes dessa data e para moradas em Portugal Continental. Para encomendas registadas depois desse prazo ou para outros destinos, será indicada uma data prevista de entrega.DISPONÍVEL
Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras.
Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem assinar com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer.
Os diversos censos do século XIX e primórdios do XX mostram, por exemplo que, em 1878, só cerca de 20% dos portugueses sabiam ler? Em 1890 eram 24% e no dealbar do século XX, em 1900, não iam além dos 26%. Chega-se ao ano logo a seguir à implantação da República, 1911, com apenas 30% de portugueses a dominar a escrita e a leitura. Só em meados do século XX, se baixou dos 50%.
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789899153493 |
Editor: | Fundação Francisco Manuel dos Santos |
Data de Lançamento: | fevereiro de 2024 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 132 x 200 x 5 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 96 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Retratos |
Classificação temática: | Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia |
EAN: | 9789899153493 |
importante ensaio
tf
importante ensaio sobre o problema da literacia em portugal que ainda é um obstáculo no funcionamento do elevador social em portugal.
Uma dura realidade
Conceição Marques
Tive conhecimento deste livro através de uma entrevista da autora a um programa de rádio......e que livro!!!! Escrito de uma forma doce, a mais dura realidade que ainda assola o nosso país. O analfabetismo ainda é real e é um exemplo de que o fraco envestimento na cultura pode originar. Muito bem escrito, como é de esperar desta escritora, é um livro muito bonito.
Um retrato de Portugal
Mónica Mil Bibliotecamil
É incrível que em 2021 ainda se tenha registado 3,1% de analfabetos em Portugal. No entanto em 2011 eram bastante mais, cerca de meio milhão de portugueses. Estes números dizem-nos duas coisas: Que efetivamente Portugal tem um índice de população envelhecida enorme e que no espaço de dez anos morreram muitos desses idosos. Este livro, um trabalho de investigação lindíssimo da Catarina Gomes (Autora de “Terrinhas” e “Coisas de Loucos”), remete-nos para outros tempos, outras vidas (estamos a falar de coisas de há 70/80 anos atrás não muito mais que isso), e toca-me a mim pessoalmente porque parte dos testemunhos dos entrevistados que tive oportunidade de ler são a história de vida da minha mãe, nascida em 1949. Logo muito nova, só conseguiu fazer a terceira classe e foi logo colocada a servir em casa de patrões, a cuidar de crianças. Sabe ler e escrever, mas por exemplo a minha falecida tia, sua irmã, com mais 10 anos, faleceu sem saber ler nem escrever. Esta é uma realidade, ainda presente em muitos locais do nosso país, onde a escola não era prioridade, mas sim o trabalho, a lavoura, o tentar fazer algum dinheiro para colocar pão na mesa. O cuidar da prole de irmãos. As mulheres sempre foram as mais fustigadas pela falta de escolaridade porque muito cedo tinham que assumir funções de irmãs, mães, tias, empregadas e sabe-se lá mais o quê. Os homens, eram colocados no campo, a cuidar do gado, das terras. Aprendi mais com este livro sobre um tema que me é muito familiar e que deve ser falado e assumido como existente. E não foi assim há tanto tempo… Recomendo muito, a quem quiser saber mais sobre o passado, não assim tão distante, da população portuguesa.