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Um Cão no Meio do Caminho

de Isabela Figueiredo
Livro eBook
editor: Editorial Caminho, novembro de 2022
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Este novo romance de Isabela Figueiredo, a que ela deu o sugestivo e justificado título de Um Cão no Meio do Caminho, conta-nos as histórias de um homem e de uma mulher que sofrem, cada um à sua maneira, um dos grandes males da vida moderna - a solidão.

Neles a solidão é a resposta aos violentos acidentes com que a vida os agrediu. As sociedades modernas vivem sobre a violência. Mas há quem a recuse, como é aqui o caso de José Viriato e da sua misteriosa vizinha, Beatriz, que todos conhecem como a Matadora. O acaso junta-os, como o leitor verificará com a leitura deste livro.

Que resultado obtemos quando se juntam duas solidões? É esta a questão que este novo romance da autora do aclamado A Gorda vem equacionar, deixando a resposta ao critério de cada leitor. Eventualmente um cão pode ajudar.

Um Cão no Meio do Caminho

de Isabela Figueiredo

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722131872
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: novembro de 2022
Idioma: Português
Dimensões: 139 x 217 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 296
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722131872
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Um Cão no Meio do Caminho

Rui Pinto

Considerando a excelente escrita, a excelente construção da história e principalmente a essência da própria história, este livro passou a fazer parte do TOP 50 dos livros que li na vida (mais de 1500). Recomendo vivamente a leitura, pois que depois de lido, merece uma profunda reflexão. Não apenas sobre a solidão, mas também sobre nós (animais racionais), confrontados com os outros animais… os irracionais e na maioria dos casos desprotegidos.

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Um livro de relações

Rita dias

Quem gostou do livro A Gorda, não vai ficar desiludido com este. Um livro com personagens tens profundas que mesmo terminada a leitura, mantemos connosco as personagens. As ligações da história e as relações entre as personagens são magníficas e é um gosto ver o desenrolar das mesmas.

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Fica connosco

Susana R.

Um livro lindíssimo, muito bem construído, que fica connosco depois de o lermos. Excelente descoberta! Recomendo muito.

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Extraordinário

Marco Sousa

Não tenho vocabulário suficiente para descrever a enormidade que é esta obra, e qualquer sintese, ou sinopse será altamente redutora, de tudo o que se pode encontrar neste livro, é sobre a vida, passada, presente e futura, sobre nós, os animais, a natureza e até sobre as pedras, 5 estrelas são poucas para a Isabela e a prenda que nos deu.

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MARAVILHOSO

Vânia

Adoro esta forma de escrita, é incrível. A trama é muito bonita. Os personagens estão muito bem construídos. É um livro sobre a solidão, sobre histórias passadas que continuam presentes. Sobre o amor pelos animais. Sobre formas de viver fora da habitual. Mas o que definitivamente marca é forma como foi escrito. 100% recomendado. É aquele livro que nos deixa com um sorriso de tão bonito que é.

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Soberbo.

Moisés Pampim

Um dos melhores livros que li na minha vida. Que história tão bem construída e escrita.

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Solidãoe empatia

Agostinho Pissarreira

Este foi um dos melhores romances que li este ano. Duas solidões, duas personalidades, dois seres tão diferentes que se encontram e procuram atenuar a sua solidão. O amor aos animais. A liberdade de viver contra a corrente. A complexidade e idiossincrasia dos seres humanos. Os sentimentos e seus conflitos. Envolvente, cativante e arrebatador.

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Recomendo!

MM

Uma história sobre amizade e a importância das pequenas coisas que ninguém parece querer. A prosa de Isabela Figueiredo é muito agradável e o livro lê-se num ápice.

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Os caminhos da vida

S. Pereira

Como se vive feliz na solidão? E se alguém se cruzar no nosso caminho e mudar a nossa vida? Pode ser um cão ou uma vizinha estranha. Este livro é arrebatador.

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A História de Vida do José Viriato

LTC

O José Viriato, que não come animais - uma vez que os ama acima de tudo - e que vive rodeado de objetos de outras vidas, atreveu-se a ser livre, e assim tornou-se numa das personagens da minha vida. o Zé Viriato mostrou-nos que o arrumar e desarrumar da Vida carece de tempo na medida que serve a cada um. E que a família mais proxima pode bem ser o vizinho ao pé da porta. E que quando oferecemos o olhar de reparar a quem está nessa porta ou janela ao lado da nossa, podemos vir a ser como um curativo e o mais certo é que esse alguém e a vida nos retribuam. Desde que li A Gorda que tive a certeza que a Isabela Figueiredo era uma autora com o dom de ver muito além do que os olhos podem ver e, assim, transmitir emoções que tornam a banalidade dos dias verdadeiramente poética, inspiradora e comovedora. Além de as ver consegue transmiti-las de forma singular, através de histórias de vida solidamente concebidas e estruturadas. Este livro veio consolidar a minha opinião acerca da sua capacidade de criar personagens fortes com as suas fragilidades, e únicas, o que lhes confere uma tremenda beleza, criando histórias arrebatadoras.

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O que significa estar só?

David Monteiro

Que bela forma de descrever a solidão pelo olhar de dois protagonistas tão diferentes: o José Viriato e a Matadora. O que os levou ao momento presente, em que se encontram tão sós? Centrado entre acontecimentos passados e o presente, este livro é uma pequena jóia no panorama literário actual. Depois de este Cão no meio do caminho, atrevam-se também "A Gorda".

SOBRE O AUTOR

Isabela Figueiredo

Isabela Figueiredo Nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, hoje Maputo, em 1963, filha de portugueses oriundos da zona Centro-Oeste de Portugal. Após a independência de Moçambique, em 1975, rumou a Portugal. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Especializou-se em Estudos sobre as Mulheres na Universidade Aberta. Trabalhou como jornalista no Diário de Notícias entre 1988 e 1994, onde foi também coordenadora do suplemento DN Jovem. Foi professora de português no ensino secundário. Escreveu Conto É Como Quem Diz, novela que recebeu o primeiro prémio da Mostra Portuguesa de Artes e Ideias, Caderno de Memórias Coloniais, cuja edição francesa foi finalista do Prémio Femina Estrangeiro, e A Gorda, obra que recebeu o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues. Estas duas obras alcançaram grande êxito junto do público e da crítica, especialmente em Portugal e no Brasil, sendo constantemente reimpressas. Escreve regularmente para o seu blogue Novo Mundo (http://novomundoperfeito.blogspot.com).

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