Samarcanda

Livro 1

de Amin Maalouf

editor: Difel, abril de 2000
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Escrito no estilo colorido e poético dos velhos contos orientais, eis-nos perante um romance que é ao mesmo tempo uma apaixonada meditação sobre a verdadeira essência da Pérsia, aqui abordada sucessivamente em dois períodos cruciais da sua história:
A dominação da dinastia turcomana dos Seljúcidas, nos séculos XI e XII;
O dealbar do século XX em que despontam os anseios de reformas democráticas e de emancipação patriótica.

Na primeira parte, assistimos ao desabrochar do génio de Omar Khayyam, poeta, filósofo, matemático e astrónomo, em cujo livro de quadras, os Robaiyat, se espelha e refugia a natureza profunda da Pérsia, dilacerada entre o jugo do invasor e o fanatismo de um dos mais radicais avatares do xiismo, então nascente com autêntica feição nacional: a seita dos Assassinos.
Na segunda parte, redigida num tom onde a ironia se casa frequentemente com a amargura, narram-se as tentativas de afirmação nacional e democrática do povo persa, agora, no começo do século XX, sob o mando absoluto da dinastia autóctone dos Cajares, aliada às potências europeias, mormente a Rússia e a Inglaterra. Tentativas frustradas, porquanto norteadas por valores ocidentais, de cunho excessivamente nacionalista e empírico, alheios à tradição espiritual persa.
Em leito de alegoria final e símbolo deste malogro, o Manuscrito de Samarcanda, que encerra os poemas escritos pelo próprio punho de Omar Khayyam. Irá afundar-se no Atlântico, enclaustrado no interior do Titanic, irrisório e trágico, florão da técnica ocidental. Ao ocultamento de tão perene rosto da Pérsia, seguir-se-á o desaparecimento da princesa Chirine, encantadora personagem feminina, guardiã da alma da sua nação e ao mesmo tempo anunciadora de um ressurgimento vindouro, de uma nova era em que o velho e o novo, o nocturno e o diurno, o visível e o invisível se caldearão para restituir à Pérsia a sua genuína face.
Samarcanda é a Pérsia de Ornar Khayyam, poeta do vinho, livre-pensador, astrónomo de génio, mas também a de Hassan Sabbah, fundador da seita dos Assassinos, a mais temível da História.
Samarcanda é o Oriente do século XIX e do dealbar do século XX, viagem num universo onde os sonhos de liberdade sempre souberam desafiar os fanatismos.
Samarcanda é a aventura de um manuscrito nascido no século XI, perdido por ocasião das invasões mongóis e reencontrado seis séculos mais tarde.
Uma vez mais, conduzindo-nos pela Rota da Seda através das mais fascinantes urbes da Ásia, Amin Maalouf deslumbra-nos com o seu extraordinário talento de narrador.
Na esteira de Edgar Allan Poe, diz-nos ele: «E agora passeia o teu olhar sobre Samarcanda! Não é deveras rainha da Terra? Altiva, acima de todas as cidades e nas mãos dela os seus destinos?»

«Samarcanda é uma espécie de livro das mil e uma noites… Escrito num estilo colorido e poético dos velhos contos orientais, estamos perante um romance que é ao mesmo tempo uma apaixonada meditação sobre a verdadeira essência da Pérsia, aqui abordada sucessivamente em dois períodos cruciais da sua história: a dominação da dinastia turcomana dos Seljúcidas, nos séculos XI e XII; o dealbar do nosso século, em que despontam os anseios de reformas democráticas.»
O Diário

Samarcanda

de Amin Maalouf

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722900089
Editor: Difel
Data de Lançamento: abril de 2000
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
Tipo de produto: Livro
Coleção: Literatura Estrangeira
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722900089
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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o fascinio do medio oriente

joão paulo moreira de carvalho

para quem, como eu é fascinado pelo medio oriente, com este livro e este autor temos possibilidade de fazer uma viagem extraordinaria. recomendo vivamente, não só este mas como todos os livros de amin maalouf. é uma obra que vale a pena descobrir

Amin Maalouf

Amin Maalouf é um jornalista e romancista libanês. Venceu o Prix des Maisons de la Presse, o prémio Goncourt e o prémio Príncipe das Astúrias.
É membro da Academia Francesa desde 2011. Foi chefe de redação, e mais tarde editor, do Jeune Afrique.
Durante 12 anos foi repórter, tendo realizado missões em mais de 60 países. A maior parte dos seus livros apresenta um cenário histórico e, à semelhança de Umberto Eco, Orhan Pamuk e Arturo Pérez-Reverte, Maalouf mistura factos históricos fascinantes com fantasia e ideias filosóficas.
Numa entrevista, afirmou que o seu papel enquanto escritor consiste em criar «mitos positivos».
Escritas com a habilidade de um magnífico contador de histórias, as obras de Maalouf dão-nos uma visão apurada dos valores e comportamentos de diferentes culturas do Médio Oriente, de África e do mundo mediterrânico.

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