Prosa de Álvaro de Campos

de Fernando Pessoa

editor: Ática, novembro de 2012
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Álvaro de Campos, a personagem mais activa, interventiva e penetrante criada por Fernando Pessoa, foi a única que deixou uma prosa (até 2012 amplamente inédita) de uma dimensão idêntica à que se encontra no Livro do Desassossego (publicado em 1982). Daí que a publicação da «Prosa de Álvaro de Campos» se possa considerar um acontecimento editorial tão relevante quanto a primeira publicação do Livro do Desassossego há exactamente trinta anos. Afinal, a prosa tardia de Campos é contemporânea da prosa tardia do Livro e ambas foram escritas pelo mesmo autor quando este havia já atingido um raro domínio da sua arte. Para mais, foi o próprio Pessoa quem afirmou que o seu semi heterónimo Bernardo Soares se assemelhava em «muitas coisas» ao seu heterónimo Álvaro de Campos. Neste sentido, a presente edição da prosa reunida de Campos vem lembrar, mais uma vez, que Pessoa continua inédito, embora seja esta uma realidade que ainda hoje nos espanta, quer por não a imaginarmos possível, quer por a desconhecermos por completo.

« […] é inegável que se trata de uma edição importante, já que pela primeira vez se faz uma edição crítica da prosa de Álvaro de Campos, reunindo muitos textos nunca publicados e os materiais (versões, esboços, notas) que rodeiam textos já publicados […] tal como se oferece ao leitor, este volume afigura-se uma peça importantíssima do sistema pessoano, porque se trata da produção teórica do mais prolixo, elaborado e diversificado, nesse domínio, dos heterónimos de Fernando Pessoa. Encontramos aqui textos de intervenção estético-literária, política e social; textos de estética e de teoria literária; textos de polémica e de compreensão das relações entre os heterónimos; correspondência e projectos. Em suma: Campos irradia em quase todas as direcções da vasta obra pessoana e estabelece um diálogo interno sem o qual não podemos compreender o “drama-em-gente”.»
António Guerreiro, Expresso

Prosa de Álvaro de Campos

de Fernando Pessoa

Propriedade Descrição
ISBN: 9789726172475
Editor: Ática
Data de Lançamento: novembro de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 143 x 202 x 30 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 416
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Outras Formas Literárias
EAN: 9789726172475
Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.
Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.

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