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O Naufrágio das Civilizações

de Amin Maalouf; Tradução: Ana Paula Duarte Caetano

editor: Marcador, março de 2020
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Quando os espetaculares avanços tecnológicos dos nossos dias nos facilitaram o acesso ao conhecimento como nunca antes, quando vivemos mais e melhor, quando o terceiro mundo se desenvolve... Quando, pela primeira vez, se poderia conduzir a humanidade a uma era de liberdade e progresso, o mundo parece seguir na direção oposta, rumo à destruição de tudo o que foi alcançado.

Como chegámos aqui?
Há alguns anos, Amin Maalouf disse que as nossas civilizações estão esgotadas e forneceu os motivos: desconfiança em relação ao Outro, xenofobia, intolerância política e religiosa, populismo, individualismo e a insularidade do nacionalismo, racismo... Hoje em dia fala diretamente de naufrágio iminente. Não há desejo de um passado melhor nas suas palavras, ele está apenas preocupado com o futuro desta era desconcertante, o futuro das novas gerações, que possa desaparecer o que deu sentido à aventura humana.

Tão-pouco se deixa levar pelo pessimismo ou prega o desânimo, apenas faz um apelo lúcido à responsabilidade coletiva, deixando a porta da esperança entreaberta para o mundo se reorientar, pois como escreveu: «Melhor enganar-se na esperança do que acertar no desespero». A América, embora ainda seja a única superpotência, está a perder toda a credibilidade moral. A Europa, que ofereceu ao seu povo e ao resto da humanidade o projeto mais ambicioso e mais reconfortante do nosso tempo, está a fragmentar-se. O mundo árabe-muçulmano atravessa uma profunda crise que mergulha o seu povo no desespero e tem repercussões calamitosas em todo o mundo. Grandes nações emergentes ou renascentes, como a China, a Índia ou a Rússia estão a surgir no cenário mundial num ambiente deletério, onde reina o cada um por si e a lei do mais forte. Uma nova corrida ao armamento parece inevitável. Sem mencionar as sérias ameaças (clima, meio ambiente, saúde) que estão a pesar no planeta e que só poderíamos enfrentar com uma solidariedade global que precisamente nos falta.

Há mais de meio século que o autor observa o mundo e o percorre. Estava em Saigão no final da Guerra do Vietname, em Teerão durante o advento da República Islâmica. Neste livro poderoso e abrangente, faz de espectador engajado e pensador, misturando histórias e reflexões, às vezes contando grandes eventos de que foi uma das poucas testemunhas oculares, e depois elevando-se ao papel de historiador acima da sua própria experiência para nos explicar por que sucessivos desvios a humanidade passou para se encontrar assim no limiar do naufrágio.

«Um olhar claro e lúcido sobre o nosso século.»
Radio-Canada

O Naufrágio das Civilizações

de Amin Maalouf; Tradução: Ana Paula Duarte Caetano

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897544385
Editor: Marcador
Data de Lançamento: março de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 237 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 240
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > História > História em Geral
EAN: 9789897544385
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O cidadão atrás do autor convida a pensar

Gonçalo Gomes

Com a qualidade a que nos habituou enquanto autor, o cidadão Amin Maalouf partilha algumas reflexões pessoais e informadas sobre algumas sombras que obscurecem o nosso futuro. A partir da sua presença em momentos marcantes, e de um olhar atento sobre o mundo, não prega nem condena. Propõe que pensemos. E oferece esta ferramenta, sob forma de livro.

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Excelente perspetiva do Mundo Árabe

Aslume

O autor sendo Libanês, incide a sua perspetiva essencialmente sobre o mundo Árabe, dedicando cerca 1/3 do livro sobre essa região. Embora seja baseado numa opinião pessoal e não um trabalho científico, o livro é escrito numa linguagem acessível, clara e objetiva. Se em relação à Europa e aos Estados Unidos, não deve fornecer novidades para a maioria dos leitores, os temas relacionados com o mundo Árabe, são muito interessantes, numa zona onde o desconhecimento ainda é muito acentuado. Nesta perspetiva o livro é enriquecedor.

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Alterações politicas consequências.

Goulart

As alterações politicas trazem sempre consequências profundas.

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A Crise do Islão segundo Amin Maalouf

José F.

Partindo da sua génese familiar (os quatro avós assim como todos os seus todos os seus antepassados ao longo de doze gerações nasceram sob a dinastia otomana) e da sua vivência no Levante, Maalouf descreve a metamorfose que percorreu toda a região, desde a derrota na guerra israelo-árabe de 1967 (guerra dos seis dias) mas sobretudo após a revolução islâmica no Irão, protagonizada pelo aiatola Khomeini, em Fevereiro de 1979 – que para o autor é ano da grande viragem. Esta magnífica obra que cruza factos históricos e biográficos do autor com os da sua região natal, onde “as trevas começaram a espalhar-se pelo mundo”, segue o seu pensamento de Maalouf cunhado no livro “As Identidades Assassinas”. Quem pretenda mais informação e conhecimento sobre este tema poderá cruzar esta leitura com a “A Doença do Islão” de Abdelwahab Meddeb; “A Crise do Islão” de Bernard Lewis e “Violência e Islão” do poeta sírio Adonis.

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Maalouf no seu melhor

Nuno Martins Ferreira

Amin Maalouf já nos habituou a uma leitura do mundo, presente e passado, profunda e reflexiva. Neste livro, o eminente jornalista e escritor libanês, oferece-nos mais um olhar acerca dos principais aspetos que enformam a contemporaneidade, mas com uma habitual perspetiva pessoal e familiar dos acontecimentos. Este livro ganha um significado maior porque foi publicado originalmente em 2019, portanto antes de o mundo ter sido assolado pela pandemia da COVID-19. Como tal, a sua leitura deve-nos levar a refletir acerca do trajeto que a humanidade fez até 2020 e de que forma sairemos deste período de confinamento.

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Uma desilusão

Álvaro Lira

Amin, meu velho amigo: Conheço-te desde que escreveste “As Identidades Assassinas”, segui o teu percurso tanto quanto me foi possível. Tiveste uma vida invejável, e hoje chamam-te Filósofo. Mas este livro é um desastre. São reflexões de um velho derrotado, triste, desiludido, à espera do naufrágio. Eu esperava o Filósofo, que deve ser uma luz, mesmo que distante, um farol, um guia, alguém que rasga caminhos de esperança e que nos mostra lá no fundo, após muitos esforços e cansaços, um mundo novo onde vai valer a pena viver. É isso o que devem fazer os Filósofos. De reflexões apocalípticas estamos nós fartos. Precisamos de um Cícero, que há mais de 2000 anos nos ensina como devemos envelhecer. Precisamos de alguém que reúna a sabedoria, não apenas o saber, que leve a reconstruir esta Democracia lenta e falhada, este Estado de Direito onde só há Direito mas não há Justiça, que nos ensine a criar Uniões e não a rasgar o que tanto custou a construir. Não, Amin: assim, não. Será que não leste “Le Problème Chinois” que o teu amigo Roger Garaudy escreveu em 1967? Em 1967, ouviste bem. Tinhas 18 anos, ainda vivias no teu Líbano saudoso. Eu tinha quase 30 e, se me dei conta da dimensão do problema, não tive nunca capacidade para ascender a Filósofo. Quem me dera! Mas tu, não. És um intelectual respeitado, inteligente, culto, vivido, moderado, com uma obra digna, reconhecida e respeitada. Não desistas agora. Lança-te à obra: constrói uma estrutura filosófica que fundamente uma política capaz de aniquilar o iceberg matreiro e deixar o nosso Titanic vogar em águas calmas e serenas. É urgente criar uma Filosofia-Política capaz de entusiasmar o Mundo, e o amparar no caminho que todos (ou quase todos), afinal, desejamos. Amin, meu velho amigo, faz isso por nós, por ti, pelos nossos filhos e netos, como dizes algures neste livro em que te vejo afundar enquanto a orquestra toca e o champagne borbulha nas taças. Ainda terei tempo de te dar um abraço? Álvaro Lira, Maio de 2020

Amin Maalouf

Amin Maalouf é um jornalista e romancista libanês. Venceu o Prix des Maisons de la Presse, o prémio Goncourt e o prémio Príncipe das Astúrias.
É membro da Academia Francesa desde 2011. Foi chefe de redação, e mais tarde editor, do Jeune Afrique.
Durante 12 anos foi repórter, tendo realizado missões em mais de 60 países. A maior parte dos seus livros apresenta um cenário histórico e, à semelhança de Umberto Eco, Orhan Pamuk e Arturo Pérez-Reverte, Maalouf mistura factos históricos fascinantes com fantasia e ideias filosóficas.
Numa entrevista, afirmou que o seu papel enquanto escritor consiste em criar «mitos positivos».
Escritas com a habilidade de um magnífico contador de histórias, as obras de Maalouf dão-nos uma visão apurada dos valores e comportamentos de diferentes culturas do Médio Oriente, de África e do mundo mediterrânico.

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